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quinta-feira, 31 de março de 2011

São Tomé e Princípe quer apoio de Angola no sector da saúde

O Governo da República de São Tóme e Príncipe pretende estabelecer um acordo com as autoridades angolanas, que visa  tratar, em Angola, cidadãos saotomenses com problemas renais e que necessitam de hemodiálise.
Segundo o ministro da Saúde, José Van-Dúnem, após uma audiência hoje, em Luanda, com a sua homóloga de São Tóme, Ângela da Costa Pinheiro, "o apelo deste país irmão deve-se ao facto de São Tomé carecer de serviços de hemodiálise para tratar doentes com insuficiencias renais".

De acordo com o responsável, o apelo de São Tóme estende-se também à formação de técnicos, nomeadamente parteiras, enfermeiros e médicos.

Assim, a ministra santomense convidou o seu homólogo angolano a visitar o seu país para melhor aprofundar as áreas de  intervenção e traçar estratégias de cooperação bilateral.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mais especialistas vietnamitas para controlo de doenças no país

Cooperação
O ministro vietnamita da Educação e Formação, Pham Vu Luan, disse hoje, quarta-feira, em Luanda, que o seu Governo está  disponível para o envio de mais  especialistas no domínio da saúde em Angola, para  contribuírem na prevenção e combate de diversas doenças.

Pham Vu Luan, que  foi  recebido pelo ministro da Saúde, José  Van-Dúnem,  sem avançar números, referiu que os especialistas poderão reforçar  os trabalhos de prevenção da malária,  VIH/Sida e  outras doenças, com base em  trabalhos bem sucedidos implementados no Vietname e não só.

O ministro vietnamita da Educação,  que  reiterou durante o encontro o alargamento  da  cooperação  com Angola em  vários  domínios,  na  base de vantagens recíprocas, falou ainda da intenção do seu país ajudar na abertura de centros de apicultura  e  de medicina  tradicional.

“Podemos  mandar  especialistas para  trabalhar em Angola  tão logo forem criados os  centros, e enviarmos  também especialistas angolanos  com vista a serem  formados  no nosso país na área de apicultura  e medicina  tradicional”, garantiu o ministro vietnamita.

Tendo em conta  o clima  favorável de Angola,  acrescentou, vão  procurar  também  plantar várias  espécies para o tratamento de 
doenças, como  drogas para o  combate da  malária.

Acrescentou que o seu país também tem boas experiências  no que diz respeito à  desintoxicação, uma  acção que está a ser
implementada  no Camboja.

No  quadro desta intenção,  o ministro angolano da Saúde, José Van-Dúnem,  foi convidado a visitar  o Vietname,   onde poderá 
trocar experiências com  responsáveis do  Ministério da Saúde  daquele país, para posteriormente  porêm  em práticas as  acções
de forma acelerada.

Na ocasião, o ministro da Saúde, José Van-Dúnem, considerou que a  V sessão da Comissão Bilateral entre Angola e o Vietname,
ser um bom indicador para  a expansão da  cooperação entre os  países no domínio da saúde e não só.


“Estamos num processo de aceleração em termos  de construção e reconstrução de hospitais e há necessidades de serem  postos  a  funcionar em condições e, para isso,  precisamos  do apoio dos nossos amigos  que têm  experiência  em vários domínios  da saúde”.

O ministro vietnamita da Educação e Formação, Pham Vu Luan, e sua  delegação  encontram-se em  Angola  desde  terça-feira.

A cada segundo morrem 8 crianças africanas por falta de apoios

Anúncio da OMS

A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa, em Março do ano passado, um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.
Fonte: África doente

A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.

«Anualmente ocorrem 4,4 milhões de óbitos de crianças. A maior parte devido a doenças para as quais já existe métodos de prevenção e tratamento», lembrou Luís Sambo, Director Regional para África da Organização Mundial de Saúde (OMS) durante um encontro realizado hoje no Pavilhão Atlântico, a propósito da Cimeira UE/África.

A elevada taxa de mortalidade infantil e materna é uma das grandes preocupações dos governos africanos que se comprometeram em reduzir este fenómeno até 2015. Milhões de africanos morrem diariamente «vítimas de situações evitáveis e para as quais há muito existe tratamento». Por isso, o responsável da OMS defendeu hoje ser «urgente aumentar os recursos financeiros e humanos que permitam aumentar a cobertura da prestação de serviços de saúde».

