A aposta na formação de técnicos nacionais na especialidade cardiovascular tem sido uma das prioridades do Ministério da Saúde, através do Centro de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca do Hospital Josina Machel, afirmou esta sexta-feira, em Luanda, o vice-ministro do sector para a Área Hospitalar, Carlos Masseca.
Carlos Masseca, em representação do titular da pasta, José Van-Dúnem, fez este pronunciamento à imprensa durante o seu discurso nas celebrações do II Ano do Serviço de Cardiologia, Hemodinámica e Cirurgias Cardíacas do Hospital Josina Machel.
Segundo o responsável, um dos objectivos do centro é promover a formação de técnicos nacionais na área de cardiologia para garantir um serviço de qualidade e substituírem os especialistas expatriados, que até agora têm colaborado com as autoridades nacionais no sector.
“Esse centro foi criado com objectivo de diagnosticar, tratar e reabilitar pacientes com complicações cardíacas, bem como promover cursos de formação de especialistas nacionais”, sublinhou.
Recordou que o centro, o primeiro do país, foi criado para reduzir o elevado número de mortes que se registavam nas principais unidades hospitalares do país e diminuir os casos de junta médica de angolanos para serem tratados no exterior por complicações cardiovasculares.
“Nas principais unidades hospitalares do país, a principal causa de morte registada nos seus serviços de urgência é a hipertensão e suas complicações, para tal tivemos que encontrar uma estratégia para dar resposta a essa situação e diminuir o número de pacientes evacuados para o exterior a fim de receberem tratamento médico da doença. Foi assim que criamos esse centro, com colaboração de especialistas estrangeiros, no âmbito das parcerias público-privada”, explicou.
Dentre os exames de cardiologia realizados no laboratório do centro destaca-se os de cateterismo cardíaco, angioplastia coronária, implante de stent, tratamento de arritmias cardíacas, exames diagnósticos e terapêuticos das patologias vasculares periféricas.
Estiveram presentes no acto a vice-ministra do sector para a área da Saúde Pública, Evelize Fresta, assim como deputados, políticos, académicos, oficiais das Forças Armadas Angolanas (FAA), entre outras entidades.
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