A médica pediátrica Brígida Santos realçou hoje, em Luanda, a mudanças de hábitos sociais, bem como a combinação de esforços do Governo e da sociedade civil, tendo em conta o actual quadro da doença falciforme no país.
Segundo a especialista, que teceu tal ponto de vista à Angop, a propagação da patologia impõe uma maior reflexão e atenção de todos.
Diante deste factor, Brígida Santos disse que o país está diante de um grave problema de saúde pública que carece de maior atenção, quer internamente quer a nível da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A anemia falciforme é uma doença genética, hereditária e incurável que afecta a hemoglobina, fazendo com que os glóbulos vermelhos percam a sua elasticidade, tornando-se rígidos e com formato de foice. Dessa maneira, estes glóbulos agregam-se e obstruem a passagem do sangue nos pequenos vasos em diferentes partes do corpo.
Entre os sinais e sintomas destacam-se as dores constantes nos ossos, músculos e articulações, o cansaço e as úlceras (feridas) nas pernas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 300 mil crianças nascem anualmente no mundo com anemia falciforme, enquanto a patologia é a causa de cerca de cinco porcentos das mortes de crianças menores de cinco anos em África.
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