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terça-feira, 31 de maio de 2011

Comemora-se hoje o Dia Mundial Sem Tabaco

Comemora-se hoje, terça-feira, 31 de Maio, o Dia Mundial sem Tabaco, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de sensibilizar o maior número possível de pessoas sobre os males causados pelo consumo desse produto e seus derivados.

Esta data é assinalada anualmente por todos os países que aderem à proposta de controlo do tabagismo no Mundo, porque o hábito de fumar, independentemente da qualidade, quantidade ou frequência, é considerado pela OMS como a principal causa de morte (evitável) em todo o mundo.

Em alusão à data, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convida as pessoas a reflectirem sobre a publicação de advertências nas embalagens, sobre os danos que o tabaco provoca à saúde.

Nesta ordem de ideias, a OMS indica que a publicação de tais avisos nos maços de cigarro e noutras embalagens de produtos derivados do tabaco constitui uma das armas mais eficazes para se combater a epidemia mundial do tabagismo e os efeitos nefastos do cigarro sobre a saúde.
  
"Cerca de 12 países no Mundo têm estado a usar estas mensagens com sucesso" sgundo a OMS, citada num documento a propósito da data, pelo Gabinete de Promoção da Saúde da Direcção Nacional de Saúde Pública do Ministério angolano da Saúde.

De acordo com a publicação, a OMS considera que se os mais de 160 países que até esta data ratificaram a convenção contra o tabagismo optarem por essa medida o seu impacto terá consequências benéficas na redução dos danos causados pelo consumo do tabaco.

A Convenção Contra o Tabagismo, lê-se ainda na publicação, contém políticas baseadas em dados factuais, destinadas a reduzir o consumo do tabaco.

"A implementação de políticas e programas contra o tabagismo não devem ter como alvo apenas a juventude. Tais intervenções dirigem-se à população em geral, tal como a proibição de todas as formas de publicidade, o aumento dos impostos sobre a venda do tabaco e a criação de ambientes totalmente livres de fumo de tabaco", recomenda a OMS.

Segundo estatísticas da OMS, o tabagismo constitui a segunda causa de morte no Mundo, depois das doenças cardiovasculares, sendo responsável pelo perecer de um em cada dez adultos.

A OMS estima ainda que anualmente cinco milhões de pessoas perdem a vida devido a complicações relacionadas com o consumo do tabaco.
  
"Anualmente, a indústria tabaqueira gasta dezenas de milhões de dólares para promover o consumo do tabaco, principalmente entre as camadas mais jovens. Mais de metade dos fumadores acabarão por morrer e pessoas expostas ao fumo (fumador passivo) também estarão em situação de risco", alerta a OMS.
  
"Fumar faz mal a saúde. É preciso agir agora para salvar milhares de vidas".

Para a OMS, O fumo é responsável por 90% das mortes por cancro no pulmão; 97% do cancro da laringe; 25% das mortes por doença do coração; 85% das mortes por bronquite e enfisema; 25% das mortes por derrame cerebral e por 50% dos casos de cancro de pele. Os outros tipos de cancro relacionados com o uso do cigarro são: cancro da boca, laringe, faringe, esófago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.
  
O fumo está associado a um aumento de risco de uma diversidade de cancros. Dos quase 5.000 componentes do tabaco, mais de 50 demonstraram ser cancerígenos.
  
Em Angola, o Conselho de Ministros aprovou no dia1 de Julho de 2009, na sua 5ª Sessão Extraordinária, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, um Decreto que proíbe fumar em locais públicos, incluindo o interior dos transportes colectivos e privados.


Bombeiros evacuam mais de 60 pacientes em todo país

Sessenta e seis cidadãos com diferentes patologias foram evacuados, nas últimas 72 horas, para diferentes unidades hospitalares estatais e privadas em várias províncias do país.

O porta-voz do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Sebastião, disse hoje (segunda-feira) à Angop, que os cidadãos evacuados foram vítimas de acidentes de viação, agressões e outras patologias.

As evacuações foram realizadas nas províncias de Luanda, Bié, Bengo, Cunene, Moxico, Malanje, Luanda Sul, Huíla e Kwanza Norte.

Os bombeiros são solicitados pelo terminal 115 e os pacientes foram transportados por ambulâncias equipadas que prestaram os primeiros socorros no local.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hospital Geral atendeu 412 pacientes nas últimas 72 horas

O Hospital Central de Benguela atendeu nas últimas setenta e duas horas quatrocentos e dose pacientes, de acordo, a chefe de secção do banco de urgência Maria Helena da Silva, no habitual balanço as segundas-feiras.

Maria Helena da Silva disse que dos 412 pacientes atendidos deram baixa 68 dos quais quatro falecidos, 35 acidentes de viação, 34 agressões físicas e oito acidentes de trabalho. 

Para ela, o que preocupa são as agressões físicas que em cada fim-de-semana são notórias naquela unidade hospitalar, pelo que apelou as famílias no sentido de ter mais calma na resolução de conflitos no lar.

“É preciso conversar e não partir para agressão”, aconselhou.

Por lado, Maria helena, mostrou-se preocupado pelo facto dos casos de acidentes de trabalho não terem acompanhamento por parte da entidade patronal.

“São na sua maioria casos que não tem acompanhamento dos sindicatos e nem das entidades patronais, são geralmente vindos das obras de chineses”, sublinhou.


