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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aberta campanha nacional de sensibilização sobre doenças crónicas não transmissíveis

O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, procedeu hoje, em Ndalatando, Kwanza Norte, ao lançamento da campanha nacional de sensibilização sobre doenças crónicas não transmissíveis (DCNT), uma acção do governo angolano que visa, entre outros objectivos, melhorar o conhecimento da prevenção e controlo das mesmas enfermidades.

A campanha, que vai decorrer em todo o país por um período ilimitado, visa ainda dotar os profissionais da saúde de conhecimentos sobre técnicas de prevenção e controlo das doenças, assim como permitir a elaboração de um programa nacional de luta e controlo das DCNT.

Ao intervir no acto de abertura, o ministro José Van Dunem referiu que a campanha serve igualmente para chamar a atenção do peso que as doenças crónicas têm no quadro das doenças no país e sensibilizar os governos provinciais a investirem mais no sector de saúde.

Segundo o governante, é urgente chamar a atenção sobre a responsabilidade que cada cidadão tem na diminuição das doenças crónicas não transmissíveis, visando a redução do peso que as mesmas têm nos gastos dos agregados familiares e no orçamento do estado, mediante práticas de estilos de vida saudáveis, de modos a aumentar a qualidade de vida da população. 

Por sua vez, o governador do Kwanza Norte, Henrique André Júnior, disse que a iniciativa responde a dois grandes desafios do executivo angolano que visam em primeira instância controlar e eliminar o peso das doenças transmissíveis como a malária, tuberculose, tripanossomíases e VIH/SIDA e em segundo lançar as base para de forma organizada e sustentada controlar igualmente o peso das doenças crónicas não transmissíveis, nomeadamente a diabete, hipertensão arterial, cancro, lepra, entre outras.

Estas acções, acrescentou, passam necessariamente pela informação, sensibilização e pela adopção de estilos de vida saudáveis no que toca a alimentação, a prática de exercícios físicos adequados e o combate ao abuso ao alcoolismo e tabagismo.

Para o responsável, isto vai exigir de todos maior atenção e dinamismo nas acções que visam a mudança de comportamento e atitudes que favoreçam o aumento das doenças crónicas não transmissíveis.

Especialista aconselha população a cultivar hábito de medir a tensão arterial


A chefe dos cuidados intensivos da Clínica Multiperfil, Maria Jardim, aconselhou hoje, em Luanda, a sociedade angolana no sentido de medir, com regularidade, a tensão arterial.

 De acordo com a responsável, que falava à Angop durante os cursos de pré-congresso de Ciências de Saúde, que decorre entre 1 e 2 de Novembro, a hipertensão começa a ser uma situação preocupante para a saúde em Angola.
 
Maria Jardim frisou que actualmente a Clínica Multiperfil tem recebido casos de pessoas com 20 anos, padecendo desta moléstia, uma situação que deve merecer uma atenção especial.
  
Segundo a responsável, mesmo as pessoas em idade avançada que já detectaram ser hipertensas necessitam de serem sensibilizadas sobre a importância de dar sequência a medicação prescrita pelos médicos, uma vez que muitas são internadas nas urgências dos hospitais por pararem com as recomendações médicas.

A fonte referiu ser importante que as pessoas comecem a mudar o estilo de vida, através da prática de exercícios físicos, comidas menos gordurosas e com mais verduras. 
 
Maria Jardim associou ainda o consumo do álcool e do tabaco como uma das grandes causas de alteração da pressão arterial, atingindo muitas vezes órgãos importantes do corpo humano.

Referindo-se, por outro lado, aos Cursos de Pré-Congresso, a responsável aplaudiu a iniciativa, visto que conta com a presença de médicos nacionais e internacionais.  

Seropositivas devem apostar na prevenção da transmissão da doença



A coordenadora do programa de prevenção da transmissão vertical do VIH do Instituto de Luta contra o Sida, Ana Maria Pascual, exortou hoje, segunda-feira, em Luanda, a todas as mulheres seropositivas em estado avançado a evitarem engravidar de  forma a prevenir a transmissão da doença e amenizar o sofrimento da criança.

