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ESPERAMOS QUE LHE POSSAMOS SER ÚTIL. FELIZ ANO NOVO E MUITAS BOAS REALIZAÇÕES NO ANO DE 2012.



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PRESIDENTE DA REPÚBLICA



MENSAGEM DE ANO NOVO DE SUA EXCELÊNCIA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Luanda, 28 de Dezembro de 2011

CAROS COMPATRIOTAS,

Mais um ano chega ao fim e, de acordo com a tradição, este constitui um momento para partilhar com todos vós algumas reflexões sobre os problemas mais urgentes que ainda nos afligem e para deixar também aqui uma mensagem de esperança e de confiança.

Nós acreditamos num futuro melhor e na  capacidade do nosso povo de vencer todas as dificuldades, mesmo os problemas mais complexos e difíceis. A nossa história assim nos ensina. 

Por mérito próprio conseguimos alcançar tudo aquilo que queríamos. Com determinação, coragem, firmeza e grande vontade de vencer conquistamos a Independência,  e mais tarde a Paz, construímos o nosso Estado e estamos a desenvolver o País em democracia.

Todos os Angolanos  contribuíram para que chegássemos onde estamos. É legítimo, no entanto, que queiramos mais. Não podemos baixar os braços, porque ainda não realizamos o nosso sonho de construir uma Angola para todos onde cada família se sinta realizada,   possuindo o necessário para ter uma vida condigna.

Permanecem por realizar alguns dos nossos objectivos essenciais, tais como erradicar a fome,  a pobreza e o analfabetismo; as injustiças sociais, a intolerância, os preconceitos de natureza racial, regional e tribal, etc.

Apesar dos resultados positivos que atingimos, ainda há e haverá sempre, como é natural, por causa da evolução e do crescimento, aspectos e problemas a requererem mais atenção e resolução prioritária nos domínios da educação, saúde, habitação, emprego e do fornecimento de água e energia.

O Estado, a Sociedade Civil e o sector privado devem continuar a conjugar e a aumentar os seus esforços com o objectivo de:

- Corrigir o que está mal;

- Melhorar o que está bem;

- Criar coisas novas onde for necessário para aumentar a nossa capacidade de resposta e satisfazer as necessidades da sociedade.

O caminho do desenvolvimento e do progresso faz-se com o trabalho de cada cidadão e exige de cada empresa pública ou privada e de cada instituição pública,  uma disciplina determinada, uma orientação clara e condução responsável.

Requer ainda a unidade da Nação, a coesão social, estabilidade política e respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, bem como o respeito pelas instituições democráticas.

Por essa razão, temos de continuar a criar condições para que nenhum cidadão nacional se sinta excluído do processo de crescimento do País ou discriminado por factores de ordem subjectiva.

A concretização desta intenção de inclusão social passa pela adopção de políticas públicas que acelerem a absorção dos agentes económicos do sector informal pela economia formal e pela desconcentração da actividade administrativa, económica, produtiva, social e cultural da capital do País e das sedes de Província para os Municípios, Comunas, Aldeias e Povoações por forma a canalizarmos para aí mais recursos técnicos, financeiros materiais e humanos, através da administração pública e das empresas e combater as assimetrias regionais.

Assim criaremos, paulatinamente, condições e oportunidades para que todos beneficiem do clima de paz e dos frutos da Reconstrução Nacional e do desenvolvimento do País.

Esta tendência vai ser acentuada a partir de 2012, por força de uma melhor coordenação da implementação da Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas, do Programa Nacional de Reabilitação das Vias Secundárias e Terciárias, do Programa Água para Todos, do Programa da Municipalização dos Cuidados de Saúde, do Programa do Desenvolvimento e Comércio Rural e do Programa de Habitação Social.

A referida Lei deve ser aplicada de modo criativo para que beneficiem também pequenos empreendedores tais como, as mulheres que se dedicam ao comércio ambulante, os criadores de cultura como os músicos, as produtoras, as associações de dança e de teatro, produtores de artesanato, artistas plásticos, etc.

Reconheço como natural a expectativa e a vontade de ver resolvidos rapidamente todos os problemas. Mas, temos contra nós o tempo.

Tudo requer tempo para ser feito!

Em 2012 vão cumprir-se apenas dez anos de paz e o caminho percorrido, desde então,  permite-nos concluir que se fez tudo o que esteve ao nosso alcance para chegarmos onde estamos.

