Luanda - Vice-ministra da Saúde, Evelise Fresta, considerou quarta-feira, em Luanda, ser necessário manter o aperfeiçoamento dos conhecimentos e competências dos técnicos da área de “Biologia Molecular”, cujo domínio, nos países africanos de expressão portuguesa, é ainda incipiente.
Evelise Fresta manifestou esta preocupação quando presidia ao encerramento, no Instituto Nacional de Saúde Pública, do curso de uso de técnicas de Biologia Molecular na Malária e da Reunião da Rede da Malária da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) promovido desde segunda-feira.
“Gostaria de realçar a necessidade dos nossos participantes se preocuparem com a continuidade do aperfeiçoamento dos seus conhecimentos e competências nesta área, cujo domínio ainda é incipiente nos países africanos de expressão portuguesa”, disse, sustentando que a sua “valia” no combate à malária deve proporcionar estudos e pesquisas de maior precisão.
Isso, defendeu, pode contribuir para o desenvolvimento de um sistema de vigilância da resistência medicamentosa, sobretudo aos derivados da “artemisinina” e a “sulfadoxina-pirimetamina”.
Com efeito, felicitou as Redes de Investigação da Malária da CPLP (RIDES), pelo trabalho tem desenvolvido desde a sua criação, destacando o “empenho nas áreas da pesquisa e da formação, o que contribui também no reforço dos Programas de Controlo da Malária da comunidade e na melhoria da relação entre os nossos países”.
Incentivou, de forma particular, os coordenadores das “Rides”, a prosseguirem esforços no sentido da actualização do conhecimento do perfil dessa doença, na comunidade, tendo em conta a necessidade de juntar-se esforços em prol das metas da Declaração de Abuja e de Desenvolvimento do Milénio.
Segundo a vice-ministra Evelise Fresta, se mantiver essa perspectiva de integração das acções de controlo, “conseguiremos racionalizar os recursos e torná-los mais efectivos”.
A Declaração de Abuja e Desenvolvimento do Milénio define quatro metas - a redução, até 2010, para 50 porcento dos casos então registados, redução até 75 porcento cinco anos depois (2015), diminuição de até 80 porcento, em 2025, devendo cinco anos depois, a Organização Mundial da Saúde declarar a malária como “não sendo mais um problema de saúde pública” em cada um dos países signatários.
Angola, em 2009, contou com três milhões e 726 mil casos. Até Setembro de 2010 foram totalizados dois milhões e 821 mil casos, menos 905 mil que no ano anterior.
Participaram destas acções formativas, tidas como antecâmaras das Jornadas Cientificas Sobre doenças Tropicais”, que se realizam de
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