Em declarações à Angop, sob o tema que apresentava no curso pré-congresso, a decorrer hoje sob o lema” prevenção da transmissão vertical do Vih", Ana Maria referiu que como profissional de saúde aconselha-as a acautelar, tendo em conta as desvantagens que esta doença acarreta, adiantando que a  possibilidade de transmissão é de 80 porcento.

Explicou que se uma mulher que já esta na fase do Sida com as imunidades baixas com manifestações clínicas e várias infecções oportunistas, chegar a engravidar as probabilidades de ela não poder criar o seu filho são maiores ou de ter uma gravidez de alto risco.

Segundo a responsável, um dos objectivos do sector de saúde é de melhorar o prognóstico das pessoas com Vih/Sida e prevenir novas infecções e prolongar as vidas das que vivem com a doença.

“ Primeiramente deve ser feito o diagnostico precoce antes de engravidar e se a pessoa for portadora ou não e daí tomar a decisão de fazer ou não o filho, mas se nós não aconselharmos sobre os seus riscos não estaríamos a fazer nada, e analisarmos entre os perigos e o benefícios porque ter filhos e deixar para outrem criar não adianta”, salientou.

De acordo com ela, as probabilidades de uma criança com VIH/Sida não atingir os 5 anos são maiores tendo ainda frequências em ir aos hospitais.

Avançou ainda aquelas mulheres que já têm filhos a aderirem ao planeamento familiar para se prevenirem de outras gravidezes por vezes indesejadas.

A prevenção de transmissão vertical de VIH é o trabalho feito para prevenir que a mãe infectada não transmita ao seu filho.

Por esta razão, foi instalado em diversas unidades de consultas pré-natal, o programa que começa com consulta e testagem e caso seja positiva é enquadrada, começando o seguimento até ao desmame.



Seropositivas devem apostar na prevenção da transmissão da doença

A coordenadora do programa de prevenção da transmissão vertical do VIH do Instituto de Luta contra o Sida, Ana Maria Pascual, exortou hoje, segunda-feira, em Luanda, a todas as mulheres seropositivas em estado avançado a evitarem engravidar de  forma a prevenir a transmissão da doença e amenizar o sofrimento da criança.

Em declarações à Angop, sob o tema que apresentava no curso pré-congresso, a decorrer hoje sob o lema” prevenção da transmissão vertical do Vih", Ana Maria referiu que como profissional de saúde aconselha-as a acautelar, tendo em conta as desvantagens que esta doença acarreta, adiantando que a  possibilidade de transmissão é de 80 porcento.

Explicou que se uma mulher que já esta na fase do Sida com as imunidades baixas com manifestações clínicas e várias infecções oportunistas, chegar a engravidar as probabilidades de ela não poder criar o seu filho são maiores ou de ter uma gravidez de alto risco.

Segundo a responsável, um dos objectivos do sector de saúde é de melhorar o prognóstico das pessoas com Vih/Sida e prevenir novas infecções e prolongar as vidas das que vivem com a doença.


“ Primeiramente deve ser feito o diagnostico precoce antes de engravidar e se a pessoa for portadora ou não e daí tomar a decisão de fazer ou não o filho, mas se nós não aconselharmos sobre os seus riscos não estaríamos a fazer nada, e analisarmos entre os perigos e o benefícios porque ter filhos e deixar para outrem criar não adianta”, salientou.

De acordo com ela, as probabilidades de uma criança com VIH/Sida não atingir os 5 anos são maiores tendo ainda frequências em ir aos hospitais.

Avançou ainda aquelas mulheres que já têm filhos a aderirem ao planeamento familiar para se prevenirem de outras gravidezes por vezes indesejadas.

A prevenção de transmissão vertical de VIH é o trabalho feito para prevenir que a mãe infectada não transmita ao seu filho.

Por esta razão, foi instalado em diversas unidades de consultas pré-natal, o programa que começa com consulta e testagem e caso seja positiva é enquadrada, começando o seguimento até ao desmame.

Recomendada necessidade de se ministrar cursos em hospitais com maior carga horária



Os participantes às segundas jornadas técnico-científicas da faculdade de medicina da Universidade Katyavala Bwila em Benguela, recomendaram a continuidade de se ministrar cursos em hospitais com maior carga horária.

Segundo as recomendações do encontro a que a Angop teve hoje acesso, os presentes reconheceram o alto nível dos especialistas que ministraram os cursos e professores das comunicações.

