Mil e 465 casos de malária foram registados no segundo trimestre deste ano, pelo sector da Saúde no município de Bocoio, 102 quilómetros a Nordeste da cidadede Benguela, menos 356 que no mesmo período de 2010.
De acordo com o responsável do sector, António Nicolau Silongua, que falava hoje à Angop, dos casos registados nove resultaram em óbito. Em 2010, houve 13 mortes.
Explicou que a redução da doença deveu-se às campanhas de sensibilização e mobilização das comunidades para prevenção da doença, através do uso de mosquiteiro impregnado com insecticida, eliminação das águas paradas, combate ao lixo, entre outros.
António Nicolau disse que, no mesmo período de 2010, a repartição local da Saúde registou também 935 casos das doenças diarreicas agudas (dda), 758 de febre tifóide e um de sarampo, sem vítimas mortais.
Explicou que o Hospital Regional de Bocoio, com capacidade de 70 camas, trabalha com 16 médicos, sendo 14 de nacionalidade cubana e dois russos.
Conta com a cooperação de 98 técnicos de enfermagem, para atenderem 163 mil e 614 habitantes.
Abordado sobre o alargamento da rede sanitária na região, precisou que o sector controla 13 postos médicos construídos e outros reabilitados nas diferentes povoações e aldeias das quatro comunas, sendo Chila, Monte-Belo, Cubal do Lumbo e Passe.
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