Luís Sambo diz ser necessário «multiplicar 30 vezes mais os esforços» para reduzir a mortalidade infantil, que representa a morte de 12 mil crianças por dia, sendo que mais de metade é provocada por má nutrição. Mesmo atingindo a meta que define 60 óbitos infantis, a mortalidade infantil africana continuará muito acima dos valores europeus. Em Portugal, por exemplo, morrem 3,3 crianças por cada mil. No que toca à mortalidade materna apenas uma «mãe» num universo de 100 mil perde a vida.

Em todo o mundo morrem 910 mulheres por cada 100 mil, sendo que quase metade destes casos são registados no continente africano. A morte de mulheres grávidas ou que tiveram uma criança representa a segunda causa de mortalidade feminina entre as africanas dos 15 aos 49 anos, devido ao deficiente atendimento pré-natal, prestado durante o parto e no pós-parto.

Ao contrário do caso da mortalidade infantil, que registou um ligeiro decréscimo, a mortalidade materna em África tem vindo a agravar-se: «Em 1990 havia 870 óbitos, em 2005 agravou-se para 910, mas o objectivo para 2015 é atingir as 228 mortes por cem mil», lembrou. Outro dos pontos focados na reunião foi o aumento de novos casos de pessoas infectadas com o vírus HIV/Sida: «Registam-se 2,5 milhões de novos casos em todo o mundo e só em África há 1,7 milhões de novos casos de pessoas infectadas».

Numa sala do Pavilhão Atlântico cerca de uma dezena de responsáveis pela saúde de vários países africanos reuniram-se com o ministro da Saúde português, Correia de Campos, para debater a situação africana num encontro realizado no âmbito da Cimeira UE/Africa.



Legalização da faculdade de medicina vai incentivar mais cursos em ciências médicas

O director provincial de saúde de Benguela, Dr. Valentino Aurélio Caliengue, disse em exclusivo ao UM, que a legalização da faculdade de medicina será um grande trampolin no relançamento da formação.
Segundo o Valentino Caliengue, há um grande esforço junto da Secretaria de Estado para o Ensino Superior e da área de pós-graduação do Ministério da Saúde junto com a Ordem dos Médicos de Angola, prestar um serviço de advocacia para a legalização e institucionalização da pós-graduação em Benguela.
Para ele, na área de oftamologia, cirurgia, ortopedia já é possível começar durante o ano em curso.
“E nós não queríamos limitar só a esta especialidade, queremos alargar para mais, desde que a Secretaria de Estado para o ensino Superior nos permita e o aconselhamento do ministério da saúde esteja virado para essa vertente”, sustentou.
De acordo com o médico, o país nunca se retratou na formação de médicos só para uma especialidade.
“Desde o surgimento da Universidade Agostinho Neto, criaram o angolano com a capacidade de resposta generalizada, por isso formamos clínicos gerais que podem segurar crianças, que podem suturar abdómen, nestas áreas todas”.
Esta vertente direccionada, acrescenta, acho que será melhor enquadrada quando de facto o preenchimento do que é mínimo para os cuidados de saúde ser extensivo a toda região, aí sim vamos caprichar como fazem os outros.

País detectou mais de 17 mil casos de VIH em 2010



Dezassete mil duzentos e oitenta e sete casos de VIH/Sida foram registados em todo país em 2010, informou nesta terça-feira, em Luanda, a directora geral do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, Dulcelina Serrano.
Fonte: Angop

A responsável referiu que o número acima citado foi obtido depois da realização de 342.931 testes.

Fez saber ainda que, em Luanda foram diagnosticados de Janeiro a Setembro do ano passado, 8.270 casos de VIH/Sida, num universo de 75.632 testados.

Estão em acompanhamento, a nível nacional desde 2004, 68.855 pacientes, onde cerca de 32.992 estão a fazer o tratamento.

Segundo Dulcelina Serrano, estão ainda a ser acompanhadas 497 crianças com a patologia, e desta feita 147 estão sobre medicação.
Por fim, avançou que foram alistados em grávidas, 1.374 casos positivos, e 959 de prevenção vertical.

Tratamento da lepra exige formação de técnicos, diz responsável

A presidente da Associação para Reintegração de Pessoas Atingidas pela Lepra (ARPAL), Natália Isabel da Graça Marçal, solicitou hoje (quarta-feira), em Luanda, ao Ministério da Saúde que reforce a formação de técnicos para o tratamento das pessoas infectadas pela lepra.

