A província de Benguela mantém, a cerca de um ano, o nível de notificação de poliomielite a zero, anunciou hoje, sexta-feira, em Luanda, o director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo.
Esta informação foi prestada à Angop, momentos após o seu regresso a Luanda, depois de ter efectuado uma visita de trabalho de três dias a província de Benguela, onde participou nas II jornadas científicas da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila.
“Em relação ao controle da poliomielite, apraz-me constatar que a província de Benguela, desde há onze meses que não notifica casos de poliomielite, o que quer dizer que se mantém um bom nível de cobertura vacinal e também as actividades de vigilância desenrolam-se normalmente”, revelou.
Para o director regional da OMS o ideal seria que todo o país pudesse, realmente, manter o nível de notificação de poliomielite a zero.
“Em geral, para Angola, a poliomielite está a fazer progressos em termos de redução de número de casos e da melhoria da vigilância, mas infelizmente tivemos a notificação de um caso na província do Uíge e estamos já a tentar conhecer melhor a realidade em termos epidemiológicos, para tomarmos as medidas de contenção e de resolução desse foco”, avançou.
Considerou que existe a possibilidade do caso estar relacionado com a zona fronteiriça com a RDCongo, questão que está merecer já a tenção da organização regional.
A Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila (UKB), afecta a segunda região académica, promoveu de 25 a 28 do mês em curso, em Benguela, as suas IIª jornadas científicas, que visaram a difusão, discussão e análise de produção científica na instituição.
Participaram no evento além do director regional da OMS, o vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseka, o vice-governador de Benguela para a área Política e Social, Eliseu Epalanga, o reitor da UKB, Albano Ferreira, docentes e discentes da Faculdade de Medicina e convidados.
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