O que a Nação fez é positivo e dá-nos a esperança de que podemos fazer melhor agora e atingir as metas que estamos a preconizar a médio prazo e garantir uma vida melhor para todos.


CAROS COMPATRIOTAS

O mundo está em constante transformação e é compreensível o desejo de todos aspirarmos a uma mudança para melhor nas nossas vidas.

 Esse é um sentimento normal no ser humano e que o faz avançar sem parar para conquistar cada vez mais progresso e bem-estar.

A nossa história recente ensinou-nos, no entanto, que o processo de mudança pode ser brusco e radical ou evolutivo e suave, por fases.

Os processos radicais provocam rupturas e grande desorientação inicial com consequências sociais graves.

As mudanças que decorrem através de processos democráticos e pela via do diálogo, da compreensão mútua, da convivência pacífica e do estrito cumprimento da legalidade, garantem estabilidade social e política.


No ano que dentro de dias começa, vamos realizar pela terceira vez eleições para a escolha dos nossos Deputados à Assembleia Nacional e do Presidente da República, Titular do Poder Executivo.

Estão a ser criados os mecanismos legais para que essas eleições sejam bem organizadas, transparentes e justas.

Cabe a todos, aos cidadãos eleitores em particular, a grande responsabilidade de fazerem a escolha certa para que seja garantida a continuidade da construção de uma Angola de paz, de democracia e de desenvolvimento.

Alguns Partidos Políticos já anunciaram o candidato à Presidente da República que vão apoiar nas próximas eleições. Outros vão pronunciar-se brevemente, como é natural.

Ainda temos oito meses pela frente o que importa é que cada um, no seio da sua família, encontre nesta Quadra Festiva o amor e a energia necessários para seguirmos em frente, num espírito de unidade e de solidariedade social, defendendo os  superiores interesses da Pátria angolana.

Eu desejo a todos


FESTAS FELIZES E
UM PRÓSPERO ANO NOVO!


Lobito regista redução de casos e mortes por malária



O município do Lobito, província de Benguela, registou de Janeiro a Novembro últimos três mil e 105 casos de malária, menos 17 mil e 340 em relação a 2010, informou hoje o administrador municipal, Amaro Segunda Ricardo.

Ao falar na cerimónia de fim de ano, o responsável fez saber que em termos de mortalidade por malária o município registou 331 óbitos, menos 351 que os notificados em 2010.

Ainda durante o período em referência, de acordo com a fonte, foram notificados nove mil e 782 casos de doenças respiratórias agudas, menos dois mil e 500 em comparação com os de 2010.

Quanto a mortes por doenças respiratórias agudas foram notificadas menos de mil casos em relação aos cinco mil e 350 que o sector da Saúde havia registado em 2010.

Apesar de os números serem ainda elevados, o administrador apontou a expansão dos serviços de saúde nas comunas do interior, bairros, melhoramento do saneamento básico, fornecimento de mosquiteiros e a desinfestação das lagoas como factores que contribuíram para a redução dos casos e mortes por malária.

O fornecimento regular de medicamentos essenciais, segundo Amaro Segunda Ricardo, favoreceu o atendimento rápido dos doentes cuja dinâmica "salvou" dezenas de vidas humanas.

As consultas de rotina que os médicos angolanos e cubanos efectuaram semanalmente nas comunas do interior e nos bairros da preferia ajudaram a prevenir doenças nas comunidades.

Informou que apesar dos avanços registados no combate às grandes endemias pela administração municipal continuam exíguos os recursos alocados para o programa dos Cuidados Primários de Saúde.

Fez saber que a administração municipal recebe anualmente um milhão e 915 mil kwanzas, no quadro do programa Cuidados Primários de Saúde, um montante que é insuficiente, a julgar pelo número de unidades hospitalares e dos habitantes do Lobito, estimados em um milhão de munícipes.


Benguela promove corrida da saúde no fim do ano



Com objectivo de sensibilizar a população a praticar actividade física, em prol da melhor qualidade de vida, realiza-se no dia 31 deste mês, na cidade de Benguela, uma prova de atletismo de sete quilómetros.

De acordo o coordenador da prova, Cristiano Teixeira, que falava à Angop, o evento tem como lema; “Corrida pela saúde e dedique um dia para você”.

O responsável disse ainda além prémios, os participantes poderão ganhar motivação para a prática de exercícios físicos, visando diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, entre outras.

