O município do Lobito, província de Benguela, registou de Janeiro a Novembro últimos três mil e 105 casos de malária, menos 17 mil e 340 em relação a 2010, informou hoje o administrador municipal, Amaro Segunda Ricardo.
Ao falar na cerimónia de fim de ano, o responsável fez saber que em termos de mortalidade por malária o município registou 331 óbitos, menos 351 que os notificados em 2010.
Ainda durante o período em referência, de acordo com a fonte, foram notificados nove mil e 782 casos de doenças respiratórias agudas, menos dois mil e 500 em comparação com os de 2010.
Quanto a mortes por doenças respiratórias agudas foram notificadas menos de mil casos em relação aos cinco mil e 350 que o sector da Saúde havia registado em 2010.
Apesar de os números serem ainda elevados, o administrador apontou a expansão dos serviços de saúde nas comunas do interior, bairros, melhoramento do saneamento básico, fornecimento de mosquiteiros e a desinfestação das lagoas como factores que contribuíram para a redução dos casos e mortes por malária.
O fornecimento regular de medicamentos essenciais, segundo Amaro Segunda Ricardo, favoreceu o atendimento rápido dos doentes cuja dinâmica "salvou" dezenas de vidas humanas.
As consultas de rotina que os médicos angolanos e cubanos efectuaram semanalmente nas comunas do interior e nos bairros da preferia ajudaram a prevenir doenças nas comunidades.
Informou que apesar dos avanços registados no combate às grandes endemias pela administração municipal continuam exíguos os recursos alocados para o programa dos Cuidados Primários de Saúde.
Fez saber que a administração municipal recebe anualmente um milhão e 915 mil kwanzas, no quadro do programa Cuidados Primários de Saúde, um montante que é insuficiente, a julgar pelo número de unidades hospitalares e dos habitantes do Lobito, estimados em um milhão de munícipes.
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