Fonte: Angop
Natália Marçal disse que apesar de existir medicamento, os técnicos são ainda insuficientes principalmente no dispensário anti-tuberculose e lepra, que é o hospital de referência.


"Actualmente temos poucos técnicos a atender no dispensário, que não se justifica pelo número de doentes que acorrem ao local. Os outros centros de saúde também atendem casos de lepra, mas grande número dos doentes preferem o dispensário", frisou.


Para ultrapassar a situação, salientou, é necessário reforçar o trabalho de sensibilização nas comunidades para que as pessoas percam o medo e deixem de tratar os doentes de forma diferente.


Referiu que a ajuda que associação tem prestado aos doentes das ex-leprosarias da Funda, Camudabala e Dundo, tem permitido a reintegração dos mesmos na sociedade após cura.


Realçou que desde a entrada em acção da sua organização (2004) os doentes de lepra  têm tido outra visão, mais autoestima e grande parte deles apostou na agricultura como actividade para a sua reintegração na sociedade.


A ARPAL fundada a 7 de Maio de 2004 tem como objectivo a defesa, promoção dos direitos e interesses sociais, económicos, culturais, morais, profissionais das pessoas atingidas pela lepra, sejam ou não membros da associação de forma a resgatar a sua cidadania, objectivando a sua completa reintegração na sociedade.


Para a concretização das iniciativas têm contado com os apoios da Solidariedade Evangeliza Angola-Suiça (SOLE), Missão de Lepra Americana (ALM), Integração de Desenvolvimento de Pessoas Atingidas pela Lepra (IDEA), World Vision e a Missão Inglesa de Lepra (TLM).


Actualmente a agremiação conta com 64 membros, sendo 50 saidos da ex-leprosaria da Funda e 14 outros de várias zonas de Luanda.

terça-feira, 29 de março de 2011

Formação em escala no Centro oftamológico de Benguela


O director provincial de saúde de Benguela, Valentino Kaliengue, disse que no presente ano a projecção para 2011 estará virada na formação em escala no centro oftamológico.
De acordo com o titular da pasta da saúde os enfermeiros serão formados e os médicos poderão estar em regime internato para especialização em oftamologia através de concurso público. Segundo o seu diapasão o único centro, a nível do país, responsabilizado a formar oftamologistas de todo país, “este é o carácter internacional que é exibido pelo centro oftamológico”, sustenta.
Segundo o responsável, neste momento, Benguela tem já temos um interno que está a fazer especialidade de oftamologia.
O Centro Oftamológico foi inaugurado a 15 de Agosto de 2008, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, aquando da sua visita à província de Benguela.

Extensão de serviços possibilita maior captação da tuberculose

O director provincial de Saúde de Benguela, Dr. Valentino Kaliengue, disse recentemente, em exclusivo ao UM que Benguela tem maior captura de casos de tuberculose devido a existência dos serviços a nível da província.
Segundo o responsável, “não podemos dizer que a província tem muita tuberculose, mas sim que estão criadas as condições em todos os municípios para que se possa fazer o diagnostico, então há maior captação desses casos, realçou.
Valentino Kaliengue, sublinhou igualmente que o mesmo acontece com o caso do VIH-SIDA, “estenderam-se os serviços para a captação e regista-se mais”.
Benguela não esta a parte do país, faz parte de um bloco de uma nação que é Angola, todos os que se dedicarem para a pesquisa, para servir o povo vão saber que estado se encontra, de facto, o povo, realçou acrescentando.
O médico defende que depois de diagnosticada o mais importante é saber como inverter a situação.
“Daí que os nossos planos anuais com os das administrações municipais, estamos a dar maior enfoque na diminuição da pobreza”, enfatizou.
Em No ano de 2010 foram registados 9.569 casos de tuberculose na província de Benguela, contra os 10.679 de 2009.

Registados mais de 45 mil casos de tuberculose em 2010

Números subiram em relação ao período anterior


A República de Angola registou acima de 45 mil casos de tuberculose em 2010, mais três mil casos em relação a 2009 em que foram notificados mais de 42 mil casos da doença.   

O médico do Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose e Lepra da Direcção de Saúde Pública do Ministério da Saúde, Celestino Teixeira referiu que a tendência actual em Angola é para o aumento de casos da doença.

