Cento e quarenta e três exames de ácido desoxirribonucleico (DNA), análise com o fim de identificar o vinculo biológico entre indivíduos comparando as informações genéticas, foram feitos de Fevereiro a Dezembro do corrente ano no Laboratório de Biologia Molecular da área de genética da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto.
A informação foi avançada pela geneticista Maria Madalena Chimpolo, referindo que 53 porcento dos casos analisados eram realmente os pais biológicos e 47 não eram.
Informou que alguns foram pedidos de fórum jurídico, sendo que além destes se incluiu solicitações de pais, avos, mães e filhos.
Os principiais motivos baseiam-se na falta de confiança conjugal, adultérios e comentários de terceiros, entre outros.
Para a responsável, uma das perspectivas é melhorar os serviços prestados, participar em feiras nacionais e internacionais para a divulgação do trabalho e serem publicados.
Adiantou ainda que identificar o perfil genético da população angolana tem uma aplicabilidade que vai além da identificação de parentesco, auxiliando de forma abrangente a genética forense e a identificação de criminosos.
Concluiu que este serviço é uma mais valia para a população angolana em termos médicos, legais, económicos e socio-culturais, sendo também uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da investigação científica, formação académica e intercâmbio a nível nacional e internacional.
Frisou que os métodos de diagnóstico molecular permitem maior confiança no diagnostico de paternidades e resolução de casos legais e sociais
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