O Governo dos Estados Unidos de América entrega este ano, através da Iniciativa do Presidente Americano contra Malária (PMI), 3.5 milhões de tratamento de malária, para a redução da doença e dos casos de mortes nas 18 províncias de Angola, informou hoje em Luanda o seu especialista, Francisco Saute.
Fonte: Angop
O especialista da Iniciativa do Presidente Americano contra Malária, Francisco Saute disse que da referida quantidade 1.8 milhões de doses de medicamentos contra a malária, chegaram no principio deste mês e já começaram a ser distribuídos em diversas unidades públicas espalhadas pelas províncias.
Outra parte do total previsto de Coartem chega em Junho, para o reforço dos "stocks" das unidades sanitárias, segundo o oficial da Embaixada dos Estados Unidos de América em Angola.
“Esta média de 3.5 milhões de tratamento é anual e actualmente todas as unidades públicas do país beneficiam de coartem que é o medicamento mais eficaz para o combate da malária que, apesar de reduzidos os casos nos últimos anos continua a causar mortes, sobretudo no seio de crianças menores de cinco anos e mulheres gestantes”, disse.
Apesar do quadro actual, acrescentou, regista-se melhorias e nota-se o aumento de pessoas que utlizam o Coartem e outras vias, como uso de mosquiteiros tratados com insecticida de longa duração, para o combate à malária.
Francisco Saute louvou os esforços empreendidos pelo Governo angolano na luta contra a malária em Angola, empenho traduzido no aumento do orçamento para o sector da Saúde, de construção e reabilitação de infra-estruturas sanitárias, assim como pesquisas e controlo do vector da malária, através de larvisidas, substância que impede a reprodução dos mosquitos, como em charcos de água.
A Iniciativa do Presidente Americano contra Malária, em curso desde 2006, integra a área de prevenção da malária, feita através da distribuição de mosquiteiros, tratamento intermitente preventivo desta doença na mulher grávida e pulverização intra-domiciliar.
Actividades curativas, incluindo de diagnóstico ( instalação de microscópios, distribuição de testes rápidos e capacitação do pessoal técnico) são, entre outras, acções implementadas para ajudar o Governo Angolano na mitigação da malária, segundo Francisco Saute.
Esta iniciativa já distribuiu mais de dois milhões de redes mosquiteiras. Com a entrega a partir de Março de 630 mil redes mosquiteiras, adquiridas pelo Governo americano, através Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), o PMI contribuiu com mais de 90 milhões de dólares norte-americanos para a prevenção e tratamento da malária em todas as
províncias de Angola, desde 2006.
províncias de Angola, desde 2006.
É pretensão do PMI contribuir para a redução a 70 porcento as mortes relacionadas com a malária em Angola.
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