A vice-ministra da Saúde, Evelize Fresta, reafirmou sexta-feira, em Luanda, que uma das principais metas do Executivo angolano é a aposta na redução da mortalidade materna infantil.
Ao dissertar o tema "A importância do planeamento familiar na redução da mortalidade materna", Evelize Fresta considerou que a mortalidade materna, para além de outros factores, acarreta custos sociais "altíssimos", uma vez que atinge o núcleo fundamental sobre o qual se apoia a organização familiar.
Segundo a vice-ministra, a morte de mulheres em período de gestação serve como um indicador de saúde pública, para avaliar o grau de desenvolvimento humano de um país, bem como a desigualdade no acesso a saúde sexual e reprodutiva.
Ao explicar o que é a mortalidade materna, Evelize Fresta sublinhou que é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez.
"A morte materna é causada por qualquer factor relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por factores acidentais ou incidentais, como atropelamento de uma mulher grávida que atravessa a estrada", explicou.
Ao falar sobre a morbilidade materna, disse que para cada mulher falecida por complicações obstétrica, 20 a 30 outras serão afectadas por enfermidades graves como a fistula, a o prolapso do útero, anemia, esterilidade, entre outras.
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