Benguela vacinou mais de 700 mil crianças

A província de Benguela vacinou setecentas e trinta e três mil e setecentos e sessenta e quatro crianças, durante a terceira jornada de vacinações contra a poliomielite, que decorreu de 27 a 29 de Maio último, de acordo com o supervisor provincial da campanha, Anastácio Sapalo, ouvido a propósito pela reportagem do Uhayele M´ombaka.
Anastácio garantiu que para o êxito da campanha a direcção provincial de saúde de Benguela mobilizou 4 mil equipas a trabalhar.
“ Particularmente no município de Benguela tivemos 2 mil equipas”, relatou.
Tendo acrescentado que a campanha nas aldeias decorreu com sucesso visto que não se registam quedas pluviométrias que era um grande empecilho.
O supervisor manifestou-se satisfeito pelo facto de não se registar nenhum positivo de poliomielite.
“Só para dizer que este ano tivemos apenas dois casos de pólio, isso significa que estamos a combater no sentido”, realçou.
A III jornada de vacinações contou com o apoio dos moradores de bairro e das Forças Armadas Angolanas.

Paciente agride médico no Hospital Central de Benguela

Benguela- Um paciente agrediu o médico em serviço, fim-de-semana último no hospital central de Benguela, soube o Uhayele M´ombaka de fonte hospitalar, quando o mesmo o socorria de uma lesão.

De acordo com a fonte que não citou o nome do paciente disse que o facto deu-se quando o paciente foi socorrido pelos serviços de urgências na sala de observação.

“Estava em estado ébrio, depois de brigar com o seu irmão em convívio teve uma lesão e imediatamente levado ao hospital, assim que deparou-se com o médico, deu logo uma bofetada ao médico de nacionalidade cubana, presumindo ser seu irmão”.

Indignados pela atitude, a equipa remeteu o caso a investigação criminal correndo os seus trâmites.

Entretanto, Maria Helena da Silva revelou casos idênticos tem se registado com alguma frequência, sobretudo quando os pacientes aparecem no hospital em estado de embriagues.

domingo, 29 de maio de 2011

Um milhão de pessoas precisam de tratamento de sida

JOHANNESBURGO, Junho, (IPS) - Cerca de um milhão de pessoas sempre precisam do tratamento antiretroviral em quatro países da África Austral, segundo Médicos Sem Fronteiras (MSF), uma organização não governamental global que presta os serviços médicos.
Por: Moyiga Nduru
Apesar da queda nos preços dos medicamentos que tratam o VIH/SIDA, e um aumento no financiamento global do VIH/SIDA de 2 bilhões de dólares americanos em 2001 á 8.3 bilhões de dólares os desafios do VIH/SIDA permanecem.

Por isso, embora o número de pessoas que recebem os antiretrovirais na África estiver a 1.3milhões cerca de 70 porcento da população do continente continua sem acesso a estes medicamentos.

Segundo um novo relatório do MSF, ‘‘Enfrentando a Crise dos Trabalhadores Médicos e Alargando o Acesso ao Tratamento para o VIH/SIDA'', lançado em Johannesburgo no fim de Maio, mais de uma milhão de pessoas na África do Sul, na Moçambique, no Malawi, e no Lesotho, sempre precisam de tratamento.

No Lesotho, apenas 17,700 de 58,000 têm acesso ao tratamento. No caso de Malawi. 59,900 pessoas recebem o tratamento enquanto que 169,000 não o recebem. A situação moçambicana não é melhor com apenas 44,100 recebendo tratamento e 237,000 sem acesso. Embora seja mais desenvolvida a África do Sul só tem o tratamento para apenas 265,000 pessoas de um total de 983,000.

‘‘A limitação principal a expansão do tratamento antiretroviral nestes quatro países é a falta do pessoal para cuidar de um número cada vez maior de doentes,'' disse o Eric Goemaere, o chefe da MSF na África do Sul, falando com os jornalistas.

Por isso muitas pessoas estão a morrer que não deviam morrer. No Lesotho por exemplo, com uma população de 1.8 milhões de pessoas 23,000 pessoas morrem por ano do VIH/SIDA, disse a MSF.

Uma pesquisa feita nos quatro países da África Austral mostra que apenas o Malawi e o Lesotho permitem aos enfermeiros de prescrever os antiretrovirais e monitorizar o tratamento.

‘‘Em Moçambique, os enfermeiros não podem prescrever os antiretrovirais más poderíamos salvar muitas vidas se fossem permitidos,'' disse aos jornalistas o Daniel Nhantumbo, um técnico médico do MSF em Moçambique.

Uma colega dele a Pheelo Lethola, um medico de MSF no Lesotho, está de acordo. ‘‘Mais pessoas vão morrer se dependermos apenas dos médicos, particularmente nas zonas rurais e montanhosas,'' disse ela.

No relatório do MSF, a Emily Makha, uma enfermeira de 70 anos em Kena, uma clínica rural no oeste de Lesotho, falando sobre a prescrição dos antiretrovirais disse ‘‘Como a única enfermeira aqui, eu tenho que fazer o trabalho de quatro enfermeiras. Eu tomo a sangue, eu trato dos casos ante e pós natais eu trato dos casos gerais, e do parto de bebés.

‘‘Quando tenho que ir algures, a clínica fica fechada. A maioria das enfermeiras partiram para o Reino Unido ou para a África do Sul. De fato, se eu fosse mais jovem, eu também teria partido,'' disse a Makha no relatório do MSF.

‘‘A cuida para os doentes de sida nas clínicas rurais depende das enfermeiras,'' disse a Lethola. ‘‘As horas de consulta não bastam, e os doentes sofrem sem causa.''

