Aníbal Kamati
A maternidade do hospital municipal de Benguela, registou, segunda-feira, última, pela primeira vez um caso de parto siameses, constatou a equipa de reportagem do UHAYELE M´OMBAKA.
Segundo a responsável da maternidade daquela unidade hospitalar, Madalena Amado, referiu que caso como este é primeira vez neste hospital cuja mãe de 18 anos de idade vive no bairro 11 de Novembro, em Benguela.
De acordo com Madalena Amado, trata-se do segundo parto do dia que deu entrada a maternidade as 6 horas da manhã de segunda-feira em estado grave. A responsável fez saber que fizeram os primeiros cuidados a parturiente como é normal em casos de gravidez, que exige muita atenção, com os cuidados de observação.
Na altura, acrescentou, já estava no período explosivo antes dos nove meses de gestação, apenas sete, tratando-se então de uma gravidez precoce, o que ocasionou leva-la para sala de pré-partos e deram o início aos trabalhos de parto até a sua explosão mas, aconteceu que ao longo do período de parto viram uma dificuldade de explosão na parte do tronco e na altura não estavam a compreender o que realmente estava acontecer.
“Porque as partes mais difíceis de sair é a cabeça a seguir os ombros, a partir do momento em que se efectua a explosão do ombro é muito mais fácil sair o resto mas não é o que aconteceu, então ficaram ai a lutar para que saísse a parte inferior do corpo e tiveram que fazer uma inversão do feto da parte superior que já tinha saído, ao espanto dos enfermeiros sai quatro pernas e posteriormente sai as cabeças, e dali compreenderam que eram gémeos siameses, explicou peremptoriamente.
A responsável da maternidade explicou ainda que já tinham observado que o foco estava negativo e aconteceu um parto normal que geralmente esses são feitos em cesarianas, mas neste parto a mãe fez um parto normal e infelizmente os fetos já estavam mortos, porque o parto foi muito complicado por ser siameses e pré-maturos, passando um tempo a mãe começou a complicar independentemente das convulsões que a mãe tinha, rematou.
Segundo acrescentou, a mãe começou a ter complicações de hemorragia porque realmente o parto foi difícil teve de ser submetida a uma intervenção cirúrgica, foi lhe feito estactomia sob total neste momento encontra-se bem. Está consciente, colaborante e esperando que progressivamente se recupere até a sua alta.
A responsável frisou que isto não é causa de uma patologia ou consultas pré-natais por parte dos pais, mas sim é um fenómeno natural, explicou ainda quando se trata de gémeos o processo de fecundação é ainda bem mais complicado, porque em geral os gémeos a ser fecundados no seu processo a uma separação das células em que eles nascem ligados pelo ventre, apontou.
Como mãe apelou a todas as mulheres em estado de gestação, que façam as quatro consultas pré-natais exactamente nos dias em que tiverem marcadas, por exemplo esta mãe já vinha sentir-se mal alguns dias antes e não procurou o médico para dar resposta ao seu mal-estar por isso causou parto precoce e seria possível evitar isso, porque fariam uma ecografia e dai dariam solução, então “para que não tenham um parto de riscos é necessário que sigam todas as recomendações médicas para que no final venham ter parto seguro e um bebé saudável”, concluiu.
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