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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Qualidade de informação apontada como base para o combate à discriminação dos seropositivos

O representante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com o VIH, António Ribeiro, afirmou hoje, em Benguela, que uma das maneiras de se combater o estima e a discriminação é o aumento e o melhoramento do nível de qualidade da informação sobre a doença.

António Ribeiro que apresentava o tema” Estigma e Discriminação” na Conferência sobre VIH e Sida, que decorre na cidade das "acácias rubras", sublinhou ser importante para sua eliminação o envolvimento de todos os sectores da sociedade na luta contra a doença, potenciando ao máximo os conhecimentos já existentes para combater a discriminação.

Realizar estudos para medir o impacto e a evolução dos níveis de estigmatização e a discriminação, planificar e monitorar são ainda aspectos fundamentais para o sucesso do combate a este fenómeno.

“Tudo isto também é possível através de uma só palavra: solidariedade no servir, escutar, atender e deixar-se afectar pelo pedido do utente para que se desenvolva a verdadeira acção terapêutica", notou.

António Ribeiro apontou como uma das causas dos actos de estima e discriminação a ignorância e o medo por parte das pessoas.

Fez saber que existem vários tipos de discriminação, destacando-se a racial, tribal, linguística, baixo nível de vida, analfabetismo e intelectual.

Definiu o estima como um processo por meio do qual se estabelece diferenciação de determinados sujeitos ou objecto que apresentem certas características díspares.
Para si, o surgimento do VIH/Sida deu origem a uma série de respostas como a compaixão, solidariedade, apoio e repressão, como o próprio estigma e discriminação.

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