A manifestação dos estudantes em introduzir o conteúdo dos temas abordados nas disciplinas curriculares, foi outra conclusão das jornadas.

De acordo com a nota, no início das jornadas foi indicado um corpo de júri para premiar a melhor comunicação do livro que foi estendido também para as mesas redondas onde houve participação dos estudantes, bem como um outro jurado para fazer um trabalho na exposição dos posters electrónicos.

As jornadas científicas da faculdade de medicina da Universidade Katyavala Bwila decorreram de 25 a 28 do corrente mês.

Ministraram os temas professores nacionais e estrangeiros e delas participaram 250 estudantes de vários cursos da faculdade.

Inclusão de novas vacinas trará mais progressos a saúde infantil



O director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo, disse hoje, sexta-feira, em Luanda, que a inclusão de novas vacinas no Programa Alargado de Vacinação (PAV), trará mais progressos a saúde infantil em Angola.

Em entrevista exclusiva à Angop, Luís Sambo revelou que com relação a Saúde infantil em Angola, há progressos mais sensíveis do que em relação a saúde materna por exemplo, graças ao Programa Alargado de Vacinação.

“As intervenções para o tratamento de casos de doença nas crianças, e com a perspectivas de incluir no programa alargado de vacinação algumas das novas vacinas, sobretudo contra a pneumonia, a realidade infantil conhecerá ainda mais progressos”, revelou.

Para que isso aconteça, é preciso que a vacinação de rotina aumente em termos de cobertura nacional, informou o director regional da OMS.

De acordo com a fonte, Angola deveria atingir pelo menos 90 porcento de cobertura vacinal, quando neste momento está com uma percentagem de cerca de 60 porcento.

Com relação a mortalidade materna, considerou que “há progressos mas muito lentos, precisamos de fazer muito mais para promover a saúde da mulher e melhorar as condições de atendimento pré-natal e durante o parto”.

A OMS estima que, em 2009, cerca de 3,8 milhões de crianças com menos de cinco anos terão morrido de doenças evitáveis e tratáveis, incluindo pneumonia, diarreia e paludismo.

Daí os esforços da organização para a introdução, no final do ano passado, na região África, de novas vacinas como hepatite B, haemophilus influenzae do tipo b, a pneumocócica conjugada, entre outras.

De acordo com a OMS, os progressos realizados na vacinação estão a contribuir para a redução da mortalidade infantil, no entanto são necessários mais esforços, não apenas para manter os resultados obtidos até ao momento, mas também para melhorar os progressos para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

domingo, 30 de outubro de 2011

Reitor reafirma determinação da UKB no contributo dos objectivos da Nação


O Reitor da Universidade Katyavala Bwila (UKB), Albano Ferreira, reafirmou esta sexta-feira, em Benguela, a determinação da sua instituição no contributo dos objectivos da Nação em matéria de saúde.
  
Albano Ferreira que falava no encerramento das segundas jornadas científicas da Faculdade de Medicina que decorreram de 25 a 28 do mês corrente, disse que a Universidade tem como responsabilidade ensinar, gerar conhecimento e prestar serviços diferenciados a população através de projectos de extensão.

Segundo o responsável as jornadas mostraram a pertinência e a contribuição que esta faculdade de medicina pode dar ao conhecimento da realidade de saúde na região académica.

"Houve trabalho que caracterizaram instituições de saúde como hospital, serviços e programas de saúde e espera-se que o repto seja lançado para uma cobertura maior destas acções", frisou.

Adiantou que o engajamento precoce dos estudantes nas actividades de investigação e extensão significa que a faculdade está comprometida com a condição dos alunos em ter também competências, habilidades, conhecimentos e atitudes ligadas a investigação.
  
O reitor chamou a atenção para a possibilidade de se criar grupos de interesses temáticos que possam dedicar temas pertinentes e relevantes, relacionados com aquilo que são as prioridades de desenvolvimento de saúde no país.
  
Assegurou continuar a colaboração com toda estrutura de saúde da província de Benguela, reforçar a parceria formal e ter uma maior interacção com a direcção da saúde e com todas unidades sanitárias.

Sublinhou que em relação ao atendimento as prioridades nacionais ficou demonstrado que foram apresentados trabalhos pertinentes alinhados com objectivos de desenvolvimento do milénio e do Executivo angolano.
  
