A técnica do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, Julieta Simões, disse esta quinta-feira em Luanda, já existir uma maior aproximação entre a medicina contemporânea e a tradicional, facto reforçado com o reconhecimento da acção desenvolvida pelos terapeutas tradicionais para o bem-estar da população.
Julieta Simões, que falava durante o acto de abertura da jornada científica sobre o papel da medicina tradicional em Angola, sob o lema plantas medicinas à luz dos terapeutas para o desenvolvimento sustentável, económico e sócio cultural, frisou que o Ministério da Saúde está aberto para colaborar e ouvir as preocupações dos terapeutas tradicionais angolanos.
“O ministério está disposto a colaborar com os membros que se dedicam a medicina tradicional, um meio de cura bastante valioso para a sociedade”, disse.
Segundo a fonte, a medicina tradicional é uma via de tratar pessoas através das plantas, onde cada uma dela desempenha uma função de cura, acontecendo o mesmo na contemporânea, onde os comprimidos tratam as doenças.
“A população tem a sua opção de escolha no que concerne ao bem-estar da sua saúde, mas peço a todas as pessoas que estão a ser acompanhadas pela medicina tradicional a também fazerem-no na contemporânea, pois as duas podem ser feitas em simultâneo”, exortou.
Avançou que apesar do Ministério da Saúde reconhecer a importância da medicina tradicional, tudo deve ser trabalho e elaborado com provas científicas.
Munakazi, designação em Kikongo, que em português significa mulher rainha, tem como objecto social enaltecer e promover mulheres angolanas a favor do bem-estar das populações do país.
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