Celestino Teixeira disse que em 2009, foram registados 42.686 casos de tuberculose, enquanto no ano passado os números de casos ficaram acima  dos 45 mil.  

O especialista adiantou que o aumento de casos tem haver com a melhoria e a expansão dos serviços prestados em relação a tuberculose em todas as unidades do país.

"Estão a ser abertas novas unidades para diagnóstico e tratamento da doença e a expansão destes serviços, conduz naturalmente a uma melhor detenção e o aumento de números de casos", especificou.

De acordo com Celestino Teixeira, a estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS), adoptada pelo governo angolano, é lutar para a redução de casos para que até  2015 se diminua para 50 porcento o número de doentes.

Afirmou que nas comunidades nem todos os casos são detectados, pois existem situações que escapam dos serviços por várias razões, com destaque para a informação, assim como o facto de muitos doentes não se apresentarem as unidades de saúde.

"Ainda existem zonas do país onde a informação sobre a tuberculose não chega e as pessoas voluntariamente não se apresentam aos serviços e a norma do programa não é a busca ou detenção activa de casos, situação que dificulta o seu registo", explicou.

Em função da situação, prosseguiu o médico, preocupação é divulgar  informações sobre a tuberculose, no sentido das pessoas terem conhecimentos e possam acorrer voluntariamente as unidades de saúde, quer os pacientes tenham os sinais e sintomas da doença, quer as pessoas que convivem com os doentes.

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo mycobacterium tuberculose ou bacilo de Koch, nome dado em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882.

Outras espécies micobactérias, como as Mycobacterium bovis, M.africanum e M.microti também podem causar esta doença, que afecta principalmente os pulmões, os rins, órgãos genitais, intestino delgado e os ossos.  

A transmissão é directa e ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contactos prolongados em ambientes fechados e pouca ventilação.

Dulcelina Serrano exorta população a aderir a testagem voluntária para conhecer estado serológico

 


A directora-Geral do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, Dulcelina Serrano, exortou hoje, terça-feira, em Luanda a toda a população a fazerem os testes de Vih/Sida com regularidade, por formas a conhecerem o seu estado serológico.

Fonte:Angop
Sobre os casos de VIH/SIDA no país, Dulcelina Serrano, fez saber ser uma área muito sensível, porque mexe demasiado com a vida individual de cada cidadão, destacando a sua importância na intervenção precoce dos casos positivos.

“Para que as pessoas não contraiam a doença, tem de haver responsabilidade individual, apesar que esta mudança de comportamento não acontece em pouco tempo, porque são valores que se adquirem ao longo da vida e que são transmitidos de pai para filhos e então não é um exercício cujo resultado se possa alcançar em pouco tempo”, disse.

Segundo a directora, actualmente verifica-se uma grande procura de preservativos, salientando que isto remete-lhe a pensar que efectivamente há uma maior consciencialização e responsabilização perante o sexo não protegido, quando não se tem confiança e não se conhece o estado serológico do parceiro.

“Deve haver uma intervenção conjunta não só do Ministério da Saúde, mas também da Educação e das próprias famílias para se manter um diálogo mais aberto sem tabus, fazendo-os conhecer o seu próprio corpo, sem omitir a necessidade de falar do sexo, porque existe uma epidemia e a principal via de transmissão é sexual”, aconselhou.
Disse acreditar que com empenho de todos, quer a nível individual como colectivo ou institucional se poderá promover, com maior facilidade a mudança de comportamento para as relações sexuais de risco.
Explicou terem uma maior oferta de serviços disponíveis à população, quer para tratar como para fazer os diagnósticos.

Avançou que há sensivelmente quatro anos, tinha-se uma média de 20 a 30 serviços, mais actualmente têm mais de 100 serviços na qual oferecem aconselhamentos e testagem, afirmando que com um grande número de tarefas implementadas a nível nacional, existirá uma maior mobilização para que as pessoas conheçam a sua condição serológica e adiram as unidades de saúde para acompanhamento médico.

Falou estar-se a inquerir que, a ocorrência de novas infecções não tem estado a aumentar, mas sim a identificação dos casos positivos em estado já avançado da doença.

Direcção de Saúde aposta na formação de quadros


O coordenador provincial do programa de luta contra a tuberculose, Manuel Domingos Jacob afirmou nesta segunda-feira, no município da Ganda, província de Benguela que, o seu sector continuará a apostar no presente ano, na formação de quadros, visando a redução da doença na província.