Enfatizou o sucesso das jornadas como de aprendizagem o que irá permitir melhorar no futuro, tendo defendido mais ambiçõespara aproximar cada vez mais nos padrões de exigências internacionais da actividade científica.
  
Estiveram presentes no acto de encerramento, o director provincial da saúde, Dias dos Santos, a decana da Faculdade de Medicina, Maria do Rosário Sambo, docentes, discentes e convidados.

sábado, 29 de outubro de 2011

Promovido debate sobre importância do consumo de água potável nas comunidades

Um debate sobre a importância do consumo de água potável nas comunidades foi promovido nesta sexta-feira, em Benguela, pela organização não governamental Twayovoka.

Segundo o responsável do projecto, Viriato Nelson Albino, que falava no encontro, o debate visa contribuir no alargamento do consumo da água potável na província.

Fez saber que a equipa do Twayovoka realizou a dois meses um inquérito para saber se o problema está na informação que não chega às comunidades ou no preço que a empresa de águas estabelece.

"Verificou-se que existe um défice na divulgação dos serviços de água e no preço que a população está disposta a pagar", disse.

Viriato Nelson solicitou das instituições competentes, concretamente a Empresa de Energia e Águas, a desenvolverem mais projectos de água nas comunidades emergentes, porque proporciona vida, paz e desenvolvimento e quando não existe diálogo nesta vertente a população não consegue debater os seus problemas.  

"O Presidente da República apela ao diálogo e convém que as instituições locais do Estado dialoguem mais com a comunidade para que os problemas sejam seleccionados", frisou.

Participaram do encontro membros das comunidades das zonas A e B e convidados.

Benguela com nível de notificação de poliomielite zero, revela OMS

A província de Benguela mantém, a cerca de um ano, o nível de notificação de poliomielite a zero, anunciou hoje, sexta-feira, em Luanda, o director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo.

Esta informação foi prestada à Angop, momentos após o seu regresso a Luanda, depois de ter efectuado uma visita de trabalho de três dias a província de Benguela, onde participou nas II jornadas científicas da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila.

“Em relação ao controle da poliomielite, apraz-me constatar que a província de Benguela, desde há onze meses que não notifica casos de poliomielite, o que quer dizer que se mantém um bom nível de cobertura vacinal e também as actividades de vigilância desenrolam-se normalmente”, revelou.

Para o director regional da OMS o ideal seria que todo o país pudesse, realmente, manter o nível de notificação de poliomielite a zero.

“Em geral, para Angola, a poliomielite está a fazer progressos em termos de redução de número de casos e da melhoria da vigilância, mas infelizmente tivemos a notificação de um caso na província do Uíge e estamos já a tentar conhecer melhor a realidade em termos epidemiológicos, para tomarmos as medidas de contenção e de resolução desse foco”, avançou.

Considerou que existe a possibilidade do caso estar relacionado com a zona fronteiriça com a RDCongo, questão que está merecer já a tenção da organização regional.

A Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila (UKB), afecta a segunda região académica, promoveu de 25 a 28 do mês em curso, em Benguela, as suas IIª jornadas científicas, que visaram a difusão, discussão e análise de produção científica na instituição.

Participaram no evento além do director regional da OMS, o vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseka, o vice-governador de Benguela para a área Política e Social, Eliseu Epalanga, o reitor da UKB, Albano Ferreira, docentes e discentes da Faculdade de Medicina e convidados.

Paludismo é problema importante de saúde pública em África

O paludismo continua a ser um problema importante de saúde pública em África e também em Angola, disse hoje, sexta-feira, em Luanda, o director regional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Luís Gomes Sambo.

Luís Sambo revelou que cerca de 12 países do total de 46 que integram a região africana, conseguiram reduzir a mortalidade e o número de casos de paludismo em cerca de 50 por cento, enquanto outros estão a fazer progressos menos sensíveis.

A Argélia, Botswana, Cabo Verde, Eritreia, Madagáscar, Namíbia, Rwanda, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Swazilândia, Zâmbia e Tanzânia, figuram na lista dos 12 países que registaram uma redução de mais de 50 porcento nos casos e nos óbitos por malária.

