O vice-ministro da Saúde Carlos Masseca apontou hoje, na cidade do Lubango, província da Huíla, a reestruturação do Sistema Nacional de Saúde, que prioriza o acesso de toda população aos cuidados de saúde, como uma das metas do governo angolano até 2012.
A intenção, segundo o responsável, que falava durante um painel sob o lema "objectivos do milénio em contagem decrescente para 2012", no 4º simpósio luso-angolano das doenças infecciosas, a decorrer até ao dia 3 de Dezembro, no Lubango, é reduzir para 50 porcento a taxa de mortalidade materna e infantil, aumentando o acesso de saúde com qualidade e equidade.
De acordo com Carlos Masseca, fazem ainda parte dos objectivos a capacitação dos indivíduos, das famílias e das comunidades para a promoção da saúde, inverter a tendência crescente de agravamento da prevalência do Vih/Sida para uma taxa inferior a 3 porcento e reduzir a tendência crescente do agravamento da taxa de incidência da tuberculose para níveis não superiores a 80 casos/100.000 habitantes.
Reduzir em cerca de 70 porcento a prevalência da tripanossomíase, cobrindo 80 porcento das populações em risco com serviços de prevenção e tratamento e diminuir a taxa de incidência da malária para um número não superior a 7 casos e atingir o indicador de 3 médicos por 10.000 habitantes são outras metas do Ministério da Saúde.
Avançou que o Ministério da Saúde tem igualmente como prioridades reforço do sistema de saúde, garantir a capacidade dos recursos humanos, aumentar as infra-estruturas e melhorar a sua gestão, reforçar os apoios logísticos e a participação comunitária.
Carlos Masseca apontou ainda a erradicação a pobreza extrema e a fome, garantir a sustentabilidade ambiental, o combate ao Vih, malária e outras doenças como metas fundamentais para se atingir os objectivos do milénio.
"Devemos atingir o ensino básico, mover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, visto que a saúde é vista como um problema transversal de todos os problemas que a sociedade vive ", frisou.
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