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quarta-feira, 30 de março de 2011

Tratamento da lepra exige formação de técnicos, diz responsável

A presidente da Associação para Reintegração de Pessoas Atingidas pela Lepra (ARPAL), Natália Isabel da Graça Marçal, solicitou hoje (quarta-feira), em Luanda, ao Ministério da Saúde que reforce a formação de técnicos para o tratamento das pessoas infectadas pela lepra.

Fonte: Angop
Natália Marçal disse que apesar de existir medicamento, os técnicos são ainda insuficientes principalmente no dispensário anti-tuberculose e lepra, que é o hospital de referência.


"Actualmente temos poucos técnicos a atender no dispensário, que não se justifica pelo número de doentes que acorrem ao local. Os outros centros de saúde também atendem casos de lepra, mas grande número dos doentes preferem o dispensário", frisou.


Para ultrapassar a situação, salientou, é necessário reforçar o trabalho de sensibilização nas comunidades para que as pessoas percam o medo e deixem de tratar os doentes de forma diferente.


Referiu que a ajuda que associação tem prestado aos doentes das ex-leprosarias da Funda, Camudabala e Dundo, tem permitido a reintegração dos mesmos na sociedade após cura.


Realçou que desde a entrada em acção da sua organização (2004) os doentes de lepra  têm tido outra visão, mais autoestima e grande parte deles apostou na agricultura como actividade para a sua reintegração na sociedade.


A ARPAL fundada a 7 de Maio de 2004 tem como objectivo a defesa, promoção dos direitos e interesses sociais, económicos, culturais, morais, profissionais das pessoas atingidas pela lepra, sejam ou não membros da associação de forma a resgatar a sua cidadania, objectivando a sua completa reintegração na sociedade.


Para a concretização das iniciativas têm contado com os apoios da Solidariedade Evangeliza Angola-Suiça (SOLE), Missão de Lepra Americana (ALM), Integração de Desenvolvimento de Pessoas Atingidas pela Lepra (IDEA), World Vision e a Missão Inglesa de Lepra (TLM).


Actualmente a agremiação conta com 64 membros, sendo 50 saidos da ex-leprosaria da Funda e 14 outros de várias zonas de Luanda.

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