O oficial da Organização Mundial de Saúde, Ngola Munzala, reiterou esta, terça-feira, em Luanda, que a sua organização, em colaboração com outros parceiros, vai continuar a apoiar os governos dos PALOP na organização de campanhas para a recolha voluntária de sangue e na elaboração de uma política nacional de sangue.
Em declarações à imprensa, no acto central sobre o 14 de Junho, Dia Mundial do Dador de Sangue, o responsável afirmou, sem avançar cifras, que em Angola ainda se observa um número elevado de mortes maternas por hemorragias e também de crianças por falta de sangue.
“Os países africanos apresentam uma taxa anual de colecta de sangue inferior as Necessidades. Isto decorre de várias causas, sendo a principal o medo de doar sangue”, disse o representante da OMS.
Segundo Ngola Muzau, em 58 mil colheitas de sangue feitas em 2010 no país nem dez por cento foram doações voluntárias não remuneradas, o que demonstra que Angola tem de trabalhar para atingir níveis mais aceitáveis.
A efeméride do Dia Mundial do Dador de Sangue é comemorada em alusão a uma proposta apresentada a OMS pela Federação Internacional das Organizações de Doadores de Sangue (FIODS), em parceria com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho com o apoio da Sociedade Internacional da Transfusão Sanguínea (ISBT).
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