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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vários factores favorecem as doenças infecciosas

A emergência de novas doenças e o regresso de doenças antigas são favorecidos por factores de ordem social, tecnológico e ambiental, afirmou terça-feira, em Luanda, o consultor do centro de formação da organização internacional de trabalho, Luís Carlos Rocha.

Ao apresentar o tema “Riscos Emergentes e Novos Modelos de prevenção” no workshop sobre "Novos Desáfios da Segurança e Saúde no Trabalho", promovido pelo Mapess, lamentou que as doenças infecciosas constituem uma ameaça para a saúde pública em todo mundo, independentemente do grau de desenvolvimento socioeconómico de cada país.

Segundo Luís Carlos Rocha, o exame da cadeia epidemiológica, ou de transmissão é um instrumento essencial para avaliar os riscos biológicos no local de trabalho.

“Essas doenças infecciosas podem tornar-se uma pandemia, que pode ser definida como um surto de uma doença infecciosa, dentro das empresas”, frisou.

O encontro, que encerra quinta-feira, tem como objectivo assegurar a participação dos parceiros sociais no cumprimento dos principais objectivos e desafios da segurança e saúde no trabalho e a troca de experiências com especialistas de diversos ramos de actividade.

O workshop visa igualmente possibilitar a adopção de métodos e matérias mais eficazes no domínio da segurança e saúde no trabalho.

População aconselhada a aderir à testagem voluntária

A directora do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, Dulcelina Serrano, aconselhou hoje, sexta-feira, em Luanda, a população a aderir aos testes de Vih/Sida, por forma a conhecer o seu estado serológico.

Dulcelina Serrano fez saber que esta acção é muito sensível, porque mexe demasiado com a vida individual de cada cidadão, mas torna-se importância para uma intervenção precoce dos casos positivos.

Segundo a directora geral, para que as pessoas não contraiam a doença tem de haver responsabilidade individual, apesar que esta mudança de comportamento não acontece em pouco tempo, porque são valores que se adquirem ao longo da vida e que são transmitidos de pai para filhos, cujo resultado se possa alcançar em pouco tempo.

Deve haver uma intervenção conjunta, não só do Ministério da Saúde mas também da Educação e das próprias famílias para se manter um diálogo mais aberto, sem tabus, fazendo o mais jovem conhecer o seu próprio corpo, sem omitir a necessidade de falar do sexo, porque existe uma epidemia e a principal via de transmissão é a sexual”, aconselhou.

Disse acreditar que com empenho de todos, quer a nível individual quer colectivo ou institucional, se poderá promover com maior facilidade a mudança de comportamento para as relações sexuais de risco.

Explicou terem uma maior oferta de serviços disponíveis à população, quer para tratar quer para fazer os diagnósticos.

Avançou que a sensivelmente quatro anos tinha-se uma média de 20 a 30 serviços, mas actualmente existem mais de 100, na qual oferecem aconselhamento e testagem, afirmando que com um grande número de tarefas implementadas a nível nacional existirá uma maior mobilização para que as pessoas conheçam a sua condição serológica e adiram as unidades de saúde para acompanhamento médico.

Falou que o número de novas infecções não tem estado a aumentar mas sim a identificação dos casos positivos em estado já avançado da doença.

Anaso quer mais diálogo para concertação de ideias sobre VIH/Sida

O secretário executivo da Rede de Associações de Luta contra a Sida (Anaso), António Coelho, defendeu hoje, sexta-feira, em Luanda, a necessidade de se continuar a trabalhar para que haja mais espaços de diálogos para uma melhor concertação de ideias e definição de estratégias para o combate à essa doença.

O responsável disse que em Angola a falta de diálogo, sobretudo de concertação, é uma realidade entre os diferentes actores, e que o mesmo deverá ser permanente entre os profissionais de saúde, famílias, colegas e amigos.

Segundo António Coelho, o problema é de todo o país e não só do Ministério da Saúde e, por isso, é preciso que as acções sejam concertadas e coordenadas, para se conseguir mobilizar mais recursos para o país.

“Todos nós devemos arregaçar as mangas e fazer um esforço no sentido de cada um ao seu nível fazer a sua parte, para que as coisas aconteçam, “disse.

De acordo com ele, o país levou 30 anos para controlar a epidemia, mas se continuar a trabalhar levará menos tempo para o seu combate, porque o momento é agora e cada um deverá ser responsável pelo o seu compromisso.

Avançou que o seu sector tem feito com que mais pessoas adiram aos centros de aconselhamento e testagem voluntária, para o seu conhecimento serológico, e mobilizado as mulheres grávidas a recorrerem ao programa do corte de transmissão vertical, e resgatar os doentes que abandonam a terapia.

Disse que no país verifica-se mais a preocupação das pessoas em adquirir os medicamentos anti-retrovirais do que em realizar acções de prevenção.

