MAXIMIANO FILIPE
A vice ministra da educação Ana Paula Inês, apelou a todos os responsáveis e lideres das organizações da sociedade civil a intensificação de esforços conjuntos que visam garantir a defesa dos direitos das pessoas vivendo com hiv sida no país.
De acordo com a vice ministra, “é preciso que se olhe para os cuidados intensificados no tratamento dos pacientes, eliminando as doenças relacionadas ao hiv sida, intensificar esforços no sentido de defesa dos direitos humanos, reduzir o estigma, a descriminação e a violência”.
Ana Paula Inês, falava durante a cerimónia de encerramento da 1ªconferência sobre o hiv sida no corredor do Lobito, decorreu de 31 de Agosto á 2 de Setembro do presente ano, sob o lema “fortalecer a resposta, enfraquecendo o VIH e SIDA, promovida pela ANASO, com o objectivo de fortalecer os mecanismos de intervenção do executivo, parceiros e sociedade civil no geral para uma intervenção universal ao serviço do hiv sida.
Paula Inês, reforçou a necessidade de se fortalecer o sistema da saúde e educação, investir na investigação e no desenvolvimento nutricional, assim como, é preciso que se faça profunda reflexão sobre os diversos pontos expressos na resolução das nações unidas, que conformam a observação do fortalecimento dos mecanismos de intervenção na luta contra o HIV sida e das parcerias que a mesma exige.
De igual modo, a vice ministra, lembrou que a preocupação da sociedade civil em organizar a 1ª conferência responde uma das preocupações manifestadas pelo chefe de Estado, o presidente da república, no seu discurso sobre o estado da nação, que apontou como uma das prioridades entre os vários domínios da vida social, politica, económica, cultural do país, o redobramento de esforços que visam dar maior atenção e melhorar o controlo das grandes endemias, como a malária, o vih e sida, a tuberculose, a tripanosomiase e outros importantes problemas da saúde publica.
Paula Inês, considerou de grande valia o empenho dos governos provinciais, na materialização de acções concertadas e coordenadas com as organizações da sociedade civil para o combate do hiv sida e outras endemias, tendo de igual modo, lembrado os êxitos verificados no grande programa municipal integrado para desenvolvimento rural e de combate a pobreza, assim como, dos cuidados primários de saúde. Nesse sentido deve haver maior envolvência da sociedade civil porque ela faz parte dessa mesma sociedade, acrescentou a responsável.
Paula Inês, referiu também sobre a necessidade de se analisar e valorizar alguns pontos constantes da resolução sobre a declaração política, em relação ao hiv sida, adoptada pela assembleia-geral das nações unidas, no dia 10 de Julho de 2011, resolução que expressa sobre a liderança, permitindo a união, inclusão e melhor compreensão das respostas ao hiv sida.
De acordo com a vive ministra, o exercício da primeira conferência deve ser tida e interpretada como uma resposta e contributo a grande prioridade apontada pelo chefe do executivo, na redução da transmissão sexual, por termo da transmissão vertical, garantir maior acesso ao tratamento, prevenção de mortes por tuberculose, protecção dos mais vulneráveis e também por fim a violência e atitudes discriminatórias no país e no corredor do Lobito de forma particular.
Sendo o hiv sida considerado um problema de todos, a responsável apelou para que os organismos e diversas instituições existentes a nível do país estejam cada vez mais unidos no alcance dos objectivos do milénio.
“Todos somos convidados a dar contributo, quer seja, político, técnico, institucional, económico e pessoal nessa grande causa, sem descriminação, cada qual ao seu nível deve dar o seu contributo, deve estar engajado na luta contra o hiv sida”, afirmou a vice ministra da educação, Ana Paula Inês, tendo de igual modo, apelado aos técnicos do sector da saúde, no sentido de continuarem a prestar o seu contributo no programa de mobilização e sensibilização das pessoas vivendo e toda sociedade em geral, de modo, que eles se sintam como pilares fundamentais no combate contra o hiv sida”.
Os participantes ao evento concluíram que existe fraca articulação das organizações da sociedade civil com os órgãos do poder local e sector privado e a fraca capacidade de resposta comunitária do VIH e SIDA no corredor do Lobito devido a insuficiência de financiamentos e apoios.
Concluíram também que têm se registado rupturas nos stoques de medicamentos, avarias e insuficiência de técnicos dos aparelhos CD4 e Insuficiência de técnicos de saúde especializados na área de VIH e SIDA, principalmente nos casos pediátricos.
Recomendaram para a necessidade dos Governos provinciais e sector privado reforçarem os apoios às organizações da Sociedade civis. Constataram também que não Inexiste uma rede social regional de apoio as pessoas vivendo com SIDA e SIDA e que é desconhecido o impacto negativo do VIH e SIDA no individuo, família e comunidade, assim como, que os comités províncias de Luta contra a SIDA funcionam de forma débil.
A 1ª conferência sobre o hiv sida no corredor do Lobito, aconteceu no hotel Luso em Benguela e juntou 60 convidados, entre médicos, enfermeiros, directores, técnicos, enfermeiros, responsáveis dos centros de testagem voluntaria, coordenadores de programas de luta ao hiv sida, representantes das associações de luta contra a sida, representantes de núcleos de pessoas vivendo, representantes das igrejas, educação, das províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Bié, Móxico.
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