O governador da provincia de Benguela, Armando da Cruz Neto, reiterou hoje, terça-feira, o compromisso do governo de prestar apoio institucional aos administradores municipais, com base numa governação aberta e participativa que caminhe em direcção a realização, com o sucesso das suas tarefas.
O governador, que falava na abertura do encontro provincial e municipal sobre a implementação dos programas municipais integrados e desenvolvimento rural e combate a pobreza, mostrou-se satisfeito com a pronta reacção dos conselheiros e dos distintos responsáveis associativos e dos empresários locais.
Avançou que este testemunho realça a intenção e a importância de todos no que toca ao ingente desafio de combate a pobreza e ao conjunto de iniciativas que o governo tem efectuado para promover a abrangência nos planos, programas e projectos com a incidência local, para a materialização do bem-estar comum.
Relembrou que, com base na realização em Janeiro último, do fórum sobre a implementação dos programas municipais integrados de desenvolvimento rural e pobreza, foi reafirmada a posição do governo angolano, no sentido de atribuir as administrações municipais um papel de maior relevo no quadro da execução de um leque de acções que concorram para a promoção de qualidade de vida dos cidadãos, assegurando o acesso aos serviços básicos.
Apontou a vontade de implementação do processo de desconcentração e descentralização administrativa que o executivo angolano vem desenvolvendo de forma muito empenhada, permitindo deste modo uma maior mobilização das forças vivas locais e um maior acesso de participação dos cidadãos.
Referiu que as dotações financeiras aos municipios deram oportunidade de materializar iniciativas locais para a satisfação dos cidadãos, com destaque para a melhoria e ampliação da assistência médica medicamentosa, extensão da rede escolar, eliminação das assimetrias e promoção do crescimento e desenvolvimento sustentado em toda a extensão da província.
O governador advogou a necessidade de articular melhor as acções do governo, com o alinhando dos conteúdos dos programas de cada município, o programa de desenvolvimento público provincial e central, ascendência de cada município combinando as iniciativas e acções escritas nos programas específicos com a iniciativa dos parceiros sociais ou agente da sociedade civil.
"Se formos bem sucedido na concessão e coordenação dos programas, se conseguirmos evitar a duplicidade das acções e articularmos com a base a oportunidade de cada investimento pouparemos recursos e obteremos bons resultados", disse.
Considerou que, vive-se um momento novo que marca qualitativamente a evolução dos modelos de gestão, um tempo que transfere para base importantes atribuições no âmbito do processo do desenvolvimento ora iniciado e os milhares Benguelenses, residente nos mais recônditos pontos da província depositam uma forte esperança na implementação dos programas municipais integrados de desenvolvimento rural de combate a pobreza.
Segundo o governante, a população espera que, as soluções de problemas com os quais coabitam há muitos anos chegue a sua localidade, cujos populares das aldeias e povoações merecem os esforços do governo e clamam para que esta seja a ocasião do início de uma nova vida cheia de esperança e que abra o caminho da sua melhoria e qualidade de vida.
Revelou que, a humildade e o sentido de missão que marcarão o papel e perfil do gestor bem sucedido, será virtude do diálogo e destreza em antecipar os seus problemas enfrentando com realismo e positivismo que proporcionará os bons resultados mobilizando os líderes comunitários e os cidadãos para sua própria acção no compromisso.
"A nova Angola comprometida com o desafio de desenvolvimento da justiça social e felicidade do seu povo espera de todos nós o máximo do nosso patriotismo", referiu.
A primeira fase encontro provincial e municipal sobre a implementação dos programas municipais integrados e desenvolvimento rural e combate a pobreza acontece em simultâneo nas províncias do Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Kwanza Norte e Sul, Luanda, Huambo e Huíla.
O seminário com a duração de três dias conta com a participação dos vice-governadores de Benguela, administradores municipais e seus adjuntos, directores provinciais, chefes de departamentos e autoridades tradicionais e vai debater em três painéis como o combate a pobreza, o desenvolvimento rural, comércio rural, numa perspectiva integrada em Angola.
Os participantes do seminário vão igualmente abordar sobre os programas água para todos, estratégia para a segurança alimentar e nutricional e a municipalização dos serviços de saúde programas municipais e mecanismo de planificação e financiamento dos programas municipais integrados e reestruturação das parcerias.
O acto de abertura contou com a presença vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseca e o vigário diocesano de Benguela, Eduardo Alexandre.
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