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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Associação vai promover estudos e pesquisas sobre medicina tropical

Luanda - O coordenador do grupo dinamizador para Sociedade Angolana de Medicina Tropical (Samtrop), Josenando Teophile informou, hoje, quinta-feira, em Luanda, que a formação do grupo visa promover e incentivar estudos e pesquisas relacionadas com a medicina tropical.

 
Falando a imprensa, a propósito da proclamação da sociedade, prevista para sexta-feira, Josenando Teophile realçou que dentro da medicina tropical serão pesquisados aspectos epidemiológicos, etiológicos, clínicos, fitopatológicos, terapêuticos e preventivos, tendo em conta as condicionantes físicas, ambientais, biológicas e sócio-económicas.

 
O coordenador informou que a mesma irá promover reuniões, congressos, cursos e simpósios de âmbito nacional e internacional, bem com manter intercâmbio com instituições científicas nacionais e internacionais para a troca de experiências.

 
Por outro lado, irá promover viagens de estudos e de aperfeiçoamento para os seus associados, assim como colaborar tecnicamente com os órgãos fiscalizadores da medicina e de farmácias.

 
É pretensão do grupo também, divulgar o conhecimento técnico e científico relacionados com a medicina tropical e publicar um órgão periódico relativo as actividades cientificas ligadas a área de interesse.  

 
A Samtrop contará com quatro categorias de associados, sendo fundadores, efectivos, honorários e beneméritos, bem como uma comissão instaladora comportando um coordenador, um secretário-geral e cinco vogais. 

Sociedade de Medicina Tropical considerada ferramenta indispensável

O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, considera a Sociedade Angolana de Medicina Tropical (SAMTROP), um instrumento importante para a tomada de decisões e partilha de conhecimentos dos profissionais do sector. 
 
 
José Van-Dúnem, que presidiu, sexta-feira, ao acto da proclamação daquela sociedade, disse acreditar que a agremiação será um veículo de divulgação e informação, baseadas em conhecimentos científicos que vão levar a que os desperdícios se minimizem e que as resoluções sejam mais facilmente absorvidas por todos, quer a nível das instituições pesquisadoras, quer as de ensino.  
 
 
A SAMTROP tem como objectivo promover e incentivar estudos e pesquisas relacionados com a medicina tropical nos aspectos epidemiológicos, clínicos, fisiopatológicos, terapêuticos e preventivos, tendo em conta as condicionantes físicas, ambientais, biológicas e socioeconómicas.
 
 
De acordo com o governante, o Estado tem o compromisso de resolver os problemas da saúde, como a obrigação de criar um ambiente que leve à sociedade a organizar-se.
 
 
“Temos muitos desafios a enfrentar para melhorar a saúde dos angolanos e esse melhoramento fica condicionado pelo peso que as doenças transmissíveis, nomeadamente as grandes endemias têm causado. Por isso, vemos a sociedade como um instrumento de grande utilidade que poderá fazer com que os resultados surjam, com a maior naturalidade", sublinhou o ministro da Saúde.
 
 
A proclamação da Sociedade Angolana de Medicina Tropical insere-se nos esforços que a sociedade civil vem realizando para se juntar ao governo no combate à pobreza e melhoria da vida da população.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Malária continua a ser a principal causa de morte nas mulheres grávidas

Luanda - A malária continua a ser a primeira causa de morte nas mulheres grávidas em todo o país, informou nesta quinta-feira, em Luanda, a responsável pela área que atende esta enfermidade no Programa Nacional de Luta Contra a Malária, Elisa Miguel.


Em declarações à Angop, a margem das jornadas científicas sobre doenças tropicais, abertas hoje, na capital do país, Elisa Miguel referiu que a mulher grávida é mais vulnerável em contrair a doença, devido ao estado de gestação.


Em Angola, esclareceu, o Ministério da Saúde criou uma área de especialidade para o controlo à mulher grávida, para o devido acompanhamento, começando assim com as consultas pré-natais, durante as quais as mães são aconselhadas ao uso do mosquiteiro durante a gestação.


Segundo Elisa Miguel, para erradicação da malária em Angola o primeiro passo a seguir tem a ver com um bom saneamento básico, evitando assim a eliminação dos focos de transmissão da doença.


“ Precisa-se educar a sociedade sobre os cuidados a ter com o saneamento básico, uma tarefa que é de todos, porque agindo assim estaremos a combater os vectores da malária", responsável por muitas mortes em Angola, enfatizou.

Coartem contribui para redução de mortes por malária

A adopção por parte dos governos africanos do medicamento "Coartem" para combater doenças tropicais, tem reduzido o número de mortes por malária, deu a conhecer hoje, quinta-feira, este facto, o porta-voz do Programa Nacional de Controlo da Malária, Jaime Molossanda.
 Fonte: Angop
Em declarações à Angop, nas Jornadas Cientificas Sobre Doenças Tropicais, que se realiza na Faculdade de Medicina, em Luanda, Jaime Molossanda referiu que o Coartem e outros medicamentos para o reforço, têm surtido efeito principalmente em zonas sazonais.

Sem precisar os dados, referiu que a malária é a doença com a taxa de mortalidade mais elevada no país, mesmo com alguma redução registada nos últimos anos.

Segundo o responsável, esta redução é fruto do trabalho que o Governo, em conjunto com os seus parceiros, tem estado a realizar desde o tratamento, educação, sensibilização na prevenção da doença.

