O número de enfermeiros existentes em Angola, acima de 30 mil, ainda é insuficiente para satisfazer a demanda nos centros hospitalares, disse hoje, domingo, em Luanda, o presidente do Conselho Provincial da Ordem dos Enfermeiros de Luanda, Vasco Matemba.
De acordo com o profissional de saúde, que falava à Angop no 1º Congresso Internacional dos Enfermeiros de Angola, tem havido formação permanente de enfermeiros, mas o número de entradas para o mercado de trabalho ainda não atingiu os níveis desejados.
“A ordem controla perto de 35 mil enfermeiros, fora os demais que estão sob controlo dos serviços gerais de saúde, mais ainda assim o número não é suficiente para satisfazer a demanda, pelo que precisamos fomentar a formação de quadros nesta vertente específica”, explicou.
Acrescentou haver hospitais em que as equipas de enfermeiros são constituídas por 3 a 4 profissionais, quando o ideal seria pelo menos oito a nove, facto que se repercute na sobrecarga de actividade e redução da qualidade do serviço prestado.
Quanto à existência de escolas para formação de enfermeiros, o responsável disse que o quadro é relativamente aceitável, tendo em conta o surgimento de novas unidades que também formam profissionais do sector, como as Universidade José Eduardo, Kimpa Vita, que se juntam, dentre outras, ao Instituto Superior de Enfermagem, a Jean-Piaget, e a UPRA.
O 1º Congresso dos enfermeiros foi aberto pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, na presença de membros do Governo, profissionais do sector e convidados.
O congresso decorre até segunda-feira com a abordagem de temas candentes sobre a melhoria dos serviços de saúde de forma geral.
Sem comentários:
Enviar um comentário