“É preciso de facto se repensar nas estratégias e fazer-se com que a prevenção e o tratamento andem de mãos dadas”, concluiu.

A Anaso é uma organização que coordena a resposta comunitária do VIH/Sida em Angola, suportada pelas organizações não governamentais, e controla 278 organizações associadas, sendo uma rede multidisciplinar.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Vice-ministro da Saúde constata desenvolvimento rural na Ganda

O vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseca, avaliou, no fim-de-semana, o grau de implementação do programa integrado de desenvolvimento rural e combate à pobreza, com realce para os domínios da educação, saúde, agricultura, comércio e vias de comunicação.

O responsável manteve um encontro com os membros do Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social, no qual afirmou que esse órgão deve ajudar a administração local na definição das acções que constituem prioridades, bem como na fiscalização do nível de execução dos programas públicos.

Disse ser fundamental que os membros do conselho assumam responsabilidades na base da gestão participativa, através dos seus representantes na comunidade para a resolução dos problemas da população, pois isto reforça o desenvolvimento do sistema democrático.

Incentivou as autoridades a criarem condições para o aumento da produção agrícola, de maneira a diversificação da economia para a auto-suficiência alimentar e a geração de riqueza no seio da população.

Considerou positiva a 1ª fase de implementação dos programas de combate à pobreza, sobretudo no abastecimento de água potável às populações, apontando para a conclusão das obras do sistema de água da comuna da Babaera.

O também coordenador do grupo de acompanhamento da comissão nacional de luta contra a pobreza de Benguela revelou a existência de acções no domínio da Educação, para criar bases para um desenvolvimento sustentável em face do crescimento do município, assim como na recuperação das vias de comunicações e restantes infra-estruturas sociais.

Reconheceu a importância do desenvolvimento agrário, por facilitar o processo de comercialização na cidade dos produtos do campo no sentido de as famílias poderem atingir a segurança alimentar.

Garantiu ainda que o Hospital Municipal da Ganda será reabilitado até ao próximo ano, dentro de um projecto concebido pelo Governo Provincial de Benguela.

De acordo com Carlos Masseca, os cerca de 198 milhões de kwanzas que o Governo colocou à disposição de cada município para a municipalização dos serviços de saúde permitem prestar assistência médica às populações.

Durante a sua estada naquela circunscrição, visitou as obras de construção da escola primária 244, da unidade policial, da residência do comandante comunal da Polícia Nacional na Babaera, da casa de médicos e do Instituto Médio Politécnico.

HOSPITAL MUNICIPAL DOA BENS AO LAR DOS IDOSOS NO VALE DO CAVACO


A Direcção do Hospital municipal de Benguela doou nessa segunda feira 20 de Junho de 2011 uma quantidade de bens diversos entre alimentares e roupa usada no lar do idoso localizado no vale do cavaco.
Maximiano Filipe 
O gesto aconteceu durante a visita realizada pela delegação do referido hospital, em saudação a jornada comemorativa ao 1º aniversário daquela unidade hospitalar que acontece na próxima semana, evento que conta com um vasto programa de actividades ligados a trabalhos de campo, visitas domiciliares e uma atenção específica ao utente virado na prestação de saúde pontual e de qualidade.

A delegação do hospital entregou ao lar, quites compostos por fuba, arroz, açúcar, óleo, sabão, sal, feijão, massa, cobertores, assim como, fizeram a distribuição de mosquiteiros e cobertores a todos os idosos, seguido de um momento de esclarecimentos sobre como devem usar os mosquiteiros e noções básicas de higiene corporal para a melhoria da saúde.

A directora do lar dos idosos, Cecília Muhona, agradeceu o gesto, tendo na ocasião apontado a necessidade de falta de um especialista em fisioterapia no posto médico existente no local para assistir os idosos que se encontram em estado de fraqueza física.

De acordo com a responsável, alguns idosos precisam de acompanhamento terapêuticos no sentido de manter a força física e a resistência, melhorar a vida quotidiana, ampliar a extensão da mobilidade, assim como, preveni-los do surgimento de qualquer doença.

No local a delegação do hospital municipal manifestou total satisfação pelas informações que recebeu sobre o normal funcionamento do posto medico existente no local e pelas condições de serviços diferenciados que o mesmo oferece. Questões ligadas aos apoios que o governo da província tem dado em coordenação com o MINARS e de outras associações filantrópicas, tais como, igrejas, ONGs e pessoas singulares, foram também informadas a delegação visitante.

O lar atende cerca de 68 idosos, assistidos pontualmente por uma equipa técnica da saúde, no sentido de preveni-los do surgimento de qualquer doença, bem como, mate-los sempre saudáveis.

Cecília Muhona, sublinhou que os idosos são também assistidos por um médico especialista em clínica geral para consultas regulares, assim como, possui uma ambulância para evacuação imediata de doente grave para o hospital provincial quando necessário. “Os velhos recebem três refeições ao dia, adicionado de sobremesa e as tardes o lanche”, acrescentou.