O evento, o primeiro do género nesta cidade e organizado por uma unidade hoteleira em parceira com o a direcção dos desportos local, está aberto a todos os interessados.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Director reitera maior atenção a municipalização dos serviços de saúde em 2012



O Director provincial de Saúde de Benguela, Agostinho Dias dos Santos, reiterou, hoje, nesta cidade, que o sector que dirige vai dar maior atenção ao programa de municipalização dos serviços de saúde em 2012.
Agostinho Dias dos Santos que falava esta terça-feira, no âmbito do cumprimento de fim de ano a que o colectivo de trabalhadores procederam, sublinhou que o seu consulado vai cingir-se, para além de outras questões do sector, prestar maior atenção aos programas de municipalização dos serviços de saúde, o programa de agentes comunitários de saúde (pacs), em colaboração com as administrações municipais, comunais em estreita coordenação com o governo provincial de Benguela.
O responsável manifestou o seu reconhecimento pelo trabalho realizado pela anterior direcção, tendo sublinhado na ocasião que no programa de trabalho para 2012 estarão incluídas as acções já iniciadas e cujo impacto se assegura relativamente relevante para o sector.
“Como é do vosso conhecimento pesa sobre mim, a grande responsabilidade da imagem pública do trabalho que realizamos é ainda muito questionada, por isso cabe a cada um de nós, dar o melhor de si, em busca do resgate do nosso bom nome”, realçou.
Dias dos Santos fez saber ainda que o seu consulado não se pugnará por ouvir intrigas, calunias e fofocas, mas sim melhorar e redobrar a capacidade de organização, a disciplina e o trabalho, de modo que o paciente restaure a confiança e a credibilidade pelo serviço prestado e pela capacidade a demonstrar em resolver os problemas de ordem clínica e não só.
De acordo com o médico cirurgião dedicar-se-á uma atenção especial a formação contínua e ao treinamento dos quadros a todos níveis, visando dota-los dos mais modernos conhecimentos das ciências médicas. Melhorar e reforçar a capacidade institucional alargando a rede sanitária às comunas, vilas e povoações, melhorando as condições de trabalho dos nossos profissionais e estabelecendo com a sociedade um franco e permanente diálogo.
“Visando, como já disse, restaurar a confiança e credibilizar a imagem do sector. Estes são alguns aspectos que abordaremos com maior detalhe nos programas de trabalhos, pelo que sem querer cansar-vos desejo a todos e aos distintos parceiros do sector uma feliz quadra festiva”, disse.
Nomeado a 24 de Outubro do ano em curso, Agostinho Dias dos Santos agradeceu e manifestou o compromisso da colaboração e empenho, pela capacidade de trabalho que a actual direcção conseguiu para resgatar o bom nome da família do sector que tem como grande objecto de trabalho velar pela saúde humana.




Luís Sambo reitera papel das igrejas na prestação de cuidados de saúde

O director Regional da OMS para África, Luís Gomes Sambo, chamou há dias a atenção para a importância do papel das igrejas na prestação de cuidados de saúde, particularmente a favor das populações mais desfavorecidas em África.

Luís Sambo teceu tais considerações, recentemente, aquando de uma missão oficial à cidade do Vaticano, Itália, a convite das respectivas autoridades, onde participou na reunião dos bispos responsáveis pela pastoral da Saúde.

O evento foi organizado pelo Conselho Pontifical dos Profissionais de Saúde e seguiu-se de um encontro com sua santidade o Papa Bento XVI.

Falando na reunião dos bispos da pastoral da saúde, o director regional da OMS alertou que “os sistemas de saúde estão fortemente influenciados pelo arbítrio humano e, portanto, a sua dinâmica vária em função de factores filosóficos, culturais e religiosos”, acrescentando que os valores e princípios dos cuidados primários de saúde tais como a equidade, solidariedade e a participação devem ser promovidos.

Luís Sambo apontou áreas prioritárias que deveriam ser consideradas nas parcerias entre o Estado e a Igreja, com ênfase no reforço dos sistemas de saúde, incluindo a capacitação de recursos humanos, abastecimento em medicamentos essenciais e vacinas e o financiamento da saúde.

Reiterou que a complementaridade entre o Estado e a Igreja é de importância crucial, especialmente nas áreas mais remotas onde se faz sentir a necessidade de aumentar o acesso das populações às intervenções de saúde pública essenciais tais como a vacinação, os esforços de erradicação da poliomielite, melhoria da saúde materna e infantil, o controlo do VIH/Sida, o controlo do paludismo, da tuberculose e a prevenção dos factores de risco associados às doenças não-transmissíveis.


