O bastonário da Ordem dos Médicos de Angola, Carlos Pinto de Sousa, considerou hoje, em Luanda, impossível formar bons médicos se faltar no país a integração da investigação como elemento fundamental do seu processo de formação.
A informação foi avançada durante uma conferência sobre a investigação em saúde como factor de desenvolvimento, realizada no quadro das Primeiras Jornadas Cientificas da Faculdade de Medicina, sob o lema “Desafios da Faculdade de Medicina na Solução dos Problemas da Sociedade Angolana”.
Lembrou que a saúde é um direito fundamental do ser humano e um factor indispensável para o desenvolvimento económico e social.
Segundo o responsável, a investigação como factor de desenvolvimento aumenta as expectativas de vida, reduz as desigualdades entre países e grupos de população, através da reunião de condições essenciais.
Adiantou ainda que o factor de desenvolvimento garante a paz, habitação, educação, segurança social e alimentação.
O rendimento das famílias, capacitação das mulheres, ecossistema estável, utilização sustentável de recursos, justiça social, respeito pelos direitos humanos e equidade são também outros factores para o desenvolvimento de um país, acrescentou.
De acordo com a fonte, a investigação em saúde carece de uma forte interligação com o sistema de saúde e com o sistema de investigação em saúde.
Disse, por outro lado, que na sequência dos encontros realizados pelos chefes de Estado e de Governo da CPLP começou-se a pensar e agir de acordo com os objectivos claros de aproveitamento das diversas e ricas sinergias nacionais.
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