 Carolina Massango, de 63 anos de idade, afirmou que” estou bastante satisfeita com o que acabo de receber e não tenho queixas sobre o tratamento que nos é prestado, principalmente, no que tem haver com a saúde e alimentação.

Para a velha Nené Adelaide, que já não se lembra da sua idade, os serviços que os técnicos da saúde tem vindo a prestar a todos os idosos, têm garantindo o aumento da boa disposição e do aspecto físico que facilita recrear ou praticar qualquer actividade interna.

Teresa Sambo, directora administrativa do hospital municipal de Benguela, destacou importante empenho do executivo local que tudo tem feito junto da direcção provincial da saúde para que a assistência de qualidade chegue a todas as localidades da província, bem como, considerou a entrega de mosquiteiros como um gesto que visa prevenir os idosos do paludismo.

Face a preocupação manifestada pela direcção do lar, Teresa Sambo, avançou que a falta de especialista em fisioterapia é um assunto que já tem vindo a merecer atenção especial da direcção provincial da saúde que junto do governo esta a trabalhar na busca de solução satisfatória.

O lar dos idosos foi recentemente reabilitado e apetrechado, tendo sido entregue oficialmente, no presente ano de 2011, pelo ministro da assistência e reinserção social, João Baptista Kussumua ao governo de Benguela.   

A directora do hospital municipal de Benguela é a médica Esmeralda Monteiro, que tem sabido guiar com zelo e dedicação aquela unidade hospitalar.


Hospital Municipal de Benguela funcionará em regime ininterrupto

A directora do Hospital Municipal de Benguela, Teresa Paulo, anunciou, no fim-de-semana, que a unidade sanitária vai, nos próximos dias, começar a funcionar em regime permanente, dada a afluência de pacientes que se regista diariamente.

Em declarações ao Uhayele M´ombaka, a responsável disse que a adopção do funcionamento ininterrupto visa ainda descongestionar o Hospital Geral de Benguela (HGB) e aumentar o leque de serviços prestados aos doentes.

Neste momento, frisou, o Hospital Municipal de Benguela atende pelo menos 600 pacientes por dia das 8 as 13 horas, em regime externo, por isso se pretende apostar na abertura da unidade 24/24 horas.

Referiu que apesar disso, a unidade hospitalar já realizou cinco partos e ensaiou o serviço de piquete do banco de urgência, estando por isso criadas condições para reforçar o funcionamento da unidade.

Para a interlocutora, quando começar a funcionar ininterruptamente, o Hospital Municipal de Benguela vai ter mais capacidade de acudir as dificuldades com que as populações se confrontam na assistência médica.

Aclarou que o empreendimento tem equipamento moderno para exames de ecografia, obstetrícia, raio x e laboratórios de análises clínicas, permitindo assim um atendimento mais eficaz aos pacientes.

Segundo ela, o estabelecimento foi aberto a 28 de Junho de 2010 e encurtou a distância que os habitantes dos bairros “11 de Novembro”, “Viva Paz”, “4 de Abril”, “Seta Nova”, surgidos na zona A, percorriam para chegar ao Hospital Geral de Benguela.

Embora o hospital não tenha orçamento próprio, salientou, possui medicamentos essenciais e suficientes para responder à demanda por parte das populações.

Por outro lado, chamou a atenção das pessoas sobre a necessidade de apostarem na saúde preventiva, através da limpeza das suas casas, para que vivam mais saudáveis e com isso se descongestione os hospitais.

Alertou a população sobre a importância da sua adesão às campanhas de vacinação das crianças e às consultas pré-natais da parte das mulheres grávidas.

Localizado no bairro 70, nos arredores da cidade de Benguela, o hospital municipal em referência conta com 80 funcionários, entre os quais técnicos de saúde.

domingo, 19 de junho de 2011

Anemia Falciforme constitui problema primordial para a saúde pública

A vice-ministra da Saúde, Evelise Frestas, afirmou hoje, domingo, em Luanda, que a Anemia de Células Falciforme constitui um problema de saúde pública em Angola e na região africana em geral, sendo o seu combate uma questão primordial.

Evelise Frestas falava no acto de comemoração de 19 de Junho, Dia Mundial da Anemia Falciforme, por deliberação de 2008 da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizado hoje, no Cine Atlântico.

A executiva salientou ainda que a maioria das complicações e da mortalidade associada a esta doença ocorre em crianças menores de cinco anos, adolescentes e grávidas, pelo que são serviços de pediatria, obstetrícia e hemoterapias que no país acompanham mais intimamente.

“Queremos aqui destacar o centro de apoio ao doente anemia do hospital pediátrico "David Bernardino" e, como parceiro da sociedade civil, a Sociedade Angolana de hemotologia (SAHEMA).