Actualmente os antiretrovirais são a única esperança para as milhões de pessoas vivendo com o VIH/SIDA. ‘‘Se os medicamentos fossem bem prescritos um paciente deve se sentir melhor dentro de seis meses,'' disse o Goemaere.

O apelo do MSF para o maior acesso aos antiretrovirais vem depois de uma marcha realizada há um mês co capital comercial sul africano de Johannesburgo. Duzenas de activistas da sociedade civil participaram na marcha, dirigida pela Oxfam.

Exigiram que os 53 ministros de saúde da União Africana (UA), que se reuniam em Johannesburgo naquela altura, dão prioridade ao objectivo da Organização Mundial para a Saúde (OMS) de atingir o acesso universal a prevenção, ao tratamento e ao apoio na abordagem do VIH/SIDA, a tuberculose e o paludismo no continente, pelo ano 2010.

Os activistas dizem que a demora na prestação do tratamento é devida a falta da vontade política. ‘‘Os governos devem ser pressionados a abordar os assuntos da prescrição e da distribuição dos antiretrovirais,''disse o Regis Mtutu de Treatment Action Campaign, uma campanha para o tratamento, baseado no Cabo, numa entrevista com a IPS. ‘‘Oito milhões de africanos morrem do VIH/SIDA, da tuberculose e do paludismo cada ano. Queremos parar com isto,'' disse ele.

Em 2001 os chefes dos estados africanos reuniram se em Abuja, o capital de Nigéria, e comprometeram 15 porcento dos orçamentos nacionais deles á saúde como parte da posição comum para o acesso universal na África. ‘‘Seis anos mais tarde apenas dois países - Botswana e Gâmbia cumpriram esta promessa,'' disse o Mtutu, que participou na marcha em Johannesburgo.

Numa outra reunião em Maio de 2006 em Abuja, os chefes de estado comprometeram-se aos alvos de atingir 80 porcento da distribuição dos antiretrovirais e da prevenção da transmissão mae-criança pelo ano 2010. O Mtutu insistiu que os países individuais devem visar atingir ou ultrapassar o objectivo estabelecido em Abuja em 2006.

Actualmente, a maioria dos países no continente têm menos de 30 porcento de distribuição e apenas três países na África tem uma distribuição de mais de 50 porcento.

Crianças de mães seropositivas recebem ajuda do Minars

Novecentas e 52 crianças de zeros aos seis meses de idade, de mães seropositivas, recebem regularmente ajuda da Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social no Cunene, no concernente ao seualeitamento.

O facto foi avançado hoje (domingo) pela directora provincial do Minars no Cunene, Tiberia Ndanhakukwa Hamuse, para quem estas crianças estão em seis municípios da região e beneficiam de forma periódica de kits de leite do tipo Nam (1 e 2).

Estas crianças não podem receber o leite materno devido à condição serológica das progenitoras, pelo que beneficiam gratuitamente deste leite mensalmente, sublinhou a responsável.

Tiberia Hamuse disse que esta acção de carácter contínuo faz parte da assistência social às pessoas vulneráveis, o que evidencia os esforços e preocupação do Executivo angolano na garantia da saúde e bem-estar destas crianças.

O Minars no Cunene controla 53 mil e 431 crianças na condiçãode risco, que envolve petizes portadores do VIH/Sida, órfãs, entre outras crianças.

sábado, 28 de maio de 2011

Ebola em África

O ebola é um vírus relativamente raro, mas com alta incidência no continente africano. Este filovírus surgiu em 1976, às margens do Rio Ebola (daí vem o nome), no antigo Zaire. No começo, as epidemias matavam quase todos os infectados, e assustavam a todos. Em uma semana, os infectados já estavam mortos.

Muitas famílias chegavam até a jogar os mortos pelo Ebola nas ruas ou em rios, com medo de adquirir a doença por meio dos cadáveres. Nesta época, em Kikwit, Zaire, pessoas corriam pelas ruas com ataques de hemorragia e gritos de dor, era um caos. O único jeito de evitar a dizimação de toda a população da cidade, na época, foi o isolamento dos doentes. Não havia um tratamento, na época. A doença é transmitida por contato com o sangue de um infectado, mas em casos mais críticos da doença, ela pode ser transmitida até pelo ar.

Nesta epidemia do Zaire, morreram 220 pessoas, e foi a maior epidemia de Ebola conhecida até hoje. Mas periodicamente ainda há muitos casos da doença na África, e consequentemente, muitas mortes. É uma doença que chega até a causar nojo pelos sintomas, que variam desde febre, tosse e dores de cabeça até a liquefação do cérebro e defecação dos intestinos. É uma doença de fácil circulação em lugares mais poluídos.
Em 2007, por exemplo, um surto de Ebola na África matou pelo menos 166 pessoas. A característica mais marcante da doença é a morte rápida e cruel. As epidemias da doença chegam a ter 90% de mortalidade, e já houve cerca de mil mortes no total, no continente.

Malária em África

A malária, um problema que já é praticamente inexistente na Europa e países desenvolvidos, está matando milhões de pessoas a cada ano na África. Em 109 países com a doença, há 3 bilhões de pessoas com risco de adquirir a doença, e até morrer. Com 250 milhões de casos por ano no mundo, pelo menos 1 milhão de pessoas morrem, e a maioria delas mora na África.

