Os serviços de saúde militar, enquadraram um torneio de futebol, ao programa da direcção provincial de saúde de Benguela, no âmbito das celebrações do dia mundial de luta contra sida, celebrado no primeiro de Dezembro, com objectivo principal de prevenir o VIH/SIDA através de palestras de sensibilização e prática desportiva com os serviços de informação, educação e comunicação sobre a pandemia junto as quadras de jogo.
O coordenador do torneio no seio dos militares, capitão Alexandre Camômgwa disse ao Saúde Informa, pretende-se com a jornada expandir a informação sobre a prevenção da sida que está desestruturar muitas famílias.
De acordo com o oficial das forças armadas angolana, o programa começou com uma serie de actividades, consubstanciadas em palestras sobre a prevenção da doença, assim como a testagem voluntária do VIH/SIDA, nas unidades militares, como a BAOC (Base aérea e operacional da Catumbela), BATOP (Brigada de apoio táctico operacional do estado maior general das FAA), academia militar do Lobito situada na localidade de Tola, município do Bocoio, 102 quilómetros da sede provincial de Benguela. Que durante três dias já beneficiou 308 militares que testaram-se voluntariamente
Entretanto Alexandre Camôngwa explicou que o campeonato será disputado de todos contra todos em apenas uma volta, de acordo ao programa gizado pela DPS.
“O objectivo é o povo também jogar fazendo o seu teste voluntario”, enfatizou.
Para o chefe dos serviços de saúde do hospital militar da Catumbela, Aníbal Gonçalves, o torneio reveste-se de grande importância na medida visa estimular no seio do colectivo militar e não só a responsabilidade que cada um tem na prevenção e combate a doença.
“Apesar das nossas actividades vocacionadas na assistência médica e medicamentosa aos tropas, nós também estamos aqui para mostrar que não apenas sabemos lidar com seringa, mas também sabemos lidar com a bola”, desafiou, acrescentando que se se tiver em conta que os serviços de saúde das FAA faz parte do subsistema do sistema nacional de saúde, com vocação de levar a peito todos os programas concebidos pelo ministério da saúde a nível das Forças Armadas e quando se trata propriamente dessa data, o 01 de Dezembro ligado ao dia mundial de luta contra a sida, as forças armadas não estão a margem.
Segundo o militar a informação que estão a passar não é aquela que os militares querem ouvir mas sim aquela que devem ouvir, em relação a pandemia que tem estado a ceifar vida e que tem sido preocupação fundamental por parte das autoridades sanitárias do país e em particular da província de Benguela.
Em nome da direcção provincial de saúde, o chefe de departamento de saúde pública e controlo de endemias, António Manuel Cabinda, que falava em representação do director provincial Agostinho Dias dos Santos, no acto de abertura do torneio revelou que justifica-se o torneio de sensibilização e testagem voluntária, numa altura em que, a nível de estatística nacional, a província de Benguela, a pare do Cunene ocupam a primeira tabela com 4,4%.
“Isto só para dizer que de Janeiro à Setembro do corrente ano, a província de Benguela testou 1700 casos o que é bastante preocupante, com abertura deste torneio, estamos todos envolvidos e mobilizados nesta luta”, informou.
Para o médico o mais importante é que todos façam os testes e saibam o seu estado serológico para posteriormente terem melhores controle mudanças de atitudes.
Disse também que é necessário pensar em actividades desportivas uma vez que para promover saúde tem que existir boas práticas de vida.
“É preciso mudar o estilo de vida, tem que se praticar desporto, e é por está razão que nós em saúde estamos a lutar para promover a saúde e prolongar a esperança de vida, vamos começar a nossa abertura da jornada com este torneio de futebol”, realçou.
Tendo na ocasião, desejado a todos participantes êxitos nas partidas e apelou igualmente o espírito de fair-play bastante desportivismo e acima de tudo e que aceitem os resultados.
“Porque o que está em causa não é quem vai ganhar, nem quem vai a perder, mas sim a melhor saúde para todos”, apelou.
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