A responsável adiantou que o Ministério da Saúde pauta a sua intervenção no domínio desta patologia pela resolução WHA59.20 da Assembleia das Nações Unidas de 27 de Maio de 2006 e pela estratégia para a Região Africana recentemente adoptada.

Frisou ainda que tal intercessão centra-se num conjunto de ingerência para reduzir a doença: aumento do alerta, prevenção da doença e detecção precoce, incluindo como intervenções, o aumento da acessibilidade e o reforço do sistema e dos cuidados de saúde.

Por fim, felicitou os promotores da iniciativa da sua comemoração, e todos os que, com o seu trabalho voluntário, contribuíram para a
sua organização mobilizando toda a sociedade para este importante problema de saúde que é a anemia falciforme.

Segundo a pediatra do hospital "David Bernardino", Brígida Santos, actualmente são controlados a nível de Luanda cerca de 10 mil doentes de células falciformes.

Disse que os cuidados são predominantemente de prevenção das infecções, desidratação, evitar esforços físicos, salientando que tudo isso desencadeia as crises.

Para a também presidente da Sociedade Angolana de Hematologia (SAEMA), o número acima referido deve-se a  grande informação que as pessoas têm recebido, que faz com que recorram as unidades sanitárias.

“Em função deste grande número de doentes nós temos informado aos pais portadores a possibilidades de terem mais filhos doentes, por formas sensibiliza-los e explica-los sobre os seus perigos sendo a última decisão dos mesmos”, frisou.

De acordo com a nutricionista da clínica multiperfil, Maria Nelma, os pacientes tripanossiticos devem ter uma dieta equilibrada, com os alimentos como macro nutrientes hidratos, proteínas e os micros nutrientes como minerais e vitaminas.

Chamou a atenção aos doentes desta patologia no consumo exagerado do ferro, justificando que o mesmo acelera as crises.

Aconselhou a todos as pessoas doentes de anemia falciforme a procurarem um nutricionista para aprender a balancear a sua alimentação e fortificar o seu organismo.


sábado, 18 de junho de 2011

Hospitais devem ter nível de higiene para ajudar a recuperar doentes

A secretaria-geral adjunta da Organização da Mulher Angolana (OMA), Alice Paulino Chivaca, considerou hoje, em Luanda, essencial que os hospitais tenham um nível de higiene para um ambiente saudável que ajuda o doente a se recuperar rapidamente.

Alice Chivaca teceu tais declarações no final de uma visita ao hospital dos Cajueiros, município do Cazenga, em Luanda, no âmbito das comemorações do Dia da Criança Africana que hoje se assinala (16 de Junho).

A secretaria-geral adjunta da OMA disse de existirem algumas dificuldades manifestadas, porque existe empenho da direcção do hospital em manter a unidade higiénica.

Frisou que o índice populacional deste município é grande e no desempenho da sua actividade a unidade hospitalar tem acolhido doentes de outras regiões.

Segundo a responsável, a capacidade em termos de recursos humanos é inferior a demanda, o que contribui para que haja um elevado número de pacientes a espera na altura das consultas.

Para a redução do volume de atendimento de pacientes que procuram este serviço da unidade hospitalar, Alice Chivaca frisou ser necessário aumentar o número de médicos, enfermeiros e pessoal capacitado para satisfazer a demanda.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Admitidos 360 novos técnicos


O sector da Saúde na província de Benguela admitiu 360 novos funcionários, parte dos mil 324 candidatos inscritos para o último concurso público, cujos resultados foram anunciados no passado dia treze de Junho.

Segundo o chefe da área de Recursos Humanos, Américo dos Santos Mateus, esta cifra aumenta para 174% a cobertura de técnicos de saúde a nível da província, baixando para 129 o défice de enfermeiros.

O responsável acrescentou que os candidatos ora admitidos estão divididos em técnicos de enfermagem, de diagnóstico terapêutico e administrativos.

Américo Mateus informou, por outro lado, que existem enfermeiros a laborar no interior ainda sem subsídio de isolamento. ‘’Este assunto está a ser discutido e, esperamos, a qualquer momento será solucionado o problema’’, garantiu, para mais adiante frisar que estão criadas as condições de trabalho nos centros médicos.

Por isso, apelou, os enfermeiros devem estar comprometidos com um trabalho satisfatório, o que assegura uma boa remuneração. ‘’Assim poderá satisfazer os seus anseios, nomeadamente na assistência da sua família ou na obtenção da casa própria’’, assinalou.

Américo Mateus voltou à carga com as queixas sobre o alegado mau atendimento, realçando que o enfermeiro, à semelhança de profissionais de outras áreas, é um ser imperfeito, também ele susceptível a falhas humanas. ‘’Cabe ao paciente perceber o ambiente hospitalar, normalmente muito agitado’’, reiterou o nosso interlocutor, longe de assinar por baixo do mau atendimento. ‘’Claro que isso não deve acontecer, conforme temos estado a apelar, mas é bom que se tenha em conta o ambiente no trabalho’’, resumiu.