Hoje em dia, os laboratórios estão procurando intensamente por uma maneira de fazer uma vacina que faça a prevenção ou a cura desta doença que afeta boa parte do continente africano. Muitas pessoas na África ainda dormem com redes que protegem dos insetos (LLIN) e usam remédios terapêuticos à base de artemisinin (ACT) para se proteger. Sem isso, ainda muitas mais pessoas morreriam pela enfermidade. Hoje em dia, temos várias instituições que lutam contra o problema da Malária, como Malaria no More.

O controle da malária está se intensificando a cada ano, mas é difícil de, certas vezes, saber se o controle está sendo eficaz, pois não existe um número concreto de pessoas que morrem por ano pela doença. É a WHO (World Health Organization) que tem maior força neste controle da malária. É importante que todo o mundo lute para acabar com a epidemia desta doença no continente africano.

Febre amarela em África

A Febre Amarela, doença causada por um flavivírus, tem uma origem relativamente desconhecida, embora acredita-se que foi na África. No século XX, pelo menos 1 milhão de pessoas morreram no continente africano pela doença, que também pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.

A letalidade desta doença em epidemias, no caso da África, pode chegar até a 50%. E actualmente, 90% dos casos de Febre Amarela no mundo todo ocorrem neste continente. A febre amarela já tem uma vacina, mas esta não é distribuída a todos os africanos com a doença, o que aumenta o índice de mortes. O maior grupo de risco da doença são os bebés e as crianças. Um dos focos da doença é, assim como no caso das outras doenças, a África Central e a África Subsaariana.

A progressão e os sintomas da doença são devastadores, e na África, o tratamento dos doentes é precário. Juntando estes dois factores, temos a principal explicação pelo grande número de óbitos. Soluções possíveis para este problema seriam combater o mosquito vector da doença ou vacinar a maior parte da população africana, o que é praticamente impossível, pois faltam investimentos dos países mais desenvolvidos, e como os fundos disponíveis são baixos, as soluções não atingem a maior parte da população que vive em zonas de risco.

Gripe A (H1N1) - Gripe Suína

A situação da Gripe A (H1N1) no continente africano ainda não é muito alarmante. O número de mortes pela doença não passou de 110. O caso mais grave do continente é a África do Sul, que já tem mais de 90 mortes e 12600 casos da doença. As Ilhas Maurício registaram o segundo maior número de mortes do continente (8 mortes), e Moçambique em terceiro (2 mortes).

No dia 29 de Abril de 2009, o governo egípcio ordenou a matança de todos os porcos do país, o que foi uma atitude cientificamente injustificável.

É importante falar da situação da Gripe A no continente, pois não sabemos se a África conseguirá lidar com uma pandemia generalizada da doença. Não existe nenhuma região segura no mundo, e esta região, especialmente, é muito vulnerável.

AIDS em África

No mundo, ainda há 39 países em que a AIDS é uma doença de nível epidêmico generalizado. Destes 39 países, 37 são africanos, fato que demonstra a péssima situação do vírus HIV na África. Destes 37 países, 36 são países da África Subsaariana, ou seja, quando se fala em saúde no continente africano, devemos citar esta região do continente como o pior problema na área de saúde. Porém, é importante reforçar o fato de que esta situação está melhorando progressivamente nos últimos tempos. Ainda assim, os dados são assustadores: a doença já matou mais de 17 milhões de pessoas no continente. Hoje em dia, sabe-se que de cada 3 infectados pela AIDS no mundo, 2 vivem na África. A cada 1 ou 2 minutos, pelo menos 8 novos doentes surgem ali. Muitos países já estão em situações desesperadoras. Um clássico exemplo é o Zimbabué: 25% dos habitantes estão doentes. Na África do Sul, há também um gigante número de aidéticos, pois a incidência de estupros é imensa.

Graças aos importantes ART, o índice de mortos pela AIDS diminui cada vez mais. O número de pessoas infectadas pelo vírus que têm acesso a estes remédios cresce, o que diminui o número de mortes.

E isso com certeza deve-se aos esforços dos países desenvolvidos e organizações como a WHO, que dão fundos para os países africanos, para que cuidem dos problemas da AIDS e de outras doenças. Não se sabe se todos os fundos são destinados à saúde, mas está claro que a situação vem progressivamente melhorando nos últimos tempos. Em 2003, só 2% dos aidéticos africanos eram tratados com os remédios antiretrovirais. Já em 2007, este número cresceu para 30%. O número de pessoas com HIV cresceu, mas o número de pessoas tomando estes medicamentos cresceu muito mais. Se continuarmos nesse ritmo, talvez teríamos boa parte da população soropositiva sendo medicada com ART nos próximos anos no continente africano.


 

OMS mobiliza os Estados para o combate ao tabaco

O director para África da Organização Mundial da Saúde (OMS), o angolano Luís Sambo, pediu ontem aos Estados-membros da região que ainda não ratificaram a Convenção-Quadro para a Luta Antitabágica que  o façam com urgência.

Num comunicado alusivo ao Dia Mundial sem Tabaco, que se assinala a 31 de Maio, distribuído à imprensa, Luís Sambo sublinha que A Convenção-Quadro para a Luta Antitabágica, em vigor desde 2005, foi adoptada em resposta à globalização da profusão do tabaco e pelas doenças e mortes associadas ao tabaco, sobretudo em países de baixo e médio rendimentos.

O documento refere que o consumo de tabaco continua a ser a principal causa de doenças evitáveis, incapacidade e morte e é responsável por 90 por cento dos casos de cancro do pulmão, 70 por cento de bronquite crónica e 25 por cento de doenças cardíacas.
O tratado, subscrito por 170 países dos quais 41 Estados africanos, tem por finalidade proteger as gerações actuais e futuras dos efeitos devastadores do tabaco.

