Enfermeiros incentivados a apostar no conhecimento tecnológico

O vice-ministro da Saúde para área Hospitalar, Carlos Alberto Masseca, incentivou hoje (quinta-feira), no Menongue, província do Kuando Kubango, os enfermeiros nacionais a apostarem no conhecimento tecnológico, dadas as exigências actuais do ramo, no tratamento de algumas enfermidades.

O dirigente teceu estas considerações quando presidia o acto de encerramento das Terceiras Jornadas Científicas de Enfermagem, decorridas em Menongue, capital do Kuando Kubango, organizadas pela Associação Nacional dos Enfermeiros de Angola, com a duração de dois dias.

"Temos que nos preparar para o futuro. Um futuro que exige de cada um mais conhecimentos, um futuro que exige que todos estejam a altura das nações tecnológicas”, acrescentou o responsável, para quem Angola está a sofrer uma transformação, consubstanciada num novo padrão epidemiológico.

Carlos Alberto Masseca disse que se existe doenças infecto-contagiosas, também há um grande fardo, peso de outras doenças crónicas, e o seu combate vai exigir da classe o aperfeiçoamento e atenção às matérias tecnológicas.

A realização destas jornadas, reconheceu o vice-ministro, serviu como forma de actualização dos técnicos de enfermagem, com vista a renovar cada vez mais o compromisso assumido por profissionais da saúde sobre à responsabilidade social no sector.

O governante acredita ser promissor o futuro da enfermagem em Angola, uma vez que, com paz, a tendência da prestação de serviços dos técnicos é positiva, "o que está a permitir a redução do índice de mortalidade materna e infantil, o combate do VIH/SIDA".

Segundo ele, a manutenção desta toda política no sector exige da classe maior responsabilidade, a julgar pelo esforço gizado pelo Governo na abertura de novas universidades, escolas de saúde, com vista a formação de novos técnicos capazes de darem respostas desejadas no ramo, mas também à oportunidade dos já existentes no sector.

Defendeu, por outro lado, que actual carreira docente, em termos de funcionalidade, seja uma realidade no país, concretizando as acções traçadas pelo governo viradas para prestação de serviços de humanização nas unidades sanitárias.