Ao falar sobre a distribuição dos medicamentos, Jaime Molossando sublinhou que cada província tem a sua dotação em termos de meios, principalmente dos medicamentos básicos como o Coartem, para que não haja rotura do stock.

“O Ministério da Saúde tudo tem feito para que não faltem os meios necessários as regiões a todas as províncias, nesta ordem temos recebidos regularmente todos os relatórios dos técnicos que responsáveis e das delegações”, acrescentou.

Angola continua a notificar aumento da susceptibilidade da infecção malárica

A médica Fernanda Dias afirmou nesta quinta-feira, em Luanda, que, apesar das medidas sanitárias de controlo da endemia, da vigilância epidemiológica e da melhoria dos indicadores de cobertura sanitária, o país continua a assistir ainda ao aumento da susceptibilidade e gravidade da infecção malárica.
Fonte: Angop

Fernanda Dias teceu estas considerações quando dissertava sobre as doenças tropicais, que estão a ser abordadas nas jornadas científicas abertas hoje, na Faculdade de Medicina, na capital do país.

Segundo a especialista em medicina interna, a compreensão das causas de variabilidade individual na resposta à infecção continua a ser um dos maiores desafios ao tratamento e controlo da doença.

De acordo com ela, actualmente os factores genéricos ligados quer ao hospedeiro, quer ao parasita contribuem significativamente para a variabilidade da resposta individual à infecção da malária.
 
“A variante de HBS parece diminuir o risco de infecção pelo parasita da malária, provavelmente porque evita a invasão e crescimento dos parasitas no eritrócito, embora estes mecanismos de protecção não estejam suficientemente claros”, disse.

Referiu que se deve, em primeiro lugar, identificar as populações parasitárias, analisar as espécies de plasmodium e  fazer estudos exploratórios nas 18 províncias do país.

Explicou ainda que  apesar das infecções mistas serem muitas vezes subestimadas e poucos estudos terem focado o tema, existem algumas evidências de que eventuais interacções entre diferentes espécies presentes simultaneamente no mesmo hospedeiro, poderão afectar a gravidade da doença.

Jornadas Científicas Identifica 14 doenças negligenciadas em várias regiões de Angola

Catorze doenças negligenciadas foram identificadas no país em diversas regiões endémicas, afirmou hoje em Luanda, o coordenador do referido programa da Direcção Nacional de Saúde Pública, Pedro Van-Dúnem.
Fonte:Angop

 
Pedro Van-Dúnem, que falava durante as jornadas científicas sobre doenças tropicais, referiu que entre outras, pontificam a cegueira dos rios, o pé de elefante, a shistasomiase ou bilharziose, as parasitoses intestinais, a lepra e a tripanosomíase humana africana.

 
De acordo com o responsável, das 18 províncias do país em nove delas podem encontrar-se estas doenças, sendo a mais frequente a parasitose intestinal, que representa 90 porcento, entre o universo apresentado. 

 
“Estas doenças distribuem-se um pouco por todo o país e estão relacionadas com o saneamento deficiente e a falta de educação, surgindo como oportunistas.”, esclareceu o especialista.

 
Para ajudar a combater o mal, a fonte deu a conhecer que o Ministério da Saúde em colaboração com a Direcção Nacional de Saúde Pública tem distribuído medicamentos em massa avançando, uma vez que, segundo ele, tais doenças devem ser tratadas em colectivo, ou seja, dentro de uma determinada comunidade.

 
Avançou que o medicamento é distribuído uma vez por ano e, pelas contas da Organização Mundial da Saúde, se todos os países seguirem esta prática, em doze anos seguidos, elas podem ser eliminadas.

 
"O controlo das doenças negligenciadas não passa apenas pela distribuição de medicamentos, mas também por uma série de actividades, daí a necessidade de se realizarem diversas actividades afins”, reforçou.

 
Exortou a população a acatar com as orientações do Ministério da Saúde no sentido de consumir água tratada e manter a higiene do meio, como lavar as mãos antes de cada refeição considerando-as "medidas simples, mas que devem estar sempre presentes".

OMS regista cerca de 500 milhões de casos de malária por ano

Quinhentos milhões de casos de malária são registados anualmente em todo o mundo, refere um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Fonte: OMS
Segundo o documento, o número de vidas ceifadas é mais alto em países em desenvolvimento, onde pelo menos um milhão de pessoas morre desta patologia, sendo as crianças as mais afectadas.

A doença é um grande fardo para a economia nacional de muitos países, onde a maioria dos economistas acredita que a malária seja responsável por uma penalização do crescimento de até 1,3 porcento por ano em alguns países menos desenvolvidos, levando a cabo a um ciclo vicioso de doença e pobreza.

De acordo o documento, com o aparecimento da resistência aos insecticidas, como uma crise grave para a saúde pública, novas formas de combater esta doença foram postas em prática.

“Os mosquitos com a resistência aos insecticidas são capazes de vencer ou desenvolverem alterações ao seu sistema metabólico ou ao local alvo ao qual o insecticida se liga”, refere.

Adianta ainda que a gestão dos casos de malária, constitui um dos meios de intervenção essenciais das estratégias global para o controlo da malária.

Os piretroides são actualmente a única classe de insecticidas recomendada pela OMS para a utilização em redes de cama, por motivos de segurança, eficácia, aceitação e custo. 