Numa mensagem dirigida a quem não teve êxito neste concurso público, disse que é preciso compreensão, uma vez que outros concursos para admissão de quadros estão a caminho. ‘’Tudo é feito na base das vagas disponíveis’’, concluiu.  


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Jovens aconselhados a envolverem-se em acções sociais


O vice-ministro da Juventude e Desportos, Yaba Pedro, afirmou esta (terça-feira), em Luanda, que os jovens devem ser os mais activos na sua intervenção social de modo a ajudar os mais carenciados, porquanto o futuro de Angola depende do engajamento desta faixa etária.
"Pretendemos, por exemplo, que Angola tenha uma verdadeira rede de jovens dadores de sangue, uma rede promotora da qualidade de vida das nossas famílias e comunidades, por isso, exortamos a todos a abraçarem o apelo humanitário de salvarmos pessoas em todo território nacional", referiu.

Yaba Pedro, que discursava durante o acto central do 14 de Junho, Dia Mundial do Dador de Sangue, disse que um serviço de transfusões de sangue eficaz constitui uma componente vital para qualquer sistema nacional de saúde e contribui para a redução da mortalidade materna infantil.

Ainda no plano da Saúde, o vice-ministro indicou que foi reforçado os meios de medicina nos centros de reabilitação física por forma permitir a reactivação motora dos jovens afectados por incapacidade temporária, tendo acrescentado que se vai implantar postos de saúde nas escolas, de modo a garantir assistência aos estudantes e entre outros reforços.

Ministro da Saúde pede desafio para se aumentar disponibilidade de sangue


O ministro da Saúde José Van-Dúnem disse esta, terça-feira, em Luanda, que deve haver um maior desafio para se aumentar a disponibilidade de sangue nas unidades sanitárias de modo a se reduzir as mortes, sobretudo, em crianças e mulheres em situação de gravidez e parto.
Em declarações à imprensa, no acto central do 14 de Junho, Dia Mundial do Dador de Sangue, o governante referiu que se deve envolver outros representantes da sociedade civil, como ministérios, igrejas, associações, além dos núcleos de dadores de sangue, a aderirem à causa da doação de sangue voluntária.

“É necessário orientar a doação de sangue ao apoio às instituições de saúde que atendem as crianças bem como reactivar as unidades de transfusão de sangue nos municípios para melhorar a qualidade dos serviços prestados à comunidade”, asseverou.  

Para este ano, segundo o ministro, a efeméride homenageia o dador de sangue que tem contribuído para o aumento da doação de sangue voluntária regular não remunerada e aos indivíduos que prestam cuidados de saúde.

A efeméride é comemorada em alusão a uma proposta apresentada à Organização Mundial de Saúde (OMS) pela Federação Internacional das Organizações de Doadores de Sangue (FIODS), em parceria com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho com o apoio da Sociedade Internacional da Transfusão Sanguínea (ISBT).

OMS reitera apoiar os governos dos PALOP para a recolha voluntária de sangue


O oficial da Organização Mundial de Saúde, Ngola Munzala, reiterou esta, terça-feira, em Luanda, que a sua organização, em colaboração com outros parceiros, vai continuar a apoiar os governos dos PALOP na organização de campanhas para a recolha voluntária de sangue e na elaboração de uma política nacional de sangue.

Em declarações à imprensa, no acto central sobre o 14 de Junho, Dia Mundial do Dador de Sangue, o responsável afirmou, sem avançar cifras, que em Angola ainda se observa um número elevado de mortes maternas por hemorragias e também de crianças por falta de sangue.

“Os países africanos apresentam uma taxa anual de colecta de sangue inferior as Necessidades. Isto decorre de várias causas, sendo a principal o medo de doar sangue”, disse o representante da OMS.

Segundo Ngola Muzau, em 58 mil colheitas de sangue feitas em 2010 no país nem dez por cento foram doações voluntárias não remuneradas, o que demonstra que Angola tem de trabalhar para atingir níveis mais aceitáveis.


A efeméride do Dia Mundial do Dador de Sangue é comemorada em alusão a uma proposta apresentada a OMS pela Federação Internacional das Organizações de Doadores de Sangue (FIODS), em parceria com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho com o apoio da  Sociedade Internacional da Transfusão Sanguínea (ISBT).

Responsável apela para voluntarismo na doação de sangue


O chefe de Secção da Hemoterapia do Hospital Geral de Benguela (HGB), Adelino Domingos, apelou hoje, nesta cidade, para o aumento da adesão da população às campanhas destinadas à doação voluntária de sangue a fim de salvar centenas de vidas que carecem de transfusões.