Segundo o responsável, outra estratégia para reduzir o índice da doença na província, consistirá no aumento de acções de sensibilização para disseminar informações à população sobre a doença e melhoramento do saneamento básico.

Manuel Jacob afirmou que, o abandono de alguns doentes ao tratamento, está a criar uma resistência da doença, o que constitui um perigo para os seus familiares, que correm risco de serem contaminados.

Avançou que, durante o ano transacto, o sector registou 9.569 casos contra os 10.679 de 2009. Desta cifra, 3,7 porcento resultaram em mortes, enquanto 80 por cento tiveram melhoria no seu tratamento.

Garantiu que, nos nove municípios da província estão implantadas unidades de tratamento da doença de tuberculose, particularizando a Ganda com dois centros (na sede municipal e comuna da Ebanga).

Apelou à sociedade a reflectir sobre a tuberculose, uma vez que, com as novas descobertas da multi-droga e terapia já é possível a sua cura, bastando cumprir os conselhos técnicos dos profissionais da saúde.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Manuel Jacob apela doentes de tuberculose a cumprirem com tratamento

O coordenador provincial do Programa de Luta Contra a Tuberculose na província de Benguela, Manuel Domingos Jacob, apelou hoje (segunda-feira) aos doentes com tuberculose no sentido de cumprirem com o tratamento médico, cujo abandono pode causar sérios problemas à saúde.
Em declarações à Angop, o responsável admitiu a existência de pacientes que   abandonam  a medicação   depois de    registarem uma relativa melhoria, uma situação que tem causado o retorno de muitos às unidades sanitárias afins.
Sem avançar dados referentes a este ano, Manuel Domingos Jacob disse que, apesar do número controlado, a situação epidemiológica da tuberculose na província é quase estacionária.
Em 2010, foram registados na província nove mil e 569 casos contra os 10.679 notificados em 2009, observando-se desta feita uma redução.
De 2009 até o momento, morreram de tuberculose 268 pessoas, o que corresponde a 3,7 porcento de pessoas notificadas.
O município de Benguela em 2010 notificou 3.900 casos, seguido do Lobito com 129 doentes, localidades que possuem mais centros de diagnósticos.
“Em termos de dados estatísticos, depois da província de Luanda segue-se a de Benguela, com maior número de casos da doença”, considerou o responsável.
A doença naquela região do país afecta a faixa etária dos 15 aos 45 anos, por ser a mais activa, devido ao esforço físico do trabalho e pelo facto de muitos deles fazerem o uso excessivo de bebidas alcoólicas, cigarro e uma alimentação inadequada.
 No quadro da estratégia de redução da doença na província, o responsável referiu que esforços continuam a ser empreendidos, como visitas domiciliares constantes a certos doentes em tratamento ambulatório, para encorajá-los a aderirem ao tratamento.

Notificados 317 casos de tuberculose em três meses

Trezentos e 17 novos casos de tuberculose foram diagnosticados de Janeiro a 26 do mês em curso, pelo dispensário anti-tuberculose de Benguela.
Fonte: Angop
De acordo com o responsável da instituição, Vasco Domingos Tchambasuku, que não revelou dados comparativos em relação ao mesmo período do ano passado, a faixa etária mais atingida é dos 15 aos 45 anos de idade.

Revelou que a aderência da população ao centro de tratamento é maior devido à  sensibilização e mobilização da população para aderir ao tratamento.

Segundo Vasco Domingos ainda há pessoas que padecem da doença ou sintomas compatíveis com a tuberculose e não procuram os locais apropriados para o tratamento, o que preocupa a instituição.

Tuberculose é uma doença difícil de se curar, mas tem cura dependendo do próprio doente, porque os profissionais de saúde vão dando medicamentos e aconselhamento, facto diferente aos anos anteriores em que as pessoas temiam e os familiares até abandonavam os pacientes.

Apelou a todos aqueles que tiverem sintomas da doença, como tosse com mais de três semanas, febres com um predomínio vespertino provocando transpirações e emagrecimentos progressivo, a dirigir-se ao posto mais próximo da sua residência.

Vasco Domingos, garantiu de que há medicamentos suficientes para o tratamento da primeira e segunda fase da doença.