VIH/Sida constitui empecilho para o Desenvolvimento do Milénio

A vice-governadora de Luanda para área social, Juvelina Imperial, disse hoje, quinta-feira, na capital angolana, que o VIH/Sida constitui actualmente um dos grandes problemas de desenvolvimento, e uma “séria” ameaça aos progressos e alcance dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio.
 FONTE:Angop
De acordo com a responsável, que falava na abertura da “Conferência sobre estratégias de parcerias no domínio do VIH/Sida”, a situação exige assim, uma resposta coesa do Governo e da sociedade em geral.

Segundo disse, a epidemia do VIH, com perfis e comportamentos diferenciados a nível das diferentes províncias do país, representa um desafio adicional aos esforços de promoção do desenvolvimento humano em curso, na medida em que os seus efeitos têm impacto nas diversas esferas sociais.

Referindo-se aos últimos dados do Inquérito do Bem-estar do População (IBEP), avançou que os mesmos mostram que 80 por cento das pessoas em Angola já ouviram falar da doença mas, apenas 45 conhece as formas de prevenção.

Daí, para governante, estes dados revelam a fraca informação da população angolana, reforçando assim a necessidade do estabelecimento de parcerias entre os vários actores da sociedade civil, das quais se destacam os profissionais da comunicação social.

"A arma mais eficiente no combate a esta doença é a prevenção, onde a informação joga um papel preponderante no conhecimento sobre mecanismos de transmissão, questão central da resposta integrada e da coordenação dos esforços”, disse.

A conferência promovida pela Associação Angolana de Jornalistas na Luta contra a Sida tem o seu término previsto para sexta-feira (dia 25) e visa dentre outros, reforçar os mecanismos de informação para o combate a esta endemia.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

OMA doa bens diversos ao centro de tuberculose no Cubal

O secretariado executivo provincial da OMA (Organização da Mulher Angolana)  em Benguela ofereceu recentemente, ao centro de tuberculose do hospital diocesano da missão católica do Cubal, 171 quilómetros a sudeste da cidade de Benguela, bens de primeira necessidade.
 Fonte: Uhayele M´ombaka, no Cubal

Os bens consubstanciados em arroz, farinha de milho, óleo alimentar, massa alimentar, feijão, leite integral, açúcar e sabão foram entregues pela secretária provincial da OMA, Leonor Armanda Joaquim.


A responsável disse que apesar das quantidades não corresponderem com a demanda, o gesto visa melhorar a dieta alimentar dos doentes.


Reconheceu a capacidade de atendimento dos funcionários do hospital, que tem permitido a recuperação de muitos pacientes aí internados.


A responsável manifestou por outro lado, a intenção de mobilizar a camada feminina, jovens e militantes do MPLA na província, para aderirem a uma campanha de doação de sangue, a ser realizada em breve.


Por seu turno, a responsável do hospital, Maria Rosalina Praia, agradeceu o gesto da OMA e solicitou outras entidades a seguirem o exemplo, visando ajudar pessoas carentes.


O responsável do centro de tuberculose, Estêvão Gabriel fez saber que a unidade tem capacidade de internamento de 250 camas, registando actualmente 133 acamados, dos quais 17 crianças.

Técnicos de laboratório capacitados sobre perfil epidemiológico da malária no Cubal


Treze técnicos de laboratório dos municípios de Benguela, Chongoroi, Caimbambo, Ganda e Cubal foram capacitados de 14 a 22 deste mês sobre "O perfil epidemiológico da malária", durante um ciclo de formação enquadrado na implementação do projecto de expansão da prevenção, diagnostico e tratamento da doença.
 Fonte: Angop
Durante nove dias, segundo um documento de fim de curso, enviado hoje, quinta-feira, a Angop, os participantes ao evento realizado no município do Cubal, 171 quilómetros a sudeste da cidade de Benguela, foram ainda capacitados sobre a "Preparação do esfregaço na mesma lâmina", "Fixação e preparação do corante, colocação das lâminas" e "A identificação das espécies de plasmódio".
"Testes de diagnostico rápido" e "Biossegurança na manipulação das amostras de sangue", foram outros temas abordados durante o encontro, cujos temas foram ministrados pelo chefe provincial do laboratório em Benguela, Manuel Cassiano.
A formação visou dotar os quadros do sector, de técnicas de testagem da malária, uma vez que a enfermidade continua a ser a principal causa da mortalidade na região, sem avançar dados estatísticos.
Financiado pelo governo americano/USAID, através do projecto PMI-Iniciativa do presidente americano na luta contra a malária, o projecto está a ser executado pela CRS em parceria com o Ministério da Saúde.

Vice-ministra lança desafio aos quadros na luta contra malária


Luanda - Vice-ministra da Saúde, Evelise Fresta, considerou quarta-feira, em Luanda, ser necessário manter o aperfeiçoamento dos conhecimentos e competências dos técnicos da área de “Biologia Molecular”, cujo domínio, nos países africanos de expressão portuguesa, é ainda incipiente.

  
Evelise Fresta manifestou esta preocupação quando presidia ao encerramento, no Instituto Nacional de Saúde Pública, do curso de uso de técnicas de Biologia Molecular na Malária e da Reunião da Rede da Malária da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) promovido desde segunda-feira.


“Gostaria de realçar a necessidade dos nossos participantes se preocuparem com a continuidade do aperfeiçoamento dos seus conhecimentos e competências nesta área, cujo  domínio ainda é incipiente nos países africanos de expressão portuguesa”, disse, sustentando que a sua “valia” no combate à malária deve proporcionar estudos e pesquisas de maior precisão.


Isso, defendeu, pode contribuir para o desenvolvimento de um sistema de vigilância da resistência medicamentosa, sobretudo aos derivados da “artemisinina” e a “sulfadoxina-pirimetamina”.


