Cerca de um bilião de pessoas sofre de Hipertensão Arterial (HTA) em todo mundo, com maior predominância nos países em via de desenvolvimento.
Falando hoje à Angop, a médica de endocrinologia Etelvina Teca crê que até 2025 haverá um aumento para 1,5 biliões de cidadãos hipertensos.
Segundo a especialista, este facto se deve em parte à ineficácia dos serviços de assistência primária nestes países, sendo difícil o acesso aos cuidados médicos e suporte medicamentoso.
Etelvina Teca disse que a HTA é responsável por cerca de 8 milhões de mortes por ano, sendo 54 porcento de AVC e 47 porcento de doença coronária.
Avançou que a hipertensão arterial e a diabetes constituem dois dos principais factores de risco modificáveis relevantes de doença cerebrovascular (AVC) e cardiovascular, tendo uma prevalência relevante no ocidente.
Informou que existem mundialmente 240 milhões de diabéticos (equivalente a 6 porcento da população).
Salientou que o doente hipertenso e diabético tem um aumento de 2 a 4 vezes do seu risco cardiovascular, onde a associação das duas patologias dobra o perigo.
De acordo com Etelvina Teca, a prevenção primária destas patologias é essencial na redução da morbimortalidade e redução dos gastos de saúde inerentes aos tratamentos das complicações destas duas patologias em todo território mundial.
Considera-se hipertenso o indivíduo que mantém uma pressão acima de 140 por 90 mmhg ou 14x9 durante seguidos exames.
As pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos, na musculatura do coração, morte súbita e insuficiência renal.
As causas dessa doença se deve a hereditariedade, obesidade, sedentarismo, alcoolismo, stress, fumo e outras complicações.
Sem comentários:
Enviar um comentário