O Ministério da Saúde, no quadro das suas estratégias de melhorar a qualidade de serviço nas unidades hospitalares ao nível do país, vai de forma paulatina acabar com a admissão de técnicos básicos, e em contrapartida, promover os actuais em termos de formação e não só, afirmou o titular da pasta, José Van-Dúnem.
“Temos de ter a coragem de dizer que não queremos mais técnicos básicos nas unidades hospitalares, no quadro das necessidades de trabalhos que se pretende realizar e que exige que os profissionais progridam, visto que o número de exigência também aumenta”, disse, segunda-feira, o governante quando respondia algumas inquietações dos deputados da 5ª Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional.
A intenção, segundo José Van-Dúnem, é aproximar os serviços de saúde às unidades sanitárias e com mais qualidade, uma vez que muitas delas não têm médicos.
Por isso, seguiu, vão trabalhar e fazer com que estes técnicos se superem a tempo e tenham acesso as escolas e programas que permitam a sua superação para que passem de técnicos básicos para médios.
Nesta senda, o ministro realçou que doravante só serão admitidos nos quadros da Saúde, técnicos médios, porque prevê-se fazer com que em Angola, os enfermeiros sejam capazes e tenham qualidade de garantir a saúde dos populares que procuram as unidades sanitárias.
José Van-Dúmem admitiu a existência de um grande número de técnicos básicos espalhados em várias localidades ao nível do país, que vão precisar de superação.
“Queremos com isto, uma maior exigência no mínimo de habilitações traduzida no aumento da qualidade dos serviços que oferecemos à população”, sublinhou.
Questionado sobre a situação salarial dos enfermeiros que muitos tendem a abandonar o sector, disse que desde o mês passado estes começaram a receber a nova escala em vigor ao nível do país, considerado, por si, de bastante motivadora.
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