Com efeito, felicitou as Redes de Investigação da Malária da CPLP (RIDES), pelo trabalho tem desenvolvido desde a sua criação, destacando o “empenho nas áreas da pesquisa e da formação, o que contribui também no reforço dos Programas de Controlo da Malária da comunidade e na melhoria da relação entre os nossos países”.


Incentivou, de forma particular, os coordenadores das “Rides”, a prosseguirem esforços no sentido da actualização do conhecimento do perfil dessa doença, na comunidade, tendo em conta a necessidade de juntar-se esforços em prol das metas da Declaração de Abuja e de Desenvolvimento do Milénio.

  
Segundo a vice-ministra Evelise Fresta, se mantiver essa perspectiva de integração das acções de controlo, “conseguiremos racionalizar os recursos e torná-los mais efectivos”.    


A Declaração de Abuja e Desenvolvimento do Milénio define quatro metas - a redução, até 2010, para 50 porcento dos casos então registados, redução até 75 porcento cinco anos depois (2015), diminuição de até 80 porcento, em 2025, devendo cinco anos depois, a Organização Mundial da Saúde declarar a malária como “não sendo mais um problema de saúde pública” em cada um dos países signatários.

  
Angola, em 2009, contou com três milhões e 726 mil casos. Até Setembro de 2010  foram totalizados dois milhões e 821 mil casos, menos 905 mil que no ano anterior. 

  
Participaram destas acções formativas, tidas como antecâmaras das Jornadas Cientificas Sobre doenças Tropicais”, que se realizam de 24 a 25 deste mês, técnicos de saúde provenientes de Moçambique, Brasil e Portugal, que deverão, igualmente, fazer parte dessas Jornadas.


Governo dos EUA entrega 3.5 milhões de tratamento contra malária

O  Governo dos Estados Unidos de América  entrega este ano, através da  Iniciativa  do Presidente  Americano contra Malária (PMI),   3.5  milhões de  tratamento  de malária,   para a  redução da doença  e  dos casos de mortes  nas 18 províncias de Angola, informou  hoje em Luanda o seu especialista,  Francisco Saute.
 Fonte: Angop
O  especialista  da  Iniciativa  do Presidente Americano contra Malária, Francisco  Saute  disse que  da referida quantidade 1.8 milhões  de doses de medicamentos contra a malária, chegaram  no principio deste mês e já começaram  a ser distribuídos  em diversas unidades públicas espalhadas  pelas províncias.

Outra  parte  do total previsto de Coartem  chega em  Junho, para o reforço dos "stocks" das unidades sanitárias, segundo o oficial  da Embaixada dos Estados Unidos  de América em  Angola.

“Esta  média de 3.5 milhões de tratamento é  anual e actualmente todas as unidades  públicas do país  beneficiam  de coartem que  é o medicamento mais  eficaz para o combate da malária que, apesar de reduzidos  os  casos  nos últimos anos continua a  causar  mortes, sobretudo no seio de crianças menores de  cinco anos e  mulheres gestantes”, disse.

Apesar  do  quadro actual, acrescentou,  regista-se  melhorias  e  nota-se  o aumento de pessoas  que utlizam o Coartem  e outras vias, como uso de mosquiteiros  tratados com  insecticida de longa duração,  para o combate à malária.

Francisco Saute louvou  os esforços empreendidos pelo Governo angolano  na luta contra a  malária em Angola,  empenho  traduzido no aumento do  orçamento para  o sector  da Saúde, de  construção e reabilitação de  infra-estruturas sanitárias, assim como  pesquisas e controlo  do vector da malária, através  de larvisidas, substância que impede  a reprodução dos mosquitos, como em charcos de água.

A  Iniciativa  do Presidente  Americano contra Malária, em curso desde 2006,  integra a área de prevenção  da malária, feita através  da distribuição  de mosquiteiros, tratamento intermitente preventivo desta  doença na mulher  grávida e pulverização  intra-domiciliar.

Actividades curativas, incluindo  de diagnóstico (  instalação de  microscópios,  distribuição de  testes rápidos  e capacitação do pessoal técnico)  são,  entre outras, acções  implementadas para  ajudar o Governo Angolano na mitigação da  malária, segundo Francisco Saute.

Esta iniciativa  já  distribuiu  mais de  dois milhões  de redes mosquiteiras. Com a  entrega   a  partir de Março de 630 mil  redes mosquiteiras, adquiridas  pelo  Governo  americano, através Agência  dos Estados Unidos  para o Desenvolvimento Internacional (Usaid)  e do Centro  de Controlo  e Prevenção  de Doenças (CDC),  o PMI  contribuiu com mais de  90 milhões  de dólares  norte-americanos para a prevenção e tratamento da malária  em todas as 
províncias de Angola,  desde 2006.

É pretensão do PMI  contribuir  para  a redução a 70 porcento as mortes relacionadas com a malária em Angola.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não deixe passar, tem que vacinar!


Mais de setecentas mil crianças serão vacinadas contra pólio
Setecentas e trinta mil crianças menores de cinco anos serão vacinadas contra a poliomielite na província de Benguela, durante a sub-jornada a decorrer de 25 a 27 do mês em curso.

Fonte: UM

A informação foi prestada pelo chefe de departamento de Saúde Pública na província de Benguela, Manuel Cabinda, no final da reunião de estratégia da campanha de vacinação contra a poliomielite de base comunitária.


