Luanda– Os participantes ao VII Congresso Internacional dos Médicos de Angola, que decorreu durante dois dias, em Luanda, recomendaram à criação de mecanismos de formação que enriquecem a qualificação dos vários técnicos e serviço nas unidades de saúde.
Os participantes referiram que estas qualificações vão dotar os profissionais da saúde de competências práticas diferenciadas e apetrechar os locais de trabalho com meios técnicos necessários.
Outra recomendação deixada foi a construção de unidades de saúde que obedeçam a requisitos arquitectónicos, ambientais e a soluções de investimentos multivariados.
No tocante ao perfil do médico, os participantes analisaram que é desenhado a partir de uma actividade multidisciplinar, envolvendo os Ministérios da Tutela, universidades e comunidades.
Quanto à medicina de catástrofe e requalificação das urgências, foi realçada à necessidade de qualificação técnica dos médicos, organização e tácticas operacionais.
Nesta ordem, foi apontada a importância da integração na vertente pré-hospitalar e inter-hospitalar, tendo assim a necessidade de cada hospital ter o seu plano próprio de imergência.
Nas áreas de especialização médica, foram apresentados os casos de interesse em Ortopedia, Urologia, Cirurgia Vedeo-laparoscópia, Nutrição, Doenças Infecciosas, Oftalmologia, Cardiologia e Doenças Diarreicas.
No evento, a Saúde Materno-Infantil foi objecto de uma profunda análise por vários palestrantes, tendo sido salientado também o reforço dos recursos humanos para prestar capacidade, através da sensibilização activa das mulheres, famílias e comunidades.
Durante dois dias de trabalho, os congressistas trocaram experiências sobre assistência sanitária aos cidadãos e traçaram estratégias que promovem a humanização no atendimento dos pacientes.
A par de Angola, o fórum congregou especialistas do Brasil, de Portugal, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
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