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A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa, em Março do ano passado, um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.
Fonte: África doente
A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.
«Anualmente ocorrem 4,4 milhões de óbitos de crianças. A maior parte devido a doenças para as quais já existe métodos de prevenção e tratamento», lembrou Luís Sambo, Director Regional para África da Organização Mundial de Saúde (OMS) durante um encontro realizado hoje no Pavilhão Atlântico, a propósito da Cimeira UE/África.
A elevada taxa de mortalidade infantil e materna é uma das grandes preocupações dos governos africanos que se comprometeram em reduzir este fenómeno até 2015. Milhões de africanos morrem diariamente «vítimas de situações evitáveis e para as quais há muito existe tratamento». Por isso, o responsável da OMS defendeu hoje ser «urgente aumentar os recursos financeiros e humanos que permitam aumentar a cobertura da prestação de serviços de saúde».
Luís Sambo diz ser necessário «multiplicar 30 vezes mais os esforços» para reduzir a mortalidade infantil, que representa a morte de 12 mil crianças por dia, sendo que mais de metade é provocada por má nutrição. Mesmo atingindo a meta que define 60 óbitos infantis, a mortalidade infantil africana continuará muito acima dos valores europeus. Em Portugal, por exemplo, morrem 3,3 crianças por cada mil. No que toca à mortalidade materna apenas uma «mãe» num universo de 100 mil perde a vida.
Em todo o mundo morrem 910 mulheres por cada 100 mil, sendo que quase metade destes casos são registados no continente africano. A morte de mulheres grávidas ou que tiveram uma criança representa a segunda causa de mortalidade feminina entre as africanas dos 15 aos 49 anos, devido ao deficiente atendimento pré-natal, prestado durante o parto e no pós-parto.
Ao contrário do caso da mortalidade infantil, que registou um ligeiro decréscimo, a mortalidade materna em África tem vindo a agravar-se: «Em 1990 havia 870 óbitos, em 2005 agravou-se para 910, mas o objectivo para 2015 é atingir as 228 mortes por cem mil», lembrou. Outro dos pontos focados na reunião foi o aumento de novos casos de pessoas infectadas com o vírus HIV/Sida: «Registam-se 2,5 milhões de novos casos em todo o mundo e só em África há 1,7 milhões de novos casos de pessoas infectadas».
Numa sala do Pavilhão Atlântico cerca de uma dezena de responsáveis pela saúde de vários países africanos reuniram-se com o ministro da Saúde português, Correia de Campos, para debater a situação africana num encontro realizado no âmbito da Cimeira UE/Africa.
A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.
«Anualmente ocorrem 4,4 milhões de óbitos de crianças. A maior parte devido a doenças para as quais já existe métodos de prevenção e tratamento», lembrou Luís Sambo, Director Regional para África da Organização Mundial de Saúde (OMS) durante um encontro realizado hoje no Pavilhão Atlântico, a propósito da Cimeira UE/África.
A elevada taxa de mortalidade infantil e materna é uma das grandes preocupações dos governos africanos que se comprometeram em reduzir este fenómeno até 2015. Milhões de africanos morrem diariamente «vítimas de situações evitáveis e para as quais há muito existe tratamento». Por isso, o responsável da OMS defendeu hoje ser «urgente aumentar os recursos financeiros e humanos que permitam aumentar a cobertura da prestação de serviços de saúde».
Luís Sambo diz ser necessário «multiplicar 30 vezes mais os esforços» para reduzir a mortalidade infantil, que representa a morte de 12 mil crianças por dia, sendo que mais de metade é provocada por má nutrição. Mesmo atingindo a meta que define 60 óbitos infantis, a mortalidade infantil africana continuará muito acima dos valores europeus. Em Portugal, por exemplo, morrem 3,3 crianças por cada mil. No que toca à mortalidade materna apenas uma «mãe» num universo de 100 mil perde a vida.
Em todo o mundo morrem 910 mulheres por cada 100 mil, sendo que quase metade destes casos são registados no continente africano. A morte de mulheres grávidas ou que tiveram uma criança representa a segunda causa de mortalidade feminina entre as africanas dos 15 aos 49 anos, devido ao deficiente atendimento pré-natal, prestado durante o parto e no pós-parto.
Ao contrário do caso da mortalidade infantil, que registou um ligeiro decréscimo, a mortalidade materna em África tem vindo a agravar-se: «Em 1990 havia 870 óbitos, em 2005 agravou-se para 910, mas o objectivo para 2015 é atingir as 228 mortes por cem mil», lembrou. Outro dos pontos focados na reunião foi o aumento de novos casos de pessoas infectadas com o vírus HIV/Sida: «Registam-se 2,5 milhões de novos casos em todo o mundo e só em África há 1,7 milhões de novos casos de pessoas infectadas».
Numa sala do Pavilhão Atlântico cerca de uma dezena de responsáveis pela saúde de vários países africanos reuniram-se com o ministro da Saúde português, Correia de Campos, para debater a situação africana num encontro realizado no âmbito da Cimeira UE/Africa.
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