Garantiu que, o departamento de Saúde Publica na província vai continuar a trabalhar para estas sub-jornadas no sistema das campanhas tradicionais, em que os postos fixos e móveis.


Manuel Cabinda, fez saber que as equipas desdobrar-se-ão em todo terreno, juntamente com o pessoal local recrutado para o efeito.


Afirmou que, o sistema de vacinação ainda continua a ser porta-a-porta, mas existe também a necessidade de se formar postos fixos que permanecerão nos locais em que já existe a vacinação de rotina e outras equipas vão se desdobrar as creches, igrejas e em todos os locais em que existam crianças para vacinar.


Apelou à população a colaborar com os vacinadores nesta campanha, deixando o vacinador chegar a sua casa e ajudar em tudo o que for possível, nem que a criança estiver doente ou a dormir.

Refira-se que estão disponíveis mais de duzentos mil dólares americanos para apoiar a referida subjornada.

Duzentos mil dólares disponíveis para campanha da poliomielite

Duzentos e doze mil e 622 dólares norte-americano é o montante disponibilizado pela Organização Mundial da Saúde e o Governo angolano para a presente campanha de poliomielite que decorrerá nos dias 25 e 27 de Fevereiro na província de Benguela, revelou terça-feira última supervisora nacional de nutrição, Joana Aldemiro.

Fonte: Uhayele M´ombaka

O governo vai entrar com um valor de 114 mil 426 dólares e restante pela Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliada em 98 mil e 196 usd.


“A Organização Mundial da Saúde vai suportar as despesas de monitorização independente, como lanches, capacitação, transporte, micro planificação a nível provincial e municípios, capacitação dos coordenadores e supervisores de vacinadores, supervisão provincial, aos municípios e transporte da implementação da campanha”, salientou acrescentando, Joana Aldemiro.

A reunião de estratégia da campanha de vacinação contra a poliomielite de base comunitária, que decorreu na administração municipal de Benguela. contou com a participação dos administradores municipais, representante das forças armadas angolanas, parceiros e autoridades tradicionais e religiosas.


 "A partir de Março próximo, as Nações Unidas não assumirão mais as despesas destas sub-jornadas, mas sim os governos provinciais", disse.

Refira-se que no ano passado foram notificados três casos de poliomielite na província, sendo dois no município de Benguela e um na Baía Farta. E conta com o caso pendente de uma criança que tinha apanhado todas as vacinas, mas que acabou ser vítima da pólio vírus selvagens.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Workshop sobre malária vai capacitar activistas

Um workshop de capacitação para supervisores, mobilizadores e activistas comunitários na luta contra a malária realiza-se de 23 a 26 do mês em curso, na cidade do Lobito, província de Benguela, numa promoção da ONG "Círculo Rastafari de Benguela", soube o Uhayele M´ombaka.

o evento enquadra-se no cumprimento do plano estratégico de combate à malária, que a ONG Rastafari está a implementar nas comunidades da província de Benguela, financiado pela fundação Exxonmobil, no âmbito da iniciativa global contra a malária.

O projecto abrange os municípios de Bocoio, Lobito, Benguela e Baía Farta e visa sensibilizar, mobilizar e empenhar as comunidades, a serem mais participativas na luta contra a malária, partindo da eliminação dos focos produtores dos vectores da principal endemia no país.

A nota adianta ainda que, no âmbito do projecto Okulungula Omwenho III foram já capacitados, pelo Círculo Rastafari, 30 agentes comunitários, entre supervisores, mobilizadores e activistas do município do Bocoio, contando com a participação de técnicos da Repartição Municipal da Saúde local

Doenças mentais derivam sobremaneira do consumo de drogas - diz psicólogo


Doenças mentais derivam sobremaneira do consumo de drogas - diz psicólogo

Luanda - As drogas, ilícitas e licitas (como o álcool) têm sido uma das grandes causas de surgimento de transtornos mentais que se tem vindo a assistir no Hospital Psiquiátrico afirmou hoje, em Luanda, o psicólogo clínico Nuno Pimpão.

Em declarações à Angop, Nuno Pimpão fez saber que das pessoas doentes que vêem ao hospital muitos derivaram do consumo de estupefacientes, porquanto pretenderam procurar o prazer e alívio nas suas preocupações ingerindo, inalando ou fumando estas substâncias nocivas. 
 
Estas práticas, disse, em nada resolvem os problemas, porque no fundo os estupefacientes são muito mais prejudicais do que aquilo que as pessoas julgam benéficos.

“Por exemplo, o álcool, uma droga lícita, como tal ignorada por muitos, e que tem sido uma frequência de casos a acorrerem ao hospital, tem um poder destrutivo maior em relação as outras chamadas ilícitas, porque é de fácil acesso, não havendo nenhuma regulamentação que impeça ou limite a sua aquisição, com a excepção da existente para as crianças”, apontou.

O psicólogo clínico sublinha que muitas pessoas( jovens dos 18 aos 45 anos) tem a falsa impressão de que o álcool é um estimulante, mas não o é, porque é um depressor de sistema nervoso.

“Na verdade, aqueles que usam as drogas, tal como cocaína, libanga, liamba e o álcool procuram uma vantagem, como a euforia e coragem. No entanto, o que vem depois do estado eufórico é a dependência e a apresentação de sintomas como os delírios”, apontou. 

Nuno Pimpão alerta que dado os efeitos que as drogas provocam no organismo humano, o melhor é não consumir. ”Para os afectados pelas drogas melhorarem a sua condição, a família deve prestar o seu contributo, dando conselho e afecto, já que aliado à vontade do toxicodependente é possível sair-se deste mal”, apontou.   

