Nova Iorque (Do enviado especial) - A delegação ministerial angolana, que participa de 22 de Fevereiro a 4 de Março na 55ª Sessão Anual da Comissão da ONU sobre o Estatuto da Mulher, participou terça-feira, na mesa redonda sobre a eliminação das mortes materno-infantis.
Organizada pela Nova Entidade para a Igualdade de Género e Empoderamento da Mulher (ONU Mulher), visou avaliar os progressos e identificar os desafios, bem como transmitir experiências sobre as formas viáveis de acelerar a mudança da actual situação.
A reunião foi orientada pela secretária executiva da ONU-Mulher, Michelle Bachelet e teve como oradores, representantes de organismos da Organização das Nações Unidas (ONU) e outras entidades.
Os prelectores, são na sua maioria os protagonistas que junto dos estados membros têm a missão de implantar as políticas para o alcance das metas para a eliminação, ou pelo menos a redução das mortes das mães e crianças.
Esses oradores consideram que, para se inverter a situação das mortes de parturientes e crianças por altura dos partos, há que considerar os aspectos que levariam a examinar a questão da mortalidade materna, tomar as medidas para a sua prevenção e determinar a estratégia para a reduzir o número elevado de mortes.
Para os especialistas, a inversão exitosa da situação dependerá, em certa medida, do engajamento de toda a sociedade, os governos, as organizações da sociedade civil, ONG, instituições financeiras nacionais e internacionais e as Agências do Sistema das Nações Unidas.
Sublinharam a necessidade da adopção de políticas inclusivas por parte dos estados, que visam a criação de sistemas de saúde fortes que privilegiem e salvaguardem os direitos das mulheres ao acesso aos serviços de saúde de qualidade e com segurança.
Angola conta actualmente com uma Comissão Nacional sobre Mortes Maternas e Infantis, integradas por diferentes sectores do governo, e é coordenada pela ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino.
A comitiva angolana no evento é chefiada pela vice-ministra da Família e Promoção da Mulher, Ana Paula Sacramento Neto, e integrada pelas vice-ministras da Educação para o Ensino Geral e Acção Social, Ana Paula Inês, e da Justiça para os Serviços de Registos e Notariados, Ana Carlos Vasconcelos, técnicos do Minfamu e de diferentes instituições do governo.
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