Apesar do quadro, considerou que, “de uma forma geral o paludismo tende a ser controlado em África e isso são boas notícias”.

No caso de Angola, informou que o país tem estado a aplicar as recomendações da OMS para o controle da doença. 

“Angola tem investido através do Governo e de parceiros importantes como o Fundo Mundial e a Iniciativa Presidencial Americana contra o paludismo, para reduzir a incidência e a prevalência do paludismo e tem havido progressos, só que de forma desigual, pois há provinciais que fazem mais progressos que outras”, frisou.

A nível mundial, perto de 90 porcento das mortes associadas ao paludismo ocorrem em África, sendo os pobres, crianças, mulheres grávidas, as pessoas que vivem com o VIH/SIDA, as vítimas de conflitos e de catástrofes e viajantes não protegidos os mais vulneráveis. 

Inclusão de novas vacinas trará mais progressos a saúde infantil

O director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo, disse hoje, sexta-feira, em Luanda, que a inclusão de novas vacinas no Programa Alargado de Vacinação (PAV), trará mais progressos a saúde infantil em Angola.

Em entrevista exclusiva à Angop, Luís Sambo revelou que com relação a Saúde infantil em Angola, há progressos mais sensíveis do que em relação a saúde materna por exemplo, graças ao Programa Alargado de Vacinação.

“As intervenções para o tratamento de casos de doença nas crianças, e com a perspectivas de incluir no programa alargado de vacinação algumas das novas vacinas, sobretudo contra a pneumonia, a realidade infantil conhecerá ainda mais progressos”, revelou.

Para que isso aconteça, é preciso que a vacinação de rotina aumente em termos de cobertura nacional, informou o director regional da OMS.

De acordo com a fonte, Angola deveria atingir pelo menos 90 porcento de cobertura vacinal, quando neste momento está com uma percentagem de cerca de 60 porcento.

Com relação a mortalidade materna, considerou que “há progressos mas muito lentos, precisamos de fazer muito mais para promover a saúde da mulher e melhorar as condições de atendimento pré-natal e durante o parto”.

A OMS estima que, em 2009, cerca de 3,8 milhões de crianças com menos de cinco anos terão morrido de doenças evitáveis e tratáveis, incluindo pneumonia, diarreia e paludismo.

Daí os esforços da organização para a introdução, no final do ano passado, na região África, de novas vacinas como hepatite B, haemophilus influenzae do tipo b, a pneumocócica conjugada, entre outras.

De acordo com a OMS, os progressos realizados na vacinação estão a contribuir para a redução da mortalidade infantil, no entanto são necessários mais esforços, não apenas para manter os resultados obtidos até ao momento, mas também para melhorar os progressos para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Director da OMS considera bastante proveitosa visita a Benguela

O director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo, considerou hoje, sexta-feira, em Luanda, bastante proveitosa a visita de trabalho que efectuou a província de Benguela.

Luís Sambo falava à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, momentos após o seu regresso de Benguela, onde participou nas II jornadas científicas da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila, além de ter visitado o hospital geral de Benguela.

“No decorrer da minha visita pude constatar os progressos realizados no domínio da saúde pública, fundamentalmente a luta contra as doenças da infância, a luta contra as doenças relacionadas com a gravidez e com os problemas da mortalidade materna”, informou.

Luís Gomes Sambo disse que foi gratificante constatar também a organização e o aumento da cobertura sanitária na província de Benguela, sobretudo a nível dos municípios.

“Há uma lei que facilita o reforço da administração a nível local, isso também favorece a melhoria dos sistemas de saúde a nível dos municípios, bem como o desempenho dos serviços e há já medidas, mesmo em termos de financiamento das actividade de saúde, a nível dos municípios de forma sistemática”, afirmou.

Ao falar das relações de trabalho entre a instituição que dirige e o Ministério da Saúde, Luís Sambo disse: “São excelentes, trabalhamos em colaboração, temos alguns projectos novos sobretudo no contexto do reforço dos sistemas de saúde ao nível dos municípios, temos ambições e temos planos, mas somos realistas e sabemos que este processo de desenvolvimento sanitário é complexo e leva tempo”, concluiu.

A Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila (UKB), afecta a segunda região académica, promoveu de 25 a 28 do mês em curso, em Benguela, as suas IIª jornadas científicas, que visaram a difusão, discussão e análise de produção científica na instituição.

Temas como a atenção materno infantil, doenças transmissíveis e não transmissíveis e educação médica, a formação integral de recursos humanos, hipertensão arterial na gravidez, avaliação e manuseio do politraumatizado, foram discutidos pelos participantes.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

II jornadas científicas da faculdade de medicina reiteram compromisso na melhoria dos serviços de saúde

Aníbal Kamati, Benguela
A faculdade de medicina realizou nos dias 25 á 28 do mês e ano em curso, II jornadas científicas, cujo lema foi “ educação médica, a saúde pública investigação cientifica: uma tríada em prol da melhoria da qualidade na prestação dos cuidados de saúde”.

De acordo a Decana da faculdade de medicina, Dr.ª Maria do Rosário Bragança Sambo, no seu discurso, fez saber que o objectivo destas jornadas é o reconhecimento da importância da pesquisa bibliográfica médica quer para actualização de conhecimentos, quer para a entidade científica e com isto levou-lhes a organizar os formatos dos conhecimentos para a pesquisa em duas das principais bases de dados de informação biomédica nomeadamente, o HINARI e a PubMed/MEDLINE.

Nesta jornada debruçou-se sobre: a Hipertensão arterial (HTA) na grávida; Abordagem clínica da grávida com hipertensão arterial; Etiomatologia da hipertensão gestacional, Pré-eclâmpsia; eclâmpsia e síndrome de Hellp; Emergência de hipertensivas na grávida; terapeuta hipertensiva na grávida e aleitamento.

Portanto é de facto um problema sério a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais graves em todo mundo até 70% dos eplépsios poderiam ter uma vida normal se forem tratados adequadamente, em África os casos mais comuns são as doenças infecciosas e parasitários, e os problemas causados pelo traumatismo, quando nós fazemos a avaliação da situação a nível comunitário é preciso ter em conta a situação local não esquecer os factores de natureza cultural, conhecer bem os recursos que existem, o nível de instrução e de educação das pessoas, isto é muito importante para saber como fazer a abordagem das pessoas também para arrancar os mitos culturais que vão tendo ao longo do tempo em forma brusca e procurar forma de integrar cuidados intensivos, concluiu.

Banco externo da Ganda com número assustador de doenças infecciosas


O banco externo pertencente ao hospital municipal da Ganda, há cerca de 220 quilómetros de Benguela, regista diariamente 20 à 25 casos de doenças infecciosas, número considerado bastante assustador por parte das autoridades locais.

Graciano Catumbela em Benguela

Os dados foram avançados pelo responsável daquele banco externo João Evangelista Funda que na entrevista ao Uhayele M´ombaka referiu que o centro recebe diariamente 50 a 60 pacientes, dentre os quais as patologias mais frequentes são, as doenças respiratórias agudas, doenças ginecológicas, doenças com infecções urinária, hipertensão arterial, febre tifóide, doenças diarreicas agudas e a malária que nos últimos dias já mereceu o controlo do hospital com actualização de formações aos técnicos o que reduziu a doença.

Dos cinquenta a sessenta pacientes atendidos diariamente 20 a 25 são de doenças infecciosas apesar da realização de palestras por parte de pessoas que padecem com a patologia antes do tratamento, o sexo mais frequente é feminino dos 15 aos 35 anos de idade.
João Evangelista admitiu que o número está na eminência de aumentar nos próximos dias se a juventude não tiver precaução nas suas relações.

As consultas gerais, actualmente são realizadas provisoriamente na policlínica do hospital municipal da Ganda ou simplesmente (Repartição Municipal de Saúde da Ganda) pelo facto de o hospital geral se encontrar em face de reabilitação há mais de 3 meses.

Na repartição municipal trabalha os serviços de pediatria e da maternidade onde são feitas as consultas de ginecologia, maternidade, infecções papoilas, a malária assim  como outras que merecem intervenção clínica.


Na mesma têm sido diagnosticadas doenças com critérios reais de internamento e são enviados na puericultura que também funciona como salas provisórias para internamentos.