Balombo conta com mais um novo posto de saúde

Habitantes da região do Elongo ganham posto de saúde
Balombo - As populações de cinco aldeias da região do Elongo, comuna do Chindumbo, província de Benguela, ganharam um posto de saúde, no âmbito do projecto do Fundo de Apoio Social (FAS).

De acordo com o chefe de repartição municipal da Saúde, Domingos Tchiungula, o posto, com capacidade para atender mais de cinco mil pessoas, tem sala para consultas, duas de observação, uma sala para pré natal e uma para o Programa Alargado de Vacinação.

Domingos Tchiungula informou que tem ainda dois técnicos, enquanto o abastecimento em medicamentos será assegurado pela administração municipal e a Direcção Provincial da Saúde.

Para o administrador da comuna do Chindumbo, Loth Vidal, a entrega do posto tem muito significado, pois vai encurtar as longas distâncias que as populações percorriam para encontrarem os serviços de saúde.

Embaixada do Japão anuncia financiamento para erradicação da pólio

Numa altura em que a direcção provincial da saúde de Benguela prepara mais uma jornada de vacinação a decorrer no final deste mês, a Embaixada do Japão em Angola vai financiar  4.5 milhões de dólares americanos para a erradicação da poliomielite em Angola, segundo uma nota dessa representação diplomática enviada hoje à Angop. 

Para o efeito realiza-se hoje, no Japão, uma cerimónia de troca de notas entre o  ministro das Relações Exteriores desse país asiático, Seiji Maehara e o representante do Fundo das Naçõs Unidas para a Infância (Unicef), em Tóquio, Kunihiko Chris Hirabayashi, com a presença do ministro das Relações Exteriores da Angola, Georges Rebelo Chikoti, durante a sua visita oficial ao Japão.

Segundo a nota, a  representação diplomática decidiu realizar ajuda financeira não reembolsável para a combate desta epidemia.

De acordo com o documento, o  Governo japonês valoriza os esforços do Executivo angolano a tomar medidas urgentes para a erradicação da poliomielite e deseja que esta doença infecciosa seja erradicada em Angola o mais breve possível . 

Consta ainda  que  a embaixada vai apoiar na compra de aquisição de cadeias frias para protecção das vacinas e de 26.3 milhões  de vacinas que estarão a beneficiar cerca de 9.42 milhões de pessoas.

“Estes produtos oferecidos pelo Japão serão utilizados na campanha nacional contra a pólio no decorrer deste ano”, reforçou.

O Japão deseja fortemente contribuir para a erradicação da poliomielite em Angola através deste apoio financeiro, esperando que muitos angolanos tenham consciência do perigo desta doença e tomem as vacinas.
 
Tendo em conta os resultados alcançados até agora, o Governo Japonês pretende continuar a apoiar os esforços do Governo angolano em outras áreas do sector da Saúde, além da medida contra a poliomielite.

Distribuídos mais de mil mosquiteiros em Benguela

Distribuídos mais de mil mosquiteiros em Benguela
Lobito - A distribuição de mais de mil e 200 mosquiteiros a mulheres grávidas, crianças, de zero aos cincos de idade e velhos da terceira idade, em 2010, está a ajudar a reduzir os casos de malária na comuna do Biópio, Benguela, soube hoje a Angop.

Segundo o administrador da comuna,  Alfredo Jónico, o posto médico tem registado um número reduzido de cidadãos com problemas de malária.

Alfredo Jónico fez saber que durante o ano transacto foram notificados mil e 89 casos de malária.

Alfredo Jónico enalteceu a intervenção das autoridades tradicionais que têm cooperado na mobilização da população a aderirem as campanhas de vacinação de rotina e as especiais.

A comuna, de acordo com a fonte, tem recebido com regularidade kits de medicamentos essenciais, mas os casos complicados têm sido encaminhados para o Hospital Geral do Lobito.

A circunscrição tem uma população estimada em oito mil habitantes, maioritariamente camponeses e criadores de gado.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Diagnosticados 210 casos novos de câncer da mama em 2010




Luanda – Duzentos e dez novos casos de câncer da mama foram diagnosticados durante o ano de 2010, no Centro de Oncologia em Luanda, revelou, quarta-feira, o director-geral daquela unidade sanitária, Fernando Miguel.
Em declarações à Angop sobre o número de casos de câncer da mama registados em 2010, referiu terem sido detectados num universo de 3.676 consultas realizadas.

De acordo com o responsável, em 2009 foram registados 212 casos, tendo uma redução de dois casos.


Para si, o câncer da mama tem sido um dos grandes factores de morte de mulheres em todo o mundo, manifestando-se preocupado com o facto.


O Centro para além do carcinoma da mama, tem registado outros tipos de câncer: do esófago, sistema nervoso, pulmão, estômago, faringe, tumor do seio e maxilar.


O tumor do aparelho digestivo, da cabeça e pescoço, melanoma maligno da pele, neuroblastoma, shwanoma, oteosarcoma, mesotelioma, vias biliares, extra-hepaticas, entre outros são ainda outros tipos de tumores recebidos naquela unidade hospitalar.


O médico referiu ainda que, por ser uma doença difícil de se tratar, as pessoas devem ter uma maior atenção no seu diagnóstico e tratamento.


Salientou que muitos têm sido os casos de doentes que ocorrem ao hospital já em estado avançado, pelo qual o tratamento quase já não faz efeito.