A Convenção-Quadro da OMS é um tratado do Direito Internacional que estipula as obrigações legais aos países e recorre a medidas de redução da procura e da oferta do tabaco, tais como a fixação de impostos de modo a desencorajar o negócio do tabaco, proteger as pessoas da exposição ao fumo, proibir a publicidade, a promoção e o patrocínio do tabaco e promover a cessação do uso do tabaco em sítios públicos.

Segundo o documento, 23 países da região proibiram o uso de cigarro em locais públicos, 24 países proibiram a publicidade, a promoção e o patrocínio do tabaco, 19 elaboraram e estão a implementar um programa nacional de controlo do tabaco e nove criaram medidas para impedir o acesso ao cigarro a menores.

Embora se tenham registado realizações apreciáveis, muito continua ainda por fazer até que o tratado atinja todos os seus objectivos, entre os quais inserir um alerta, com letras bem legíveis na embalagem, sobre o perigo do tabaco, exigência cumprida até agora por apenas cinco países africanos, lê-se no documento.

Moçambique: Philips disponibiliza alta tecnologia em cuidados de saúde

A Royal Philips Electronics anunciou que está empenhada em conseguir um salto qualitativo nos cuidados de saúde materna em colabolação com o Ministério da Saúde moçambicano.
A empresa forneceu 20 aparelhos de Raio X, equipados de dispositivos de telemedicina, dez dos quais foram distribuídos para igual número de províncias de Moçambique. Os restantes serão montados em hospitais privados e no Hospital Central de Maputo.

O presidente da Philips em África, Van Dongen, disse aos jornalistas moçambicanos, que a utilização da tecnologia de ponta na área da saúde em Moçambique, vai melhorar a eficiência e qualidade de vida das pessoas, reduzindo significativamente os custos. Van Dongen, referiu que o Hospital Privado de Maputo, em construção, vai dispor de um sistema de saúde Philips completo e integrado com uma gama abrangente de equipamentos e as tecnologias de visualização.

«O sistema da Philips MDC PACS é um grande passo em direcção ao e-Health(cuidados de saúde electrónicos) e é baseada na Web que utiliza protocolos da Internet para comunicar e distribuir um sistema de gestão e indexação de imagens», explicou Van Dongen.

O departamento de radiologia do Hospital Privado de Maputo vai ser equipado com os últimos modelos de equipamento de visualização para diagnóstico, incluindo o scanner de ressonância magnética Achieva 1.5T, o scanner Philips Brilliance CT, o Bucy FS, para procedimentos de Raios X de rotina, o Duo Diagnostic, para procedimentos especiais de Raios X, um sistema de mamograma e dois sistemas de ultra-sons.

O Hospital Privado de Maputo abre em Julho. O anúncio da instalação destes serviços sanitários no país foi feito durante a passagem, em Maputo, do road-show Philips, desde a cidade de Cabo, na África do Sul ao Cairo, Egipto. A Philips vai atravessar todo o continente africano até 11 de Julho, numa caminhada iniciada a 12 de Maio.

Jorge Mirione

Brasil gasta menos com saúde que África

Levantamento anual da Organização Mundial da Saúde com dados de todos os países mostra que em 2008 o Brasil destinou apenas 6% de seu Orçamento para a área, índice inferior à média do continente africano; população arca com maior parte dos gastos.
A parcela do Orçamento do governo brasileiro destinada à saúde, 6%, é inferior à média africana (de 9,6%) e o setor no País ainda é pago em maior parte pelo cidadão. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou ontem seu relatório anual. O documento inclui um raio X completo do financiamento da saúde e escancara uma realidade: o custo médio da saúde ao bolso de um brasileiro é superior ao da média mundial.
O relatório é apresentado às vésperas da abertura da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, que terá a presença de ministros de todas as regiões para debater, entre outras coisas, o futuro do financiamento do setor.
Dados da OMS apontam que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e das rendas de pessoas. O número representa uma queda em relação a 2000 - naquele ano, 59% de tudo que se gastava com saúde no Brasil vinha do bolso de famílias de pacientes e de planos pagos por indivíduos.
Mesmo assim, a taxa é considerada uma das mais altas do mundo, superior ao valor que africanos, asiáticos e latino-americanos gastam em média. Em termos absolutos, o governo brasileiro destina à saúde de um cidadão um décimo do valor destinado pelos países europeus.
Das 192 nações avaliadas pela OMS, o Brasil ocupa uma posição medíocre - apenas 41 têm um índice mais preocupante que o do País. Para fazer a comparação, a OMS utiliza dados de 2008, considerados como os últimos disponíveis em todos os países para permitir uma avaliação completa.
Orçamento. Segundo a OMS, a quantidade de recursos num orçamento nacional que é destinada à saúde mostra a prioridade política do governo em relação ao tema.
Nesse ponto, o Brasil está entre os 24 países que menos destinam recursos de seu Orçamento para o setor - apenas 6%. Embora tenha representado um salto em relação a 2000 (4,1%), o nosso índice é menos da metade da média mundial, de 13,9%.
Em valores absolutos, o levantamento constata que os recursos para a saúde quase dobraram em dez anos no Brasil, somando gastos governamentais e privados. Por pessoa, a saúde no País consome o equivalente a US$ 875. Há quase dez anos antes, esse valor era de US$ 494.
Desse total, US$ 385 são arcados pelo governo, valor que equivale a um décimo do que gastam os governos da Dinamarca e da Holanda com a saúde de cada um de seus habitantes.

