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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novo tratamento para diabetes constitui desafio para sector



A médica endocrinologia Manuela Sande, disse hoje, terça-feira, em Luanda, que o tratamento ideal para a diabete mellitus no modo geral ainda constitui um grande desafio para os profissionais de saúde, como ficou demonstrado num estudo feito pelo Hospital Militar Principal.

Em declarações à Angop sobre “os novos tratamentos do diabete mellitus (dm)”, Manuela Sande referiu que a procura de novos agentes para o tratamento desta patologia que não tenha efeitos colaterais continua a ser uma das principais descobertas do sector de saúde, por formas a amenizar as complicações dos pacientes diabéticos.

De acordo com a especialista, embora a pesquisa tenha evidenciado que o controlo da glicemia leva a melhora das complicações microvasculres, mas não das macrovasculares.

A investigação mostrou ainda um aumento de risco de mortalidade cardiovascular quando se faz o tratamento intensivo em pacientes de risco, com 'dm' já de longa duração.

Avançou que dos trabalhos feitos estima-se que 15 porcento dos enfartes agudos se devem a diabetes, e que os indivíduos a quem são diagnosticados a doença possuem um risco três vezes maior quando comparados com os que não têm a patologia.

Segundo a médica, a diabetes tornou-se uma doença cada vez mais associada ao mundo desenvolvido, onde em 2007 cerca de 53 milhões de pessoas na Europa têm.

“Estamos em crer que até 2025 este número ascenda a mais de 64 milhões, o que nos vai preocupar bastante e vai fazer-nos procurar cada vez mais uma solução”, disse.

Estima-se que mais de 50 porcento dos casos de diabetes no país europeu não estejam diagnosticados,  enfatizando a necessidade de aumentar a percepção e de sistemas de rastreio direccionados.

“Apesar de não termos dados estatísticos referentes ao nosso país penso que nos vamos aproximar dos dados internacionais”, frisou.

Fez saber que os sistemas de órgãos afectados pelas diabetes incluem os olhos que é a principal causa de cegueira, o cérebro e circulação cerebral, onde cerca de nove porcento dos adultos diabéticos já tiveram um acidente vascular cerebral.

A doença afecta também o coração que é responsável de 50 porcento de todas as mortes na população diabética, rins e sistema nervoso periférico.


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