O uso de redes de mosquiteiros tratadas com insecticida, a luta antivectorial e a prevenção da grávida com falcidar a partir dos quatro meses de gestação são medidas de prevenção para o combate à malária, informou nesta segunda-feira, em Luanda, o coordenador do Programa Nacional do Controlo da Malária, Filomeno Fortes.
Em declarações à Angop, à margem do workshop sobre o Papel da Media na Prevenção da Malária em Angola, o responsável frisou que o diagnóstico e tratamento precoce dos casos devem ser feitos com testes rápidos ou com gota espessa, enquanto o tratamento deve ser feito com combinações terapêuticas e à base de artemisinina.
Segundo Filomeno Fortes, a mobilização comunitária e a pesquisa fazem igualmente parte da estratégia nacional.
Advogou que o programa de controlo à malária tem como desafios, para os próximos 4 anos, a melhoria do saneamento do meio, a melhoria do diagnostico e do tratamento, o reforço das medidas preventivas e a mobilização comunitária.
De acordo com a fonte, a malária é uma componente importante do programa de revitalização dos serviços de saúde a nível municipal.
Informou que Angola está a implementar, com os países da África Austral, iniciativas de controlo a nível das fronteiras transcunene e tranzambeze.
0 responsável avançou que o número de casos reduziu, em 2010, de três mil e 600 casos para dois mil e 721, enquanto em 2011 houve um registo de apenas mil casos.
Esta situação tem impacto directo nas taxas de mortalidade infantil e de mortalidade materna do país.
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