Supervisores municipais refrescados em matéria de VIH/SIDA

Aníbal Kamati, Benguela
Catorze Supervisores municipais do programa do Vih/sida, foram refrescados sobre o funcionamento dos livros de registos e elaboração de relatórios, para dar a sequência as metas do milénio no programa provincial de luta contra sida.
Segundo o representante do programa nacional de luta contra a sida, Orlando Martinho Augusto, referiu que o encontro de refrescamento tem como objectivos de melhorar e padronizar o registo sobre os serviços de atendimento aos pacientes com VIH/SIDA (diagnóstico, acompanhamento/ seguimento de sua evolução clínica e tratamento), através do funcionamento dos novos livros de registos em todas as unidades sanitárias com o programa e VIH e SIDA, melhorar a qualidade de informação (Relatório) sobre a situação epidemiológica do VIH/SIDA (diagnóstico, acompanhamento, Tratamento, Abandonos, Óbitos, etc.) a nível de cada município e na província em geral.
Obter dados que permitam monitorar, avaliar, identificar serviços com fragilidades e definir acções e estratégias de intervenção, para de aumentar o nível de capacidade (saber e saber fazer), dos recursos humanos ligados ao programa, através de capacitação, monitoria e monitoria (suporte técnico) sobre o registo e informação (relatórios) em relação aos serviços de atendimento dos pacientes com VIH e SIDA na Unidade sanitária, no município e na província.
O representante ainda acrescentou que os participantes do encontro foram supervisores municipais pelo programa do VIH e SIDA, da Baía-farta, Lobito, Catumbela, Benguela, onde existe quatro livros, no qual o livro um é de aconselhamento e testagem voluntária, o livro segundo de tratamento anti-retroviral, o terceiro é da permissão e transmissão vertical, e por último o quarto livro 4 ligado a co-infecção tuberculosa e VIH/SIDA e os responsáveis pela elaboração dos relatórios mensais, citou.

Sobre o comportamento desumano o representante nacional de luta contra a sida a nível do país apelou aos seus colegas a mudar de comportamento, com vista a ter mais voluntários a aderirem os serviços

Vice-ministro defende actuação das universidades como avaliadores de serviços de saúde

O vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseka, defendeu hoje, quinta-feira, em Benguela, a actuação das universidades de medicina  como verdadeiras avaliadoras nas actividades que se desenvolvem na saúde.

O vice-ministro, que falava nas segundas jornadas científicas da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila que decorre até sexta-feira próxima, disse que as universidades devem actuar como verdadeiras avaliadoras de toda actividade que se desenvolve a nível do serviço nacional de saúde, como forma de haver formação suficiente para a tomada das melhores decisões em prol da saúde dos angolanos.

Referiu ainda que o Ministério da Saúde está a fazer um esforço no sentido de dotar o Hospital Geral de Benguela de serviços capazes de dar resposta ao actual quadro epidemiológica da província e garantir aos estudantes da Faculdade de Medicina as melhores condições de ensino e aprendizagem.

Para isso, acrescentou, agrega um esforço da reactivação dos cuidados primários de saúde, através dos programas municipais de saúde, dando maior atenção às comunidades e às famílias e prestar serviços onde realmente se encontram os cidadãos.

Carlos Masseka fez saber ainda que o Governo pôs à disposição de todas as administrações municipais do país recursos financeiros para que, sob liderança dos administradores municipais, os serviços de saúde estejam em altura das necessidades das populações que apresentam nas comunidades.

O responsável acredita que as universidades, como casas do saber, formação e de pesquisas, dão o seu contributo na redução da mortalidade materno-infantil, das grandes endemias e combate das doenças crónicas não transmissíveis que começam a transformar-se num verdadeiro problema de saúde pública em Angola.
  
Adiantou que o esforço que se desenvolve a nível do hospital, com o lançamento da formação pós-gradual, especialização dos médicos e agregar o esforço que a universidade desta região vem fazendo, vai permitir que a província de Benguela possa estar na vanguarda do desenvolvimento da saúde a nível do país.

"Angola tem que ser um país que reduz e difunde também o conhecimento científico e isto é uma responsabilidade de todos", assegurou.

O vice-ministro revelou que a Universidade Katyavala Bwila, no âmbito da difusão do conhecimento científico, vai capacitar as famílias e as comunidades para que cada um assuma a sua responsabilidade com a saúde pessoal e da comunidade em geral.