Diagnosticados quatro casos de poliomielite em cinco meses

O município de Menongue, capital sede da província do Kuando Kubango, registou nos últimos cinco meses do ano em curso quatro casos de poliomielite.

A informação foi prestada quinta-feira pelo director provincial da saúde, Fernando Cassanga, no acto local que marcou o lançamento da 3ª fase das 16ª Jornadas Nacionais de Vacinação contra a poliomielite que vão até domingo (dia 29),  no bairro Novo, arredores da cidade de Menongue.

Para o director, com estas notificações estão adiadas as expectativas de Angola receber a certificação da interrupção da circulação da pólio.

“Mas, se todas as crianças forem vacinadas, o vírus da poliomielite vai desaparecer. Esta é a razão pela qual nesta campanha montamos uma outra estratégia, de envolver as Forças Armadas Angolanas (FAA) e a Polícia Nacional”, sublinhou.

Segundo Fernando Cassanga, para o alcance das metas, traçou-se como estratégias a advocacia junto do governo local, sob liderança dos quadros seniores do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Consta igualmente à reunião com as autoridades tradicionais do município de Menongue, encontros com os comandantes locais das FAA e da Polícia Nacional, para o recrutamento de efectivos no sentido de serem integrados nas equipas de vacinação, entre outras metas.

Para o Município de Menongue, sede capital da província, onde foram registados os referidos casos, serão vacinados seiscentos e seis mil e cem crianças, menores de cinco anos de idade.

Sobas devem mobilizar comunidades para as campanhas de vacinação

O chefe de secção municipal de saúde no município de Caconda, província da Huila, Albano Chipumo, apelou hoje, sexta-feira, aos sobas a encorajarem as comunidades a aderirem as campanhas de vacinação contra a pólio, cuja terceira fase começou hoje.

Falando sobre os preparativos da campanha, cuja meta municipal é vacinar mais de 35 mil crianças, apontou a pertinência destes autores sociais para que os objectivos do governo sejam concretizados.

Segundo o responsável, é necessário que os sobas, professores e entidades religiosas, passem mensagens de sensibilização às pessoas menos informadas sobre a importância da vacina contra a poliomielite.

Albano Chipumo disse, por outro lado, que as condições para o efeito foram criadas, uma vez que estão disponíveis mais de 150 mil doses de vacinas, bem como foram mobilizados vacinadores, supervisores, mobilizadores e coordenadores para as comunas do Uaba, Cusse e Gungui.

Seminário de capacitação sobre medicina legal encerra

O seminário de capacitação sobre medicina legal, aberto segunda-feira última nesta cidade, com a participação de especialistas da polícia judiciária da Região Militar Centro, encerra esta tarde.

O evento, que juntou mais de 30 especialistas da polícia judiciária das províncias do Huambo, Benguela, Kwanza Sul e Bié, por iniciativa do Estado-maior das Forças Armadas Angolanas (FAA), teve como objectivos elevar o grau de conhecimento em matéria de justiça, por forma a permitir melhor desenvolvimento das tarefas do órgão.

Durante cinco dias de trabalho, os participantes discutiram temas sobre anatomia humana, repartições de medicina legal, fisiologias, traumatologias, sexologias e toxicologia forense.

Doentes de tuberculose e VIH/Sida devem abster-se do consumo de álcool

A médica de clínica geral do Hospital Sanatório Ana Bela dos Santos apelou, em Luanda, a necessidade dos pacientes com doenças de tuberculose e HIV/Sida absterem-se do consumo de álcool.

Falando a propósito das consequências do consumo excessivo de álcool e outras substâncias psicotrópicas, a fonte informou que de um modo geral todas as doenças se agravam rapidamente com a ingestão de bebidas alcoólicas, pois debilita o sistema imunitário e reduz a produção de proteínas a nível do fígado.

Ana dos Santos disse existirem patologias directamente ligadas ao consumo de álcool, mas outras como é o VIH/Sida e a tuberculose se desenvolvem ou evoluem rapidamente para um estado terminal devido ao uso deste tipo de produto.

A médica de clínica geral realçou, por outro lado, que a ingestão de bebidas alcoólicas altera o comportamento dos consumidores, motivando para diversas ânsias, entre elas de criminalidade, violência, abusos sexuais e excessos na condução.

De acordo com a responsável, outro efeito resultante do consumo excessivo de álcool é o facto de muitos jovens em busca de emprego se tornarem irresponsáveis, incumpridores de horários, problemas de saúde, mau relacionamento com os colegas e familiares.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Doenças mentais derivam do consumo de drogas - afirma médico

As drogas, ilícitas e lícitas (como o álcool) têm sido uma das grandes causas de surgimento de transtornos mentais que se tem vindo a assistir a pacientes que frequentam o Hospital Psiquiátrico de Luanda, afirmou hoje, quinta-feira, nessa cidade, o psicólogo clínico Alexandre Pascoal.

O psicólogo fez saber que das pessoas doentes, muitas das causas derivaram do consumo de estupefacientes, porquanto pretenderam procurar o prazer e alívio nas suas preocupações, ingerindo, inalando ou fumando estas substâncias nocivas.

Para si, estas práticas em nada resolvem os problemas, porque no fundo os estupefacientes são muito mais prejudicais do que aquilo que as pessoas julgam benéficos.