O responsável que falava por ocasião do 14 de Junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, chamou a atenção da população para a necessidade de se participar com motivação e voluntarismo nas campanhas de doação de sangue, sem esperar, entretanto, receber quaisquer ofertas.

A seu ver, torna-se importante a criação de núcleos de doadores de sangue nas escolas e igrejas para influenciar outros segmentos da sociedade a ajudar as pessoas necessitadas.


Referiu que havia em Benguela uma organização não-governamental que apoiava os doadores de sangue voluntários com uma cesta básica, mas o fim do patrocínio fez com que esse movimento desaparecesse.

“Tem sido para nós difícil o dia-a-dia, porque quando não há campanha massiva de doadores os familiares são chamados a assumir a doação de sangue aos pacientes”, salientou, lamentando a situação.

Notou que a situação agrava-se quando as reservas da hemoterapia acabam ou o familiar não possui o sangue compatível ao do paciente.

Neste momento, frisou, a hemoterapia tem disponíveis 50 unidades de sangue para as transfusões, como resultado de uma campanha de doação, da qual participaram estudantes universitários e activistas de uma ongs.

Médico aconselha diagnóstico antecipado do câncer de boca


O cirurgião maxilofacial do Hospital Geral de Benguela (HGB),  Carlos Castilho, alertou segunda-feira sobre a importância de os pacientes efectuarem o mais cedo possível o diagnóstico do câncer de boca, de modo a facilitar o tratamento e a reabilitação das lesões na cavidade oral.
  
O médico estomatologista, que falava ao Uhayele M´ombaka, afirmou que a realização tardia do diagnóstico complica o tratamento, visto que a cura passar pelo exame antecipado e consulta regular ao dentista.
  
Carlos Castilho avançou que nas Urgências do Hospital Geral de Benguela dão entrada, com frequência, de pacientes em estado terminal ou com um quadro clínico que torna difícil a realização de uma operação para tratar das lesões provocadas pelo câncer de boca.

Para o cirurgião maxilofacial, a maioria dos diagnósticos é feito quando a lesão atinge um estado avançado, o que condiciona bastante à recuperação do paciente.


Acrescentou que como em outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce é a melhor arma para reduzir o número de vítimas do câncer de boca, alertando as pessoas a prestarem mais atenção aos sinais de câncer da cavidade bucal, para evitar mortes.

Apontou como sintomas e sinais do câncer em estado avançado o surgimento de úlceras, lesões avermelhadas na boca ou outra região da face, inflamação da cavidade bucal, manchas esbranquiçadas, perda de voz, dificuldade de mastigação e deglutição.

Chamou a atenção das pessoas sobre a necessidade de procurarem imediatamente por assistência médica especializada depois de constatarem algum sinal ou sintoma relacionado com esta patologia da cavidade bucal.

"Torna-se importante que o paciente esteja atento a esses sinais e busque o diagnóstico o mais rápido possível", frisou, ressaltando a importância do tratamento o mais rápido possível para evitar complicações graves.

“Isto não significa que os pacientes que apresentem esses sinais correm o risco de contrair cancro, até porque normalmente só 30 porcento é que apanha a doença”, disse.
  
Aproveitou para apelar a sociedade a encarar a saúde não só como responsabilidade do Governo, dos médicos e dos hospitais, mas como uma preocupação colectiva, daí a necessidade da adopção de cuidados elementares de prevenção.
  
O câncer de boca é uma denominação que inclui o câncer de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca).
  
A cirurgia maxilofacial é a especialidade médico-cirúrgica que se ocupa da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da patologia da cavidade oral, da região craniofacial e de estruturas cervicais relacionadas directa ou indirectamente com as mesmas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sociedade aconselhada a combater anemia falciforme


A  médica pediátrica Brígida Santos realçou hoje, em Luanda, a mudanças de hábitos sociais, bem como a combinação de esforços do Governo e da sociedade civil, tendo em conta o actual quadro da doença falciforme no país.

Segundo a especialista, que teceu tal ponto de vista à Angop, a propagação da patologia impõe uma maior reflexão e atenção de todos.

Diante deste factor, Brígida Santos disse que o país está diante de um grave problema de saúde pública que carece de maior atenção, quer internamente quer a nível da Organização Mundial da Saúde (OMS).
  
A anemia falciforme é uma doença genética, hereditária e incurável que afecta a hemoglobina, fazendo com que os glóbulos vermelhos percam a sua elasticidade, tornando-se rígidos e com formato de foice. Dessa maneira, estes glóbulos agregam-se e obstruem a passagem do sangue nos pequenos vasos em diferentes partes do corpo.
  
Entre os sinais e sintomas destacam-se as dores constantes nos ossos, músculos e articulações, o cansaço e as úlceras (feridas) nas pernas.  

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 300 mil crianças nascem anualmente no mundo com anemia falciforme, enquanto a patologia é a causa de cerca de cinco porcentos das mortes de crianças menores de cinco anos em África.

