O docente Paulo Campos, da Universidade Agostinho Neto, da Faculdade de Medicina, afirmou hoje, em Luanda, que uma em cada seis mulheres padece de malária, segundo amostra colhida durante o parto.
Segundo o especialista, que dissertava nas 1ªs Jornadas Científicas da Faculdade de Medicina, todos os dados sugerem que em Luanda a malária, durante a gravidez, tem características particulares e diferentes das áreas de transmissão estável, nos países da África Subsariana.
Paulo Campos explicou que 50 milhões de grávidas por ano estão expostas à infecção à malária.
Acrescentou que dados da OMS revelam que 40 porcento da população mundial, dos 243 milhões de casos, 90 porcento ocorrem em África, causados pelo plasmodium e tem resultado em quase um milhão de mortes.
Advogou ainda que nas zonas urbanas africanas o impacto da malária placentaria está pouco documentado.
Em Luanda são escassos os estudos que se debruçam sobre a patologia urbana e periurbana, daí a pertinência do estudo que se está a levar a cabo, acrescentou.
Segundo o responsável, um dos objectivos especifico é determinar a prevalência da infecção por malária e caracterizar os factores de risco da patologia em grávidas que acorrem às consultas pre-natal, determinar a prevalência da infecção placentaria.
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