“Para impedir estes casos, nós usamos uma política que é ir activamente a busca, usando activistas e meio que estão ao dispor da população, com destaque para os órgãos de informação", frisou.


Fez saber que em 2010, 61 morreram devido a diversos tipos de carcinoma, sendo o maior número devido a câncer da mama.


Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.


Disse que aprender a fazer o autoexame, é uma das formas de  prevenção do câncer de mama, devendo a seguir fazer ainda uma mamografia em caso de suspeita. 


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Crack apontada como a droga mais viciante e barata de todos os estupefacientes

Considerações
Crack apontada como a droga mais viciante e barata de todos os estupefacientes
Luanda – O secretário-geral da Associação Nacional de Luta contra Drogas, Dmitri Fernantes, considerou hoje, em Luanda, que o crack continua a ser a droga mais perigosa e viciante no seio dos toxicodependentes, devido o seu baixo preço em relação aos outros estupefacientes.


“ O consumo de crack em muitos pontos do nosso país é consumido por pessoas viciadas de média e baixa renda, sem deixar de parte a classe alta, visto que já fomos consultados várias vezes por famílias desta esfera”, revelou Dmitri Fernandes, em declaração à Angop.


Sem precisar o custo actual do crack, referiu que a overdose causa a destruição com maior facilidade do sistema nervoso central, o que pode levar à morte por depressão respiratória (heroína) e por ataque cardíaco, no caso da cocaína.


Com uma composição de cocaína e pó de vidro, o crack pode causa também convulsão, crises de hipertensão e hemorragia cerebral.


Informações, segundo o activista, revelam que os lugares que se consome bebidas alcoólicas, como discotecas, bares e outros similares, serem espaços de comercialização do crack e outras drogas.


Assim, apelou a Polícia Nacional e outros fiscalizadores no sentido de serem mais vigilantes com vista a detenção daqueles que ganham o pão vendendo tais drogas, que continuam a causar transtornos mentais, assim como a perda de membros no seio
de algumas famílias.


Sem descurar bebidas alcoólicas, as drogas como liamba, crack, cocaína e alguns fármacos (diasepam) e anabolizantes, muitas vindo da América do Sul, serem as que mais circulam em Angola.


Para o especialista, a psicoterapia é mais indicada que qualquer medicação, pois são importantes em todas as etapas do envolvimento com a droga, visto que actuam nos valores pessoais, na filosofia de vida de cada um, resolvem dos conflitos e modificam a postura do individuo perante a droga.


No quadro desta situação, a Associação de Luta Contra Drogas há muito que apoia os esforços do governo no combate as drogas em Angola.


Trabalhos relacionados com palestras e sessões de terapia com grupos de toxicodependentes são, entre outras, actividades realizadas pelos activistas desta associação e parceiros. Psicólogos clínicos, escolares e voluntários, contribuem no combate ao uso dessas drogas.

Saúde intensifica informação sobre consequências da malária

Benguela
Saúde intensifica informação sobre consequências da malária

Benguela - A Direcção Provincial da Saúde em Benguela vai, neste ano, intensificar a informação, educação, comunicação comunitária e a expansão sobre as causas e consequências da malária no sector da Educação, visando contribuir na redução da doença.

Falando à Angop, a supervisora do programa contra malária na província, Filomena Quinda, salientou que para o combate a doença, o sector vai ainda dar continuidade aos planos estratégicos a nível nacional, que visa a luta anti-vectorial com fumigação espacial e pulverização intra-domiciliar, de charcos e águas paradas, que está a ser implementada com a cooperação cubana.

O combate ao vector, através da distribuição de mosquiteiro tratado com insecticida e a formação de 245 técnicos voluntários para laboratório são outras acções que serão desenvolvidas pelo sector.

Segundo Filomena Quinda, esta acção visa contribuir na redução da malária na província, uma vez que em 2010, o sector registou 257 mil e 139 casos, menos 107.317 em relação a 2009, que resultou em mil e 139 óbitos.

Revelou que a diminuição de óbitos e casos de malária, deveu-se ao empenho dos técnicos e pessoal do sector da Saúde nas campanhas de sensibilização e mobilização das comunidades sobre as causas e consequências da doença, visando reduzir os
casos de morbi-mortalidade na província.

Avançou que dos casos de malária registados 100 mil 960 foram diagnosticados em crianças com idades compreendidas entre os zero e os cinco anos.

Os municípios do Balombo, Benguela e Lobito foram os que mais casos assinalaram da doença, por oferecerem melhores serviços.

Apelou a população a aderirem as campanhas de limpeza, escoarem as águas paradas e se prevenirem com mosquiteiro tratado, para combater a doença.

Afirmou que o programa de luta contra a malária conta com o apoio de activistas de igrejas e organizações não governamentais que trabalham com as administrações municipais, que levam informação sobre malária nas comunidades.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Saúde
Angola participa em reunião sobre malária na África Central
Ministro da Saúde, José Van- Dúnen
Ministro da Saúde, José Van- Dúnen
Luanda - Uma delegação chefiada pelo ministro da Saúde, José Van-Dúnem, desloca-se quinta-feira, dia 17, à República do Congo Brazzaville, para participar na 3ª reunião do Conselho da Comunidade Económica dos Estados da Africa Central a ter lugar no dia 19 de Fevereiro.

Segundo fonte do Ministério da Saúde, o encontro tem como objectivo melhorar a situação da malária na África Central.