Luís Sambo defende distribuição equitativa do sangue e seus derivados

O director regional da OMS para África, Luís Gomes Sambo, alertou haver muito a fazer para a distribuição equitativa de sangue em todos os locais onde haja a sua necessidade, apesar dos progressos realizados em muitos países da região Africana.
Essas considerações são de Luís Gomes Sambo foram feitas em alusão ao 14 de Junho, em que se celebra a 7ª edição do Dia mundial do Dador de Sangue, sob o tema «Mais sangue, mais vidas».

"Apesar dos impressionantes progressos realizados em muitos países da nossa Região no que se refere à colheita de sangue e à melhoria da qualidade dos produtos sanguíneos, ainda há muito a fazer relativamente a uma distribuição equitativa em todos os locais onde a necessidade se faz sentir.

"Com efeito, assistimos hoje em dia a uma enorme concentração das estruturas de transfusão e competências técnicas nas grandes cidades, em detrimento das zonas rurais, onde vive a maioria das populações" - realçou luís Gomes Sambo.

A fim de reduzir substancialmente as mortes de crianças, homens e mulheres cujas vidas são ameaçadas por uma hemorragia ou uma anemia grave e para salvar mais vidas, tal como determina o tema deste dia, devemos tomar medidas vigorosas e adaptadas não apenas ao aumento da produção, mas também à implementação de sistemas de distribuição funcionais e eficazes.

Para ele, tema escolhido para este ano abrange dois aspectos importantes e complementares: por um lado, a necessidade de recolher mais sangue e, por outro, a necessidade de garantir a sua disponibilidade e o acesso ao maior número de doentes para salvar as suas vidas.

O acesso ao sangue e aos produtos sanguíneos, tão generosamente doados por homens e mulheres ansiosos por salvar vidas em perigo, obriga-nos a redobrar os esforços para conseguirmos dar uma resposta melhor às aspirações das nossas populações.

"Por isso que lanço um apelo aos responsáveis dos serviços de saúde dos nossos países para que coloquem uma tónica especial na sensibilização das populações, de modo a que estas façam doações de sangue voluntárias e altruístas e para a sua mobilização neste sentido, e ainda para reforçar as capacidades humanas e técnicas dos serviços responsáveis pelo recrutamento e fidelização dos dadores de sangue", disse.

Sambo exorta a acelerarem a implementação de estruturas de transfusão capazes de cobrir todo o território nacional e a dotarem-nas dos meios logísticos necessários para aproximar os serviços dos doentes, a fim de garantir uma distribuição rápida do sangue e dos produtos sanguíneos a todas as estruturas sanitárias.

A participação das associações de dadores voluntários de sangue, cuja acção e dinamismo constituem o pilar de todo o sistema de transfusões, é essencial, frisou o director regional, agradecendo uma vez mais, a sua abnegação e o seu contributo inestimável para a melhoria da saúde das nossas populações.

Apelo a todas as mulheres e a todos os homens de boa vontade para que se tornem membros dessas associações, permitindo-lhes assim dinamizar e multiplicar os seus esforços para que amanhã os doentes deixem de morrer nos hospitais por falta de sangue.  

Entretanto, convida igualmente todos os parceiros a aumentarem o seu apoio aos programas nacionais de transfusão de sangue, cujo contributo para a luta contra a propagação do VIH/SIDA e para a redução da mortalidade materno-infantil é inquestionável.

Pela parte que lhe toca, o Escritório Regional da OMS para a África, vai continuar a colocar a sua experiência ao serviço dos países africanos, de forma a ajudá-los a preservar tudo o que foi conquistado e dar apoio à elaboração e implementação de estratégias novas e adaptadas para melhor responder às necessidades dos doentes.

Mundo comemora terça-feira o Dia do Doador de Sangue


O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado todos os anos no dia 14 de Junho com o objectivo de sensibilizar a sociedade para a necessidade de sangue inócuo e seus derivados para transfusões e para a importante contribuição dos doadores voluntários.
    
A efeméride deve-se a uma proposta apresentada a Organização Mundial da Saúde (OMS) pela Federação Internacional das Organizações de Doadores de Sangue (FIODS) em parceria com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho e apoiadas pela Sociedade Internacional da Transfusão Sanguínea (ISBT).
  
A proposta recebeu aceitação por parte da OMS, tendo esta entidade, oficialmente ratificado a posição relativamente a efeméride na última Assembleia Geral, realizada em Maio de 2005, quando os ministros da Saúde de todo o Mundo subscreveram uma declaração unânime de apoio à dádiva de sangue não remunerada.

Assim, foi decidido homenagear o cientista e médico austríaco  Karl Landsteiner, precursor da transfusão sanguínea, que nasceu no dia 14 de Junho de 1868.