Hospital Central atende 452 pacientes em 72 horas


Quatrocentos e cinquenta e dois pacientes foram atendidos nas últimas 72 horas no banco de urgência do Hospital Central de Benguela, mais 35 em relação ao mesmo período anterior.
  
As autoridades sanitárias registaram no mesmo período a morte de um paciente como resultado de um acidente de trabalho.
  
De acordo com a responsável do banco de urgência, Maria Helena Muteba, que falava hoje à ao Saúde Informa, os casos atendidos resultaram de 74 acidentes de viação, 49 agressões físicas, oito acidentes de trabalho e duas quedas.
  
A responsável considerou que o aumento de casos é resultado da agitação da quadra festiva, tendo apelado os cidadãos a diminuírem os excessos e pautarem pela prudência.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ministro da Saúde considera 2011 como ano de sucesso

O Ministro da Saúde, José Van-Dúnem, considerou nesta terça-feira, em Luanda, que o ano de 2011 foi um sucesso, a julgar pela dinâmica do executivo, traduzida na organização e apreço dos profissionais da saúde.

Segundo o governante, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, houve um aumento na formação permanente, principalmente de enfermeiro, e de vários congressos que reuniram técnicos nacionais e internacionais no país.
  
Acrescentou que a municipalização de serviços de saúde tornou-se realidade, levando os angolanos a ter autonomização, estando mais próximo deles, o que permite a responsabilidade e recurso dos administradores.
  
Entretanto, a acção de formação reflectiu primeiro nos enfermeiros, por serem mais numerosos e estarem mais próximo das populações.
  
De acordo com o ministro, a mortalidade infantil, materna e por malária baixou consideravelmente, bem como aumentou a esperança de vida, tanto de homens, quanto das mulheres, de 45 para 52 e 53 anos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Hospital de Benguela realizou mais de 5 mil partos

A maternidade do hospital de Benguela, registou 5 mil e 604 partos,  de Janeiro a Outubro do ano em curso, de acordo com a responsável, Neusa Chipau.
Neusa Chipau, que falava ao Saúde Informa, revelou ainda que durante o primeiro semestre de 2011 o hospital registou mil e 152 partos eutóxicos e quatrocentos e vinte e dois distóxicos, número que aumentou nos meses de Agosto à Outubro do ano em curso para mil e 335 partos e 533 distóxico entre 2 mil 162 partos normais, perfazendo um total de 5 mil e 604.
Número de partos pré-natais, no Hospital Geral de Benguela, aumentaram consideravelmente durante o primeiro semestre do ano em curso de acordo com a responsável da maternidade, Neusa Chipau.
Para a responsável os partos na maternidade do Hospital Geral de Benguela variam de 8 a 10 partos, na sua maioria em gestantes com idade compreendida entre os 16 aos 22 anos.
“É um número preocupante, sinal de que a educação e o uso do preservativo não se faz sentir aos adolescentes, por isso o número alto de gravidez precoce também nos preocupa”, sublinhou.
A responsável fez saber ainda que a maternidade carece de recursos humanos, formação especializada para os técnicos com vista a dirimir algumas situações ligadas ao atendimento em função da política humanização abraçada pelo Ministério da Saúde.
Neusa Chipau apelou aos outros profissionais a empenharem-se o suficiente na profissão que escolheram por ser o compromisso feito.

Número de pacientes com problemas renais aumenta



O  número de pacientes incluídos em programas de dialíse renal no Hospital Americo Boavida aumentou mais de duas vezes na última decada e a demanda por terapia renal substitutiva tem crescido a taxas próximas a 10 porcento ao ano, afirmou hoje em Luanda, o médico da instituição sanitária, Amilcar Silva.

Em declarações à Angop, sobre um tema apresentado numa conferência recentemente "A clearance da criatinina das 12 horas nocturnas na avaliação da função renal", disse que o aumento da incidência de doença renal crónica  é um grave problema de saúde pública em todo mundo.

Amilcar Silva frisou que o diagnóstico tardio da doença renal acarreta altos custos ao sistema de saúde, adiantando que na prática clínica a avaliação é estimada a partir da creatinina plasmática, o que não é fiavel.

De acordo com o especialista, estudos mostraram que a estimativa da creatinina realizada na urina colhida em 24 horas tinha menos variações e a sua colheita deve ser cronometrada e os valores de referências foram estabelecidas para 24 horas.

Salientou que na conferência acima referida, o objectivo principal foi verificar o grau na dosagem em colheita urinária de 12 horas e 24 horas para um melhor diagnóstico na diálise.