O psicólogo clínico sublinha que muitas pessoas (jovens dos 18 aos 45 anos) tem a falsa impressão de que o álcool é um estimulante, mas não o é, porque é um depressor de sistema nervoso.
  
“Na verdade, aqueles que usam as drogas, tal como a cocaína, libanga, liamba e o álcool procuram uma vantagem, como a euforia e coragem", argumentou.
  
No entanto, enfatizou ainda, o que vem depois do estado eufórico é a dependência e a apresentação de sintomas como os delírios”, apontou.
  
Alexandre Pascoal alerta que dado o efeito que as drogas provocam no organismo humano, o melhor é não consumir.

Para os afectados pelas drogas melhorarem a sua condição, notou, a família deve prestar o seu contributo, dando conselho e afecto, já que aliado à vontade do toxicodependente é possível sair-se deste mal.

In:Angop

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Psicólogo considera álcool principal causa da violência

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas tem sido a principal causa dos casos de violência doméstica ocorridos em Angola, afirmou hoje, quinta-feira, em Luanda, o psicólogo Paulo Sebastião.

Falando apropósito das consequências do consumo excessivo de álcool, o psicólogo fez saber que casos de abusos sexuais à menores, conflitos nos lares, homicídios, entre outros actos criminosos, são, na sua maioria, motivados pelo “uso
exagerado de bebidas alcoólicas”.

“O fenómeno do alcoolismo tem causado consequências drásticas na nossa sociedade, dando origem a casos de maridos que matam mulheres, mulheres a matarem maridos, filhos a matarem pais, factos que estão a causar a desintegração das famílias e a influenciarem negativamente no processo de desenvolvimento do país”, deplorou.

De acordo com Paulo Sebastião, as principais causas de percas humanas por acidentes, particularmentes de jovens e em idade reprodutiva, situam-se também no consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Por isso, apelou à sociedade angolana, em particular a juventude, para se impôr numa mobilização e consciencialização no combate ao consumo excessivo de álcool “que desestabiliza a força motriz e as famílias angolanas”.

Aconselhou igualmente as famílias a procurarem sempre as instituições especializadas, para aconselhamentos dos casais, visando diminuir o impacto da violência baseada no género na sociedade.

Responsável defende modelo actual de vacinação contra pólio

O chefe de Repartição Municipal da Saúde do Kilamba Kiaxi defendeu, hoje, quinta-feira, em Luanda, que o actual modelo de vacinação contra a poliomielite é mais eficaz, porque permite vacinar um maior número de crianças em menor período de tempo.

Acrescentou que trabalhando com os responsáveis dos quarteirões e dos bairros poupa-se muito recurso e em pouco tempo pode-se vacinar as crianças todas do quarteirão .

"No modelo anterior trabalhávamos durante três dias com vacinadores recrutados em outras áreas, tínhamos a desvantagem de ter que transportá-los de carro para as áreas onde iriam vacinar, como não conheciam primeiro tinham que localizar as crianças, as ruas por onde passariam e, por isso, despendíamos mais recursos e tínhamos pouca efectividade na vacinação", esclareceu.

Com a nova estratégia, elucidou, a efectividade é mais célere, mais eficaz além de se despender menos recursos.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

OMA preocupada com a mortalidade infantil

A organização da Mulher Angola (OMA), realizou de 21 a 24 Maio (fim-de-semana último), uma feira no largo d´África, subordinada ao tema “Viva e envelheça com saúde”, no âmbito das celebrações aos 394 anos da cidade de Benguela e durou três dias.
Uhayele M´ombaka

De acordo com Leonor Joaquim, a feira visou contribuir com a redução da mortalidade infantil bem e outras patologias que assolam a sociedade a nível do país.
“Para tal associamo-nos a esta solidariedade junto a Direcção Provincial de Saúde levando connosco instrumentos de sensibilização, em matérias de educação cívica, ambiental, mobilização das famílias para o uso correcto do mosquiteiro e do preservativo no sentido de minimizar os casos de seropositividade”.
Durante a feira estiveram disponíveis testes de diagnósticos de malária, HIV/SIDA, câncer da mama e do colo uterino, vacinação infantil e para mulher grávida, medição de tensão arterial, glicemia, prevenção sobre a lepra e tuberculose.

Entretanto, a margem da feira, estavam expostas dados inerentes a sinistralidade rodoviária que tem agitado nos últimos anos os hospitais da província.

A nossa reportagem ouviu o Chefe de Departamento de acidentes rodoviária, Inspector Chefe Pinto Caimbambo, que informou que no mês de Abril registaram-se 205 acidentes de viação que provocaram morte às 41 pessoas, 177 feridos e danos materiais avaliados em 38.883.590 mil kwanzas, número que atinge 1.3% de mortes por dia.

Destes feridos, acrescentou, alguns já tiveram alta e outros continuam fora de perigo e recebem tratamentos intensivos no Hospital Central de Benguela.

Para o também oficial de prevenção rodoviária, este quadro é possível muda-lo, “se todos nós formos racionais a tomar consciência de que os acidentes acontecem connosco a qualquer momento”.
Solicitou esforços de todos cidadãos a participarem na campanha contra a sinistralidade rodoviárias no sentido de população estar informada para as devidas precauções.

O consumo de bebidas alcoólicas, o não conhecimento dos sinais de trânsito, falta de manutenção permanente de veículos para a devida precaução, saber a condução urbana e a condução periurbana, são algumas das causas da sinistralidade rodoviária.

