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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Taxa de prevalência do VIH/Sida em Angola é estável



A taxa de prevalência do VIH/Sida em Angola é estável e estima-se que se manterá inferior a três porcento ate 2015, revelou a directora do Instituto Nacional da Luta Contra a Sida, Dulcelina Serrano.

Em entrevista à Angop, na capital italiana, Roma, à margem dos trabalhos da VI Conferência do VIH sobre Patogenesis, Tratamento e Prevenção, aberta domingo, Dulcelina Serrano socorreu-se de projecções e tendências feitas com base em estudos em populações consideradas vulneráveis, o último dos quais ocorreu em 2009.
“Neste momento estamos a trabalhar na realização de um novo estudo, que poderá determinar as actuais tendências ou dar-nos uma informação contrária”, esclareceu.
De acordo com a responsável, das pessoas estimadas positivas com base nesta prevalência, Angola tem aproximadamente pouco mais de 220 mil pessoas vivendo com o VIH.
Destas, informou, foram diagnosticadas de 1985 até Maio de 2011, pouco mais de 80 mil pessoas, cerca de 60 mil das quais estão em acompanhamento médico e 40 mil em tratamento anti-retroviral, advertindo serem números aproximados.
Ainda com base nestas projecções estima-se que o país tem também uma incidência (novos casos) baixa da doença, que ronda uma media de aproximadamente duas mil infecções por
ano.
“Estas projecções têm sido comparadas com a informação dos nossos relatórios de rotina que são concordantes”, observou a respeito.
A directora do Instituto Nacional da Luta Contra a Sida sublinhou que todo o acompanhamento médico do cidadão infectado, desde o diagnostico até às fases posteriores, é feito de forma gratuita, ou seja, subsidiado pelo Governo angolano.
Relativamente ao acesso aos anti-retrovirais, Dulcelina Serrano explicou que existe um programa do Fundo Global que prestou o seu apoio até Setembro do ano passado.
Desta data até agora, o país candidatou-se a uma décima ronda, cuja proposta foi aprovada mas ainda está em fase de negociação para a posterior assinatura do documento final, que vai privilegiar a prevenção da transmissão vertical.
“Todo o resto da população que não seja mulher gestante, portanto a população geral, está a ser subsidiada pelo Governo. Até Setembro de 2010 nós tínhamos elegíveis para tratamento aproximadamente 21 mil cidadãos, cobertos pelos fundos do Fundo Global. Cerca de outros 50 porcento, aproximadamente, estavam a ser cobertos pelo Governo”, disse.
Dulcelina Serrano esclareceu que todos aqueles que forem entrar com necessidade de tratamento a partir de Setembro do ano passado só vão beneficiar do apoio do Governo, portanto não estão elegíveis dentro da proposta da oferta do Fundo Global.
Garantiu, porem, que o Executivo subsidia desde o tratamento até à realização de exames complementares, como laboratorial, de raio x, carga viral, entre outros.
Dulcelina Serrana encontra-se desde domingo em Roma, chefiando a delegação angolana que participa na VI Conferência Internacional sobre o VIH/Sida, que reúne mais de cinco mil delegados, entre cientistas, médicos, pesquisadores e outros especialistas.
O certame tem o seu encerramento previsto para quarta-feira com a divulgação da “Declaração de Roma”.

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