Explicou que a retirada é feita em jejum para medidas bioquimicas (Glicose, ureia, estatura e circunferências de cintura e quadril).

Aconselhou a todas as pessoas com problemas renais a evitarem o uso de álcool e tabaco, exercícios físicos extenuantes e jejum nas últimas 12 horas antes da realização dos
exames.

Segundo a fonte, do estudo feito chegou-se à conclusão que indica que a colheita urinária de 12 horas no período nocturno constitui alternativa adequada em relação a colheita de 24 horas visando determinar a DCP.

À excreção de creatinina cerca de 48 porcento são mais baixas no período nocturnos, exortando aos pacientes  uma maior responsabilidade nos tratamentos de hemodiálise.


Direcção da saúde reunida em conselho alargado

A Direcção Provincial de Saúde de Benguela, está reunida desde a manhã de hoje, (20/12) em conselho alargado de direcção para traçar as linhas de orientação do sector no ano de 2012.
O certame orientado pelo director provincial de saúde de Benguela, Dr. Agostinho Dias dos Santos, esta analisar a situação epidemiológica da província, o relatório da actividade inspecção e fiscalização da província durante o ano de 2011, o processo de adequação na carreira de enfermagem e técnicos do sector além de outros assuntos importantes do sector.
Durante a abertura do encontro Agostinho Dias dos Santos, sublinhou importante o encontro uma vez se tratar de assuntos que vão nortear o andamento do sector em 2012.
Participam do certame, chefes de departamentos, de repartições municipais, directores gerais, de enfermagem, clínicos e administradores de hospitais.

Chevron forma médicos americanos para trabalharem no país

A empresa petrolífera Chevron vai ajudar proximamente no recrutamento e formação de cerca de dez médicos norte-americanos anualmente, para a expansão do programa “Global Health Corps” em Angola e ibéria, numa primeira fase.
  
De acordo com uma nota de imprensa entregue hoje, sexta-feira, à Angop, a Chevron e o Texas Children’s Hospital (Hospital Pediátrico do Texas, nos Estados Unidos), anunciaram quinta-feira, em Houston, a celebração de um acordo com duração de cinco anos, no valor de seis milhões de dólares norte-americanos, para expansão desta iniciativa.

O programa “Global Health Corps” recruta pediatras e médicos de famílias talentosas e dedicados para missões de longo prazo em África, a fim de cuidarem milhares de crianças e famílias afectadas por problemas de saúde graves, como a anemia falciforme, malária, tuberculose, má nutrição, cancro e VIH/SIDA.
  
Os médicos recrutados pela “Global Health Corps” realizam também estudos clínicos e formam profissionais de saúde locais de modo a capacitá-los na prestação de cuidados de saúde na área de pediatria.
  
“O acordo celebrado com o Texas Children’s Hospital reforça os nossos actuais esforços no sentido de ajudarmos a satisfazer as necessidades em termos de cuidados de saúde das comunidades desfavorecidas nos países em que operamos, agora e no futuro”, disse Rhonda Zygocki, vice-presidente executiva da Chevron Corporation para a área de políticas e plano.
  
Por sua vez, o responsável pela área de pediatria da Faculdade de Medicina de Baylor, Mark Kline, disse que a parceria com a Chevron irá permitir colocar no terreno, isto em África, um maior número de médicos que prestam cuidados de saúde vitais às crianças e a famílias, bem como proporcionar a formação a centenas de quadros africanos.
  
Em Angola, de acordo com o documento, o programa já está em funcionamento nas maternidades Lucrécia Paim e Augusto Ngangula, em Luanda, e os resultados dos primeiros meses reforçam a determinação da Chevron em implementar com êxito e qualidade este serviço de cuidados de saúde e de diagnóstico.
  
Os acordos celebrados expandem a parceria estabelecida entre a Chevron, o Texas Children’s Hospital e a “BIPAI” (Iniciativa Internacional Contra a SIDA na Área de Pediatria da Faculdade de Medicina de Baylor), a qual começou a ser implementada com uma doação de quatro milhões de dólares norte-americanos, para o estabelecimento de um programa de rastreio e tratamento da anemia falciforme através de uma colaboração com Angola, anunciada em Março de 2011.
  
O programa tem ainda como objectivo abranger comunidades nos países da Nigéria e outros que cobrem a América Latina.






