O vice-ministro do Planeamento, Pedro Luís, afirmou hoje, no Luena, ser a avaliação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o principal indicador que mostra a importância da saúde no progresso sustentável de Angola.
Convidado a dissertar sobre a “Importância da saúde no desenvolvimento sustentável do país”, Pedro Luís, disse que através do IDH, pode se subtrair uma informação possível e com base nas mesmas produzir as melhores políticas públicas no domínio da saúde e estabelecer um quadro epidemiológico mais concreto sobre o desenvolvimento do país.
Acrescentou que o factor saúde é ainda avaliado pela esperança de vida e a taxa de natalidade, onde estão implicitamente as causas da mortalidade materna infantil, as doenças diarreicas e respiratórias agudas, o VIH/Sida entre outras grandes endemias.
Referiu que quando se fala da saúde, o elemento fundamental é a esperança de vida da população e a taxa de nascimento, sendo que o primeiro indicador aponta para 48 anos em média, sendo 49 para as mulheres e 47 para os homens.
Esclareceu que o Índice de Desenvolvimento Humano em Angola se mede através da relação entre a saúde e o desenvolvimento sustentável que tem a saúde e a educação (área social) e o rendimento per capita da população angolana (área económica) como elementos fundamentais.
Referiu que em 2009 o IDH passou de 0,403 (baixo) para 0,507 em média, isto com base na metodologia que vigorou até 2007, face ao desenvolvimento que ocorreu no país no período de 2002 a 2007.
“Em 2010, Angola retornou um país de baixo IDH” disse, argumentando que a descida se deve às novas metodologias imprimidas na avaliação do processo que passou de anual para um quinquénio.
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