A directora adjunta do instituto nacional de luta contra a Sida (INLS), Maria Lúcia Furtado, disse hoje, em Benguela, que uma das estratégias para combater o vírus do VIH é reduzir a ocorrência de novas infecções no país e controlar a propagação da epidemia.
Durante a sua intervenção na conferência sobre VIH e Sida em Benguela, Maria Lúcia, apontou ainda como meta a redução da incidência da doença em mulheres grávidas dos 15 aos 24 anos.
Adiantou que outra das acções passa pela ampliação da cobertura das mulheres grávidas que beneficiam de profilaxia, para reduzir o risco de transmissão vertical, reduzir a morbilidade e mortalidade entre as pessoas vivendo com a patologia, melhorando a qualidade e expectativa de vida.
Segundo a directora, existe uma maior prevalência do vírus em mulheres do que nos homens em idades compreendidas dos 15 aos 35 anos.
Frisou que em 2009 a prevalência registada foi de 1,98 porcento, sendo constatado nas áreas urbanas uma superioridade de 3 porcento, comparativamente em 2007.
Para a especialista, o vírus não tem fronteiras e o aumento dos movimentos migratórios, mobilidade social e praticas socioculturais favoráveis a múltiplos parceiros sexuais que favorecem a propagação.
De acordo Maria Lúcia, os principais factores estão ligados a prática de sexo intergeracional ou transaccional, associado a pobreza, baixo índice de escolarização, falta de emprego e programas de solidariedade social, estereótipo, como o baixo e status das raparigas e mulheres.
Salientou que a epidemia do VIH tem perfis e comportamentos diferenciados ao nível regional e provincial, com efeitos negativos e diversas esferas sociais em termos estruturais,
Socioeconómicos, familiares e individuais.
Cerca de três milhões de pessoas contraíram o vírus da Sida em África, principalmente entre grupos dos 15 aos 35 anos.
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