Proclamado Conselho Local das Mulheres Empreendedoras da Saúde



O Conselho Local das Mulheres Empreendedoras da saúde foi proclamado nesta sexta-feira, em Luanda, com uma direcção presidida por Evelize Frestas, vice-ministra da Saúde.

No acto de empossamento, Evelize Frestas disse que o conselho ora criado propõe “vidas saudáveis” como lema e linha de acção desta associação, com a pretensão de se dedicar à promoção dos comportamentos e estilos de vida saudáveis.

De acordo com a vice-ministra, a organização mundial da saúde define a saúde como um estado completo de bem estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença ou enfermidade, incluindo a observação de comportamentos e estilos saudáveis, boa alimentação, pratica de actividade física, repouso e sono regulares, sexualidade sadia e abstinência de praticas nocivas.

Todos estes factores dependem de cada pessoa, das famílias e da comunidade, pelo que a promoção da saúde, a educação para a saúde e a comunicação são aspectos fundamentais. Acrescentou que, a mulher, pelo lugar privilegiado que ocupa na família e na sociedade, pode fazer a diferença, ajudando a prevenir um conjunto de situações e doenças que, de forma preocupante, têm vindo a aumentar no país.

Apontou como doenças o sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, consumo de drogas ilícitas, hipertensão arterial, diabetes, cancros, doenças sexualmente transmissíveis, mal nutrição e obesidade, ansiedade, depressão e outras patologias mentais, acidentes e violência.

O Conselho se propõe a desenvolver acções de informação e educação, com o fim de promover os comportamentos e estilos de vida saudáveis, em primeiro lugar no seio das mulheres afectas ao sector da saúde.

“Essas mulheres, pela sua atitude, prática e exemplo serão o motor de transformação das famílias e das comunidades e, enquanto trabalhadoras da saúde, actuarão de forma mais esclarecida e eficaz no interesse dos doentes, dos utentes e da sociedade”, disse.

O Conselho irá desenvolver acções que assumirão a forma de programas e projectos devidamente estruturados, com o contributo de outros parceiros de desenvolvimento, financiados por doadores e contribuições, com desejável colaboração do Estado e recorrendo a projectos regionais ou mundiais.

Sobre a iniciativa da Munakazi Mwene (mulher rainha), sublinhou que, esta veio enaltecer quase uma centena de mulheres que se destacaram pelo seu espírito de missão, profissionalismo, empenho, humanismo, ética, civismo, responsabilidade, e outras virtudes, já que as mulheres homenageadas, em número de 80, são profissionais e trabalhadoras do sector da saúdem, às quais apelou a continuarem nessa senda de excelência, afim de tornarem-se exemplo, referencia e incentivo para toda a classe, sociedade e novas gerações.

Enfatizou ainda que “na saúde, como noutras áreas sociais, desde sempre as mulheres angolanas deram o seu melhor, até à consagração ou sacrifício das próprias vidas, para alívio e conforto dos necessitados e carentes.


Concluiu, enaltecendo este contributo das mulheres no desenvolvimento dos serviços e do sector da saúde, em prol dos mais altos ideais da nação.

Advogada criação de laboratório para validação dos conhecimentos da medicina tradicional

A bióloga Manuela Pedro advogou esta quinta-feira, em Luanda, a necessidade da existência de um laboratório para uma melhor validação dos conhecimentos e dosagem   da medicina tradicional.

A responsável, que falava à Angop à margem da Jornada Cientifica sobre o Papel da Medicina Tradicional em Angola, disse que ainda não têm grande aceitação por serem conhecimentos empíricos e não terem uma base cientifica.
 
Manuela Pedro salientou que a sua existência vai validar os efeitos curativos, como fazer a uniformização da dosagem das plantas, por formas a facilitar e ajudar a utilização destes medicamentos caseiros, garantindo serem seguros e eficazes.

“As pessoas têm conhecimento que as plantas curam, mas só não o utilizam por falta de certificação cientifica, dai a necessidade de um laboratório que certifique a sua importância”, frisou.

Para a especialista deve existir uma maior unificação entre a medicina contemporânea e a tradicional, fazendo com que se torne possível a veracidade da utilização destas plantas, sabendo ainda quais os componentes existentes e que patologia cura.

Na medicina tradicional, adiantou, cada um faz a sua dosagem, mas com um laboratório já será possível se saber a medida certa e como o paciente deve utilizar.

Para Manuela Pedro, a medicina tradicional não deve ser apenas considerada como fonte alternativa, mas também como eficaz, dado os seus efeitos benéficos na cura de milhares de enfermidades. 



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