Em declarações à Angop durante o 1º Congresso Internacional de Enfermeiros de Angola, Maria Teresa Vicente informou que estes Comités serão órgãos reguladores dentro das instituições de saúde para regrar o exercício de enfermagem nas unidades hospitalares.
Segundo disse, os benefícios destes Comités não são imediatos, uma vez que se prevê ser um trabalho a ser executado a longo curso, mas há vários factores que irão contribuir para que se note a melhoria da situação a nível do país.
A bastonária avançou que, por enquanto, poucas províncias foram contempladas com os Comités de Ética. Tratam-se das províncias de Luanda, Zaire, Namíbe e Malange. “No próximo ano, ele será estendido para outras regiões”, acrescentou.
Quanto à qualidade da prestação dos serviços de enfermagem, Maria Teresa Vicente disse que embora as expectativas sejam que o mesmo melhore cada vez mais, ainda existem algumas debilidades e que tem se estado a trabalhar neste sentido, do ponto de vista de formação básica e de capacitação permanente.
Referindo-se particularmente ao balanço do presente ano, a fonte considerou-o positivo devido a redução dos índices de mortalidade por malária e de mortalidade materno-infantil.
“Isso leva-nos a fazer uma avaliação subjectiva positiva de que as coisas estão a melhorar porque mais de 80 por cento da força de trabalho do Ministério da Saúde é composta por profissionais de enfermagem”, sublinhou.
O Congresso, que reúne 1.500 profissionais de diversas unidades sanitárias do país, assume um carácter especial e pretende reforçar o intercâmbio de conhecimentos e experiências.
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