Luanda - A malária continua a ser a primeira causa de morte nas mulheres grávidas em todo o país, informou nesta quinta-feira, em Luanda, a responsável pela área que atende esta enfermidade no Programa Nacional de Luta Contra a Malária, Elisa Miguel.
Em declarações à Angop, a margem das jornadas científicas sobre doenças tropicais, abertas hoje, na capital do país, Elisa Miguel referiu que a mulher grávida é mais vulnerável em contrair a doença, devido ao estado de gestação.
Em Angola, esclareceu, o Ministério da Saúde criou uma área de especialidade para o controlo à mulher grávida, para o devido acompanhamento, começando assim com as consultas pré-natais, durante as quais as mães são aconselhadas ao uso do mosquiteiro durante a gestação.
Segundo Elisa Miguel, para erradicação da malária em Angola o primeiro passo a seguir tem a ver com um bom saneamento básico, evitando assim a eliminação dos focos de transmissão da doença.
“ Precisa-se educar a sociedade sobre os cuidados a ter com o saneamento básico, uma tarefa que é de todos, porque agindo assim estaremos a combater os vectores da malária", responsável por muitas mortes em Angola, enfatizou.
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