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terça-feira, 3 de maio de 2011

Cerca de um milhão de pessoas passarão a beneficiar do tratamento com ivermectina

Cerca de um milhão de angolanos passarão a beneficiar do tratamento da Oncocercose com ivermectina todos os anos, após a abertura no dia 04 de Maio do projecto contra essa doença, na província do Kwanza Norte.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Doenças Tropicais Negligênciadas, Pedro Van-Dúnem, a abertura deste projecto marca o ínicio da época de tratamento em massa com ivermectina.

No âmbito da implementação da estratégia de controlo da Oncocercose em Angola, as províncias do Kwanza Norte e Uíge irão, este ano, juntar-se às seis províncias que já fazem o tratamento em massa com ivermectina, passando a ser oito  projectos.

A abertura dos projectos nestas províncias resulta da desanexação do projecto do Bengo e participaram, além do Ministério da Saúde,  parceiros na luta contra Oncocercose, autoridades tradicionais e administradores dos municípios endémicos da província.

O projecto visa ainda testemunhar a entrega de meios para apoio ao tratamento em massa com ivermectina (TIDC) aos novos programas de Oncocercose, mobilizar e sensibilizar as autoridades locais (administrativas e tradicionais) para garantirem uma campanha com sucesso e assegurarem a durabilidade do projecto.

Espera-se que o projecto garanta a realização de uma época de tratamento com ivermectina, com uma cobertura acima dos 80 porcento da população, e assegure que a actividade tenha durabilidade até a declaração da eliminação da doença na província.

Oncocercose, também chamada "cegueira dos rios" ou "mal do garimpeiro", é uma doença parasitária causada pelo nematódeo cnchocerca volvulus.

Há 18 milhões de infectados no mundo e 99 porcento localizam-se em África. É a segunda maior causa de cegueira no mundo, após o glaucoma.

Existe nos países tropicais da África, na península da Arábia, e em menor dimensão na América de clima tropical incluindo muito do território brasileiro.

O principal vetor é a espécie de mosquitos Simulium damnosum, que se reproduzem principalmente em rios, pois as suas pupas aguentam as águas móveis e só afeta o ser humano.


Nas áreas endêmicas da África antes dos programas de contenção, a infecção repetida levava a que mais de 50 porcento dos homens ficassem cegos antes dos 50 anos, e as crianças eram educadas a considerar esse resultado como o seu futuro normal de todo o mundo.

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