Ainda no sábado 21 de Maio a repartição municipal de Saúde procedeu a entrega de 10 mil mosquiteiros, à 10 mil famílias do bairro da fronteira, totalizando assim 50 mil entregues desde Janeiro último.

População do Tchindumbo satisfeita com a construção do Centro Médico

 A população da comuna do Tchindumbo, 32 quilómetros da sede municipal do Balombo (181 quilómetros a nordesde de Benguela), mostrou-se satisfeita, sábado último, com a construção de um Centro Médico para o seu benefício, apurou a nossa reportagem.
Uhayele M´ombaka
Com um atendimento diário que varia entre 50/60 pacientes, a unidade sanitária é assistida por médicos de nacionalidade cubana em diversas patologias, o Centro médico de Saúde do Tchindumbo, constitui uma grande valia para as populações que viram o seu problema resolvido de ter que deslocar muitos quilómetros para uma consulta.
O Centro possui um laboratório para detenção das enfermidades, cinco trabalhadores, dos quais, dois técnicos médios, três técnicos básicos e uma funcionária de limpeza.
Domingos Jongolo é um dos pacientes ouvido pela reportagem que enalteceu a construção do Centro Médico.
 “Nós não tínhamos um Centro Médico como esse, agora estamos a ser bem atendidos pela ajuda do governo”.
O responsável adjunto do posto Artur Carlos, frisou que nesta época de ainda estão a atender doenças diarreicas e respiratórias agudas e sobretudo a malária.
No que toca a farmácia, responsável disse que o centro possui todo tipo de medicamento no sentido de prestar melhor atendimento a população.
“O centro possui todos compartimentos, gabinete do responsável, sala de consulta, material descartável, sala de espera, dentre outras”.
Por seu turno, Lote Vidal, administrador comunal, garantiu que com a construção do Centro médico muitas enfermidades estão a ser ultrapassadas, com a componente educativa sobre saúde na comunidade.

Minsa realiza acção de formação dedicada a tratamento de diabetes

O Ministério da Saúde (Minsa) está a realizar uma acção de formação no hospital Josina Machel, dedicada à especialistas nacionais de tratamento de diabetes, deu a conhecer hoje, quarta-feira, o director-geral do Hospital Josina Machel, Alberto Paca.

Segundo Alberto Paca, em declarações à Angop, a formação está a ser ministrada por três médicos cubanos, especialistas em tratamento de diabetes, que estão a transmitir conhecimentos de como utilizar o novo fármaco “Heberprot”, que tem sido eficaz no tratamento da doença.

“O Hospital Josina Machel tem estado a ministrar o Heberprot há um ano e está a surtir efeitos, uma vez que todos doentes que receberam o medicamento reagiram positivamente”, frisou.

Referiu que foram ensaiados a 20 pacientes que estavam em estado avançado da doença e todos reagiram positivamente. Acrescentou que “este medicamento cura rápidamente as feridas nos doentes com diabetes, evitando desta forma a amputação dos membros”.

Frisou que a instituição está equipada com meios técnicos e humanos para atender os doentes que acorrerem a procura dos serviços hospitalares.

Sobre o aproveitamento que o hospital tem dado a presença de especialistas estrangeiros no tratamento das doenças complexas como a hipertensão e as diabetes, Alberto Paca frisou que a presença dos médicos expatriados vem desempenhar duas funções fundamentais que são: A assistência dos pacientes e a formação dos quadros nacionais.

“No Josina Machel temos na sua maioria médicos cubanos e brasileiros, que têm dado um contributo muito valioso, não só no tratamento destas doenças, mas de outras que são de suma complexidade”, finalizou.

Josina Machel faz tratamento de diabetes com novo fármaco

O director-geral do Hospital Josina Machel, Alberto Paca, afirmou hoje, quarta-feira, em Luanda, que a instituição que dirige tem aplicado eficazmente o  medicamento “Heberprot” aos doentes diabéticos, desde a sua implementação, há cerca de um ano. 

O responsável clínico, em declarações à Angop sobre os avanços tecnológicos, fez saber que o “Heberprot” é um produto farmacêutico produzido em Cuba, que está a revolucionar o tratamento de doentes com o denominado “pé diabético” (feridas que obrigam a amputação dos membros inferiores).

“O pé diabético é uma identidade que surge nos doentes diabéticos, em que desenvolve úlceras ou mesmo gangrenas a nível do pé, que acaba em amputação, se não for acompanhada por especialistas. Agora, com este novo fármaco não temos necessidade de amputar, uma vez que este medicamento tem sido eficiente mundialmente”, explicou.

Segundo Alberto Paca, desde 2010, ano da sua implementação, o “heberprot” tem permitido aos doentes de diabetes curarem as suas feridas, evitando a amputação do pé que ganha uma granulação e cicatrização.

"Estas amputações criam limitações na vida do doente e, passando cinco anos da amputação de um membro, existe quase sempre a possibilidade de amputar o outro membro. Esta carga social num doente bi-amputado é um transtorno para a sociedade”, frisou.

O director-geral ao falar sobre o quadro actual das diabetes no país, sublinhou que o índice é muito elevado, atendendo que muitos doentes não sabem o seu estado até o dia em que perdem os sentidos.

“Todos os dias registamos entre cinco a seis casos de doentes de diabetes, em estado grave, o que faz prever que temos uma taxa de doentes bastante alta. Neste contexto, consideramos que é uma doença crónica, onde os doentes deveriam ser tratados na sua fase primária, secundária e terciária, mas por falta de informação chegam em estado avançado às unidades sanitárias”, sublinhou.

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