O Conselho Local das Mulheres Empreendedoras da saúde foi proclamado nesta sexta-feira, em Luanda, com uma direcção presidida por Evelize Frestas, vice-ministra da Saúde.
No acto de empossamento, Evelize Frestas disse que o conselho ora criado propõe “vidas saudáveis” como lema e linha de acção desta associação, com a pretensão de se dedicar à promoção dos comportamentos e estilos de vida saudáveis.
De acordo com a vice-ministra, a organização mundial da saúde define a saúde como um estado completo de bem estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença ou enfermidade, incluindo a observação de comportamentos e estilos saudáveis, boa alimentação, pratica de actividade física, repouso e sono regulares, sexualidade sadia e abstinência de praticas nocivas.
Todos estes factores dependem de cada pessoa, das famílias e da comunidade, pelo que a promoção da saúde, a educação para a saúde e a comunicação são aspectos fundamentais. Acrescentou que, a mulher, pelo lugar privilegiado que ocupa na família e na sociedade, pode fazer a diferença, ajudando a prevenir um conjunto de situações e doenças que, de forma preocupante, têm vindo a aumentar no país.
Apontou como doenças o sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, consumo de drogas ilícitas, hipertensão arterial, diabetes, cancros, doenças sexualmente transmissíveis, mal nutrição e obesidade, ansiedade, depressão e outras patologias mentais, acidentes e violência.
O Conselho se propõe a desenvolver acções de informação e educação, com o fim de promover os comportamentos e estilos de vida saudáveis, em primeiro lugar no seio das mulheres afectas ao sector da saúde.
“Essas mulheres, pela sua atitude, prática e exemplo serão o motor de transformação das famílias e das comunidades e, enquanto trabalhadoras da saúde, actuarão de forma mais esclarecida e eficaz no interesse dos doentes, dos utentes e da sociedade”, disse.
O Conselho irá desenvolver acções que assumirão a forma de programas e projectos devidamente estruturados, com o contributo de outros parceiros de desenvolvimento, financiados por doadores e contribuições, com desejável colaboração do Estado e recorrendo a projectos regionais ou mundiais.
Sobre a iniciativa da Munakazi Mwene (mulher rainha), sublinhou que, esta veio enaltecer quase uma centena de mulheres que se destacaram pelo seu espírito de missão, profissionalismo, empenho, humanismo, ética, civismo, responsabilidade, e outras virtudes, já que as mulheres homenageadas, em número de 80, são profissionais e trabalhadoras do sector da saúdem, às quais apelou a continuarem nessa senda de excelência, afim de tornarem-se exemplo, referencia e incentivo para toda a classe, sociedade e novas gerações.
Enfatizou ainda que “na saúde, como noutras áreas sociais, desde sempre as mulheres angolanas deram o seu melhor, até à consagração ou sacrifício das próprias vidas, para alívio e conforto dos necessitados e carentes.
Concluiu, enaltecendo este contributo das mulheres no desenvolvimento dos serviços e do sector da saúde, em prol dos mais altos ideais da nação.
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