Estiveram no acto o vice-governador para área política e social, Eliseu Epalanga, o director regional da OMS para África, Luís Gomes Sambo, o reitor da UKB, Albano Ferreira, docentes e discentes da Faculdade de Medicina e convidados.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Especialista aconselha mulheres grávidas a absterem-se de bebidas alcoólicas



A especialista da maternidade do Hospital Geral de Benguela (HGB), Augusta Borges, exortou quarta-feira, nesta cidade, as mulheres grávidas a absterem-se do uso excessivo de bebidas alcoólicas, para uma melhor protecção do bebé durante a gestação. 

Augusta Borges falava no curso pré-jornada, que decorre no quadro das segundas jornadas técnico-científicas da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila, que decorre de 25 a 28 do corrente.

Segundo a especialista, existem tendências nas mulheres grávidas de consumo de comidas com excesso de sal e bebidas alcoólicas que devem ser acauteladas, para evitar o risco de perder o bebé, logo nos primeiros meses.

Neste caso, afirmou que uma avaliação pré-concepcional deve constituir uma preocupação para todas as mulheres grávidas, porque só desta forma se reduz a mortalidade materno-infantil.

Participam do curso mais de 90 estudantes da Faculdade de Medicina.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Autoridades registam mais de 50 casos suspeitos de sarampo semana finda

As autoridades sanitárias da província de Benguela registaram, durante a semana 42 do calendário gregoriano, cinquenta e três casos suspeitos de sarampo, dos quais um óbito.
De acordo com a estatística do departamento provincial de saúde pública e controlo de endemias, a que a Angop teve acesso hoje, o município de Benguela lidera a lista com 22 casos, seguido do Balombo com 10 casos notificados.
O município do Caimbambo registou 6 casos suspeitos de sarampo, seguido dos municípios do Chongoroi e Ganda com cinco casos respectivamente.
No período em referência as autoridades do sector da saúde notificaram um óbito no município do Caimbambo.
Em 2010 a província tinha registado oitenta e quatro casos de sarampo dos quais 4 deram em óbito.

Ministério da Saúde alerta população a manter-se atenta aos sinais da Gripe A



O Ministério da Saúde apelou hoje, em Luanda, a população a adoptar medidas de prevenção contra a Gripe A H1N1, em virtude do ressurgimento de novos casos confirmados em países vizinhos, particularmente a República da Namíbia.

De acordo com uma nota enviada à Angop, nesta terça-feira, a prevenção das pessoas deverá passar por lavar sempre as mãos com água e sabão ou desinfectá-las com álcool, depois de qualquer contacto ou qualquer actividade.
  
"Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel, bem como comunicar às autoridades sanitárias os casos de suspeitos de gripe A"; refere a nota.

O Ministério da Saúde considera importante que a população mantenha-se alerta, atendendo a mobilidade rápida da população entre os países limítrofes, tendo em conta que o vírus causador da gripe em referência é de alta transmissibilidade.

Estudantes aprimoram conhecimentos sobre pesquisa da informação médica

Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila participam desde hoje, na província de Benguela, num curso pré-jornada, no qual actualizaram conhecimentos sobre “pesquisa da informação médica em termos de dados”.

A acção formativa decorre no quadro nas segundas jornadas técnico-científicas da instituição.

Em entrevista ao Uhayele M´ombaka, a decana da Faculdade de Medicina, Maria do Rosário Sambo, disse que o curso terá duração de dois dias e é dirigido a todos estudantes de medicina e a outras ciências de saúde.
 
Disse pretenderem ter conhecimentos sobre como fazer uma pesquisa, um assunto específico na área de ciências de saúde a nível de Internet.

Assegurou que o curso dará bases sobre como proceder à pesquisa médica, sua importância fulcral para ajudar em face de necessidade de investigar um assunto e como obter o que está escrito na literatura.

“Quando pretendemos investigar uma determinada matéria temos que saber o que está publicado internacionalmente e para fazer este tipo de pesquisa existem procedimentos adequados, por forma a ser obtido”, disse.

Os participantes ao curso vão ainda debater temas sobre a hipertensão na gravidez, avaliação e manuseio do politraumatizado.

Participam do curso mais de 90 estudantes da Faculdade de Medicina.

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