Ele descobriu o sistema dos grupos sanguíneos AB0 e abriu as portas à transfusão. Por esta razão, foi premiado com o Nobel da Medicina em 1930.
  
No Dia Mundial do Doador de Sangue, que se comemora este ano sob o lema “Mais sangue, mais vidas”, a comunidade mundial reconhece o papel especial de salvador de vidas dos dadores não remunerados.

Segundo dados estatísticos da OMS, todos os anos, mais de 500 mil mulheres morrem desnecessariamente durante a gravidez ou o parto, das quais 99 porcento ocorrem em países em desenvolvimento.
  
 “Uma perda de sangue grave não tratada pode matar mesmo uma pessoa saudável num espaço de duas horas.
  
O acesso ao sangue seguro pode chegar a evitar um quarto de todas as mortes por falta de sangue”, segundo a OMS.
   
Em Angola, a comemoração da data inclui a realização de visitas de grupos de doadores de sangue à unidades de saúde, actividades desportivas envolvendo profissionais da saúde e dadores voluntários de sangue e actividades de educação para a saúde sobre a importância da dádiva de sangue e o sangue seguro.

Segundo dados do Centro Nacional de Sangue, publicados 2009, Angola necessitava de pelo menos 100 mil doadores voluntários, para satisfazer a procura de sangue nas suas unidades hospitalares.





OMS e Fundação Bill e Melinda Gates identificam áreas de colaboração


A Organização Mundial da Saúde (OMS/África) e a Fundação Bill e Melinda Gates identificaram, em Washington, EUA, as prioridades para uma colaboração adicional, numa tentativa de se coordenar o aumento do apoio aos países da região africana.

Segunda uma nota da OMS chegada hoje, as prioridades foram definidas no âmbito de uma jornada de trabalho de dois dias durante os quais o director regional da OMS, Luís Gomes Sambo, e os responsáveis da Fundação Bill e Melinda Gates, partilharam ainda informações sobre questões de saúde pública de interesse regional.

No final, o director regional da OMS manifestou o seu apreço pelos valores e os princípios que norteiam o programa mundial de saúde da fundação e as necessidades sociais e sanitárias dos pobres e das populações vulneráveis.

As discussões centraram-se na erradicação da poliomielite, melhoria da disponibilização de vacinas e da cobertura vacinal ao nível subnacional, saúde familiar e reprodutiva, reforço das capacidades de regulamentação farmacêutica, prevenção e controlo das doenças transmissíveis.

Os resultados das discussões emanaram dos papéis complementares e dos mandatos das duas organizações nas áreas do financiamento da investigação, da descoberta de novas tecnologias e do seu acesso e aplicação na prestação de cuidados de saúde a um custo acessível.

Durante a reunião com Bill Gates, Luís Gomes Sambo reconheceu as contribuições da fundação para a saúde mundial, sobretudo na área da vacinação e da erradicação da poliomielite na região africana. ”Bill Gates prometeu prosseguir o compromisso da erradicação da poliomielite e de advogar a favor da redução do custo das vacinas”, disse Luís Gomes Sambo.

Para além da visita à Fundação Bill e Melinda Gates, Luís Gomes Sambo visitou e participou em sessões de trabalho com o Banco Mundial, com o Departamento de Serviços Humanos e de Saúde dos Estados Unidos e com a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID). 

Técnicos de saúde capacitados em diagnóstico de malária no Cubal


Quarenta técnicos dos centros de saúde dos municípios de Caimbambo, Cubal, Chongoroi e da Ganda, a sul da cidade de Benguela, concluíram no fim-de-semana uma acção formativa com o tema “Diagnóstico preferencial da malária”, promovida pela CRS em parceria com o Ministério da Saúde.

Durante a formação, que durou cinco dias, os participantes refrescaram conhecimentos em questões relacionadas com a “malária”, “amigdalite”, “gripe” e “hepatite infecciosa”, de modo a melhorar a prestação dos serviços nas unidades sanitárias.

O oficial do Programa de Prevenção da Malária em Benguela, Edgar Bucassa, sublinhou que a formação, financiada pela Agência Americana para o Desenvolvimento (USAID), visou dotar os técnicos de conhecimentos sobre outras doenças que devem ser investigadas, diagnosticadas e tratadas no seio da população.

Segundo o responsável, a formação permitiu avaliar e debater as dúvidas dos técnicos acerca dos sintomas de determinadas doenças, que muitas vezes levava a administração de maneira errónea de anti-palúdicos aos pacientes.

Ressaltou que nessa época de Inverno são frequentes os casos de gripes, cujos sintomas assemelham-se aos da malária, razão pela qual é necessário um bom diagnóstico para que o paciente não tome medicamentos anti-palúdicos em vez de outros de que necessita.

Reconhece, por esta razão, que o encontro foi importante para mudar a atitude dos técnicos dos centros de saúde daqueles municípios e melhorar a sua assistência aos doentes.

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