Durante o ano de 2010 foram registados 9.569 casos de tuberculose na província de Benguela, contra os 10.679 de 2009.

domingo, 27 de março de 2011

Governo traça políticas para a redução da mortalidade materno-infantil

A redução da mortalidade materno/infantil e o combate contra as grandes endemias estão entre as prioridades traçadas no programa geral do Governo angolano, informou sexta-feira, em Luanda, o vice-ministro da Saúde, Carlos Masseca.

Ao intervir no 1º Encontro Nacional entre a Sociedade Civil e as Igrejas, o governante referiu que estas prioridades aparecem como meios para atingir os indicadores traçados pelo Executivo.

Para o alcance dos indicadores previstos no programa, disse ser fundamental que os serviços de saúde funcionem cada vez mais próximos da população e que os beneficiários tenham uma participação activa no processo.
Afirmou que para atingir as metas previstas pelo Governo, fundamentalmente as que têm a ver com a redução da mortalidade materna e infantil, torna-se fundamental que cada comunidade transporte os dados municipais para a realidade nacional.

“A redução da mortalidade de um município deve ser somada aos dos demais para que o somatório final seja o reflexo da realidade do país”, disse.

A realização do I Encontro Nacional entre a Sociedade Civil e as Igrejas é uma iniciativa do Governo angolano e visa buscar contribuições para a implementação do Programa Municipal Integrado de Combate à Pobreza.

Vice-ministro da saúde alerta contra doenças degenerativas

O vice-ministro da Saúde, Carlos Masseca, alertou hoje (sexta-feira), em Luanda, o surgimento no país de doenças degenerativas, entre as quais  a hipertensão e diabete, além do excessivo consumo de bebidas alcoólicas e a obesidade como factores de risco para o seu aparecimento.

De acordo com Carlos Masseca, que falava no I Encontro Nacional entre a Sociedade Civil e as Igrejas, para prevenir essas doenças é fundamental que cada município, ao avaliar os problemas de saúde, tenham em conta a sua realidade.

Ainda na senda da prevenção, destacou a necessidade da vacinação como um elemento fundamental no combate à doença.

Para combater essas endemias, disse estar à disposição de cada um dos municípios do país o valor de 191 milhões de kwanzas que serão aplicados para a resolução dos problemas de saúde nestes circunscrições.   
  
A realização do I Encontro Nacional entre a Sociedade Civil e as Igrejas é uma iniciativa do Governo angolano e visa buscar contribuições para a implementação do Programa Municipal Integrado de Combate à Pobreza.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Empossados 32 responsáveis da saúde



A Direcção provincial de Saúde de Benguela, empossou, esta quarta-feira 23/03, trinta e dois novos responsáveis dos hospitais e repartições municipais, a cerimónia teve lugar na sala de reuniões do Hospital Central de Benguela, acto presidido pelo director provincial Dr. Valentino Caliengue.

Tomaram posse quatro membros do hospital central e do município do Chongoroi, respectivamente. Cinco membros do hospital municipal de Benguela e igual número para as repartições municipais de Benguela e Caimbambo. Para os municípios da Ganda, Lobito e Baía-farta tomaram posse um de cada. Já as repartições municipais do Balombo e Bocoio tomaram posse três, respectivamente.

No final da contenda, o presidente do conselho fiscal do HCB, Dr. Adriano Kachiembe, realçou que os membros ora empossados vão catapultar uma maior dinâmica de trabalho.
De acordo com o responsável o funcionário de saúde não pode trabalhar 24 horas, por causar doença e fadiga.
“Um técnico de saúde trabalhando cansado a tendência despachar o paciente, com doença não se brinca”, sublinha.
Dentre os novos responsáveis destacam-se secretários dos hospitais municipais e das repartições municipais de saúde.

Disponíveis 489 vagas no sector da saúde em Benguela

 Aberto concurso público
Quatrocentas e oitenta e nove vagas estão disponíveis para o Concurso público de ingresso e Dois mil e setecentos e trinta e sete para promoção dos funcionários do sector de saúde na província de Benguela anunciou, está quinta-feira, 24/03, o titular da pasta Dr. Valentino Caliengue em exclusivo ao Uhayele M´ombaka.

O responsável que falava no final da cerimónia de tomada de posse de novos responsáveis do sector, que teve lugar na sala de reuniões do hospital central de Benguela, disse que as inscrições tem uma duração de dezanove dias, contando da data do seu anunciou até ao dia 11 de Abril.

