A especialista de ginecologia e obstetrícia da Direcção Nacional de Saúde Pública do Ministério da Saúde, Inês Leopoldo, disse hoje, sábado, em Luanda, que 610 mulheres grávidas morrem por ano durante o parto ou no período pós parto, uma situação que preocupa as autoridades sanitárias.
Inês Leopoldo prestou esta informação à Angop, à margem da palestra sobre ""Mortalidade Materna em Angola", na Feira da Mulher Angolana2011, organizada pela FIL , com o apoio dos Ministérios da Família e Promoção da Mulher e da Saúde.
A especialista disse que as causas das mortes maternas são relacionadas com as hemorragias durante o parto, hipertensão arterial, as infecções e o aborto.
Segundo Inês Leopoldo nos anos passados o país já registou um número maior de mortes maternas e que actualmente tende a diminuir.
Aconselhou as mulheres grávidas no sentido de fazerem as consultas pré-natais durante a gestação, já só com as consultas é que se pode saber se é uma gravidez saudável ou de risco.
"É preciso que toda mulher grávida esteja informada dos riscos de vida que terá no parto se não ir as consultas pré -natais, pois elas são muito importante para o bem-estar da gestante e do filho", referiu.
Na Feira da Mulher Angolana estão presentes 50 expositores provenientes das províncias de Luanda, Benguela, Bengo, Cabinda e Lunda Sul e estão expostos produtos diversos feitos por mulheres dos mais variados estratos sociais.
Sem comentários:
Enviar um comentário