Angola é representante da África Central no Conselho da Administração de Iniciativa “fazer recuar o paludismo”.

José Van-Dúnem está indicado para liderar o "task force", que integra a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Banco Mundial (BM) e mais alguns países da região para em 2011 melhorar a situação da malária nesta região africana.
SaúdeMédico aconselha homens a prevenirem-se do câncer da prostata




Luanda   - O director-geral do Centro de Oncologia de Luanda, Fernando Miguel, aconselhou nesta quarta-feira, em Luanda, aos homens  com vida sexualmente activa a procurarem os serviços especializados de urologia existentes nas grandes unidades hospitalares, por forma a prevenirem-se de casos de câncer da próstata.


Em declarações à Angop, sobre os casos de câncer da próstata, referiu que o número de pacientes diagnosticados com essa patologia não reflecte a realidade dos casos, frisando existir um grande complexo por parte dos homens.   


De acordo com o responsável daquela unidade sanitária, em 2010 foram registados 55 casos novos, num universo de 535 consultas realizadas, tendo-se verificado um aumento de 19 casos comparativamente a 2009.


“Infelizmente os homens não aderem à campanha de rastreio da próstata, como as mulheres ao de câncer da mama, daí a dificuldade de tratá-los após um diagnóstico”, salientou.   


Advogou a necessidade dos homens dirigirem-se a um consultório de urologia para se diagnosticar o mais cedo possível, sem aguardar os sintomas clínicos que são as dificuldades em urinar, hemospermia (sangramento depois do coito), dor nas costas, entre outras manifestações.



A cirurgia é o tratamento indicado para tumores localizados, mas com o risco de causar impotência ou incontinência urinária. Outros métodos de cura são a hormonioterapia e a radioterapia, que fazem reduzir o câncer, mas ele geralmente volta depois de alguns anos, verificando-se também o risco de impotência com estes tratamentos.



A próstata é um pequeno órgão situado abaixo da bexiga e atravessada pela uretra, só os homens possuem prostata e o seu desenvolvimento é estimulado pela testosterona (hormónio sexual masculino produzido pelos testículos).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Hospital municipal do Ngonguembo regista redução de casos de malária

Ngonguembo - Mil 254 casos de malária com um saldo de cinco óbitos foram registados, de Janeiro a Dezembro de 2010, a nível do hospital municipal do Ngonguembo, província do Kwanza Norte, denotando-se uma redução de 2.224 casos da doença em relação a igual período de 2009.



Em declarações à Angop, o responsável da repartição municipal de saúde, Cirilo Irmão Avelino, aclarou que a redução significativa dos casos de malária na região é resultado do reforço das campanhas de mobilização das populações para o reforço das medidas de saneamento básico, combate aos focos de reprodução de mosquitos, distribuição de mosquiteiros, sobretudo a mulheres grávidas, entre outras medidas.   



No mesmo período, referiu, o hospital local atendeu três mil 873 pacientes em consultas externas, onde a malária constituiu a principal causa de internamento e de mortalidade.



No quadro da assistência materna, Cirilo Irmão indicou a assistência de 102 partos com um saldo de 16 nados mortos, numa altura em que foram atendidas 337 mulheres grávidas em consultas pré-natal e planeamento familiar.
Casos de malária reduzem no hospital de Ngonguembo 


Ainda no âmbito da assistência materno-infantil, o responsável disse terem sido imunizadas contra poliomielite, duas mil 608 crianças menores de cinco anos, enquanto 145 senhoras em idade fértil foram imunizadas contra o tétano.



Com capacidade de 28 camas para internamento, o hospital municipal do Ngonguembo conta com serviços de urgência, laboratório, pediatria e uma sala de partos e conta com o concurso de 21 enfermeiros.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Missa marca dia Mundial do Doente

Uma missa de acção de graças marcou a efemeride do dia mundial do doente, que se realizou no hospital municipal de Benguela.
Antes o Bispo D. Eugénio Dal Corso visitou na manhã de 11 de Fevereiro, o Hospital Central de Benguela, onde celebrou a eucaristia por todos os doentes. O prelado foi acolhido pelo Dr. Tomás João, director daquele estabelecimento, de quem recebeu explicações sobre o funcionamento da instituição. D. Eugénio visitou os doentes internados nas enfermarias e mostrou-se satisfeito com as condições em que os enfermeiros trabalham e tratam os internados. «Vejo que há poucos dentes nas enfermarias, o que é sinal de que o trabalho dos médicos e enfermeiros é muito eficaz», disse o Bispo que confortou os doentes com palavras de esperança na sua cura.

Por ocasião da data, o Papa Bento XVI, numa mensagem divulgada no dia 8, propôs que as acções promovidas nas diversas dioceses por ocasião deste Dia, “sirvam de estímulo para tornar cada vez mais eficaz o cuidado para com os sofredores”.

Exorta também aos Governos a investirem cada vez mais em estruturas médicas, que sirvam de ajuda e apoio aos sofredores, sobretudo aos mais pobres e necessitados.
O Dia Mundial do Doente foi instituído a 11 de Fevereiro de 1992 pelo Papa João Paulo II e é, anualmente, celebrado para apelar à humanidade para que seja promovido um serviço de maior atenção à pessoa doente.

A efeméride, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes/França, é celebrada pela Igreja Católica e, segundo João Paulo II, “a pessoa doente, além de cuidados terapêuticos, deve receber também cuidados humanos que rompem a solidão e oferecem ao enfermo a força anímica ao viver uma situação de grande dificuldade".

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