Deverão ser feitas em todas as repartições municipais, podendo os candidatos com idade compreendiada entre os 18 e 35 anos de idade, possuir a fotocópia do Bilhete de Identidade, registo criminal, compromisso de honra, fotografias tipo, certificado profissional, Recensseamento militar para cidadãos do sexo masculino, entre outros documentos.
As vagas existentes são para enfermeiros e funcionários administrativos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

24 DE Março Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose


Assinala-se hoje, 24 de Março, o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, instituído em 1982 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares.
Fonte: Angop

 A efeméride tem como objectivo chamar a atenção da sociedade sobre um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, assim como intensificar os esforços no controlo desta doença.
 A tuberculose (TB) foi incluída entre as prioridades da OMS, como parte do objectivo geral – acções para uma vida mais saudável.

 Entre as metas do milénio, prevê-se reduzir à metade a incidência e a mortalidade por tuberculose até 2015 e, como meta de longo prazo, eliminar a TB como problema de saúde pública até o ano 2050.

Para conseguir esse impacto na tuberculose, é preciso construir as parcerias entre os governos, as organizações da sociedade civil e toda a população.

 De acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS)2010, publicado em Novembro de 2010, a luta contra a tuberculose no mundo tem alcançado verdadeiros progressos desde 1995.

Durante este período, 41 milhões de pessoas foram curadas, mas apesar deste sucesso, persistem ainda alguns problemas.

A mortalidade associada a esta doença regista ainda valores muito elevados: 1,7 milhão de mortes no ano de 2009, o que representa um total de 4.700 mortes por dia.

“A tuberculose é uma doença intimamente ligada à pobreza e atinge sobretudo os jovens na idade activa. Prova disso é o facto de os países em desenvolvimento, por razões que todos conhecemos, serem os que registam o maior número de vítimas da doença”, lê-se no relatório.

 Segundo o documento da OMS, em 2009 foram detectados 9,4 milhões novos casos da doença, dos quais 3,3 milhões são mulheres e 1,1 milhão são pessoas que vivem simultaneamente com o VIH/SIDA.

As 380.000 vítimas femininas no ano de 2009, fazem da tuberculose a maior causa de morte das mulheres entre os 15 e os 44 anos de idade.
Apesar dos números elevados, o estudo da OMS sublinha que a taxa de mortalidade associada à tuberculose baixou 35% desde 1990, e que o número total de mortes tem também baixado.

 As principais razões apontadas para o alcance destes resultados são: a implementação de tratamentos de curta duração, por iniciativa da OMS desde o ano de 1995; e o programa “Stop a tuberculose”, implementado a partir de 2006.

No quadro deste programa, a OMS tem vindo a pôr em prática políticas, estratégias e normas de saúde, que encorajam os esforços feitos pelos Estados na luta contra a doença, avaliando os progressos realizados, as necessidades de financiamento e o impacto de programas nacionais, e apoiando a pesquisa e as actividades de sensibilização junto das populações.

O programa “Stop a tuberculose” reforçou nestes últimos anos a “Parceria Stop a tuberculose”, uma rede com mais de mil parceiros de todo o mundo, reunindo governos, organizações regionais, ONGs, doadores públicos e privados, centros de cuidados e investigação e ainda indivíduos implicados no combate contra à doença.

 “Os resultados apresentados no relatório de 2010 confirmam que o trabalho desenvolvido pela OMS, no sentido de promover boas práticas, aliado com o financiamento adequado e com o compromisso dos governos, é possível inverter a situação”, segundo o Director do Departamento da luta contra a doença na OMS, Mário Raviglione, na altura da publicação do relatório.

A luta contra a tuberculose integra um dos oito (8) Objectivos do desenvolvimento do Milénio (ODM). Até 2015, os Estados comprometeram-se a travar a propagação da tuberculose, a inverter a tendência de incidência da doença e reduzir a prevalência e a morte em 50%, em relação aos dados de 1990.

No relatório de 2010, a OMS sublinha que a taxa de incidência a nível mundial está em queda, com excepção do Sudeste Asiático, onde a taxa se mantém estável. “Se mantivermos esta tendência (redução da taxa de mortalidade associada à doença), poderemos atingir o ODM e a meta de redução de 50% até 2015”, conclui a organização.

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