Dulcelina Serrano fez saber que esta acção é muito sensível, porque mexe demasiado com a vida individual de cada cidadão, mas torna-se importância para uma intervenção precoce dos casos positivos.
Segundo a directora geral, para que as pessoas não contraiam a doença tem de haver responsabilidade individual, apesar que esta mudança de comportamento não acontece em pouco tempo, porque são valores que se adquirem ao longo da vida e que são transmitidos de pai para filhos, cujo resultado se possa alcançar em pouco tempo.
Deve haver uma intervenção conjunta, não só do Ministério da Saúde mas também da Educação e das próprias famílias para se manter um diálogo mais aberto, sem tabus, fazendo o mais jovem conhecer o seu próprio corpo, sem omitir a necessidade de falar do sexo, porque existe uma epidemia e a principal via de transmissão é a sexual”, aconselhou.
Disse acreditar que com empenho de todos, quer a nível individual quer colectivo ou institucional, se poderá promover com maior facilidade a mudança de comportamento para as relações sexuais de risco.
Explicou terem uma maior oferta de serviços disponíveis à população, quer para tratar quer para fazer os diagnósticos.
Avançou que a sensivelmente quatro anos tinha-se uma média de 20 a 30 serviços, mas actualmente existem mais de 100, na qual oferecem aconselhamento e testagem, afirmando que com um grande número de tarefas implementadas a nível nacional existirá uma maior mobilização para que as pessoas conheçam a sua condição serológica e adiram as unidades de saúde para acompanhamento médico.
Falou que o número de novas infecções não tem estado a aumentar mas sim a identificação dos casos positivos em estado já avançado da doença.
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