Assinala-se hoje, 11 de Outubro, Dia Mundial de Combate à Obesidade.
A data foi instituída em 1997 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), visando estimular as pessoas a optarem por actividades preventivas e saudáveis.
A obesidade é apontada pela OMS como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, por atingir 1 bilião de pessoas. Além disso, ela é um factor de risco para a diabete.
A organização internacional das Nações Unidas estima que, em 2015, mais de 700 milhões de pessoas serão obesas no mundo.
Em 1997, a OMS já classificava o aumento do sobrepeso e da obesidade como epidemia, por, em muitos países, mais da metade da população apresentar algum grau de excesso de peso.
A epidemia é global e atinge, não somente países desenvolvidos, mas também os que estão em desenvolvimento.
A organização mundial considera que nos Estados Unidos da América (EUA) a situação é mais grave, pois 61% da população com idade superior a 25 anos apresentam excesso de peso.
Para a OMS, à população está cada vez mais sedentária e, com isso, crescem os números da obesidade e a preocupação dos profissionais de saúde em combatê-la e, consequentemente, em prevenir as diversas disfunções causadas pelo excesso de peso.
A obesidade é uma doença crónica, de difícil tratamento, que pode ser resultado de herança genética, fisiológica, sedentarismo, excesso de alimentos ou alimentação inadequada, devido à transtornos alimentares.
A sua prevenção tem três factores principais: reeducação alimentar, aumento ou prática de actividade física e mudança no estilo de vida.
Em alguns casos pode haver a necessidade de intervenção medicamentosa e, nos mais severos, a realização de cirurgias é necessária.
Quem sofre com o excesso de peso sabe o quanto é difícil perder alguns quilos. Às vezes, mesmo com dieta e exercícios, os resultados não são tão bons.
O baixo consumo de frutas e verduras aumenta o risco de problemas cardíacos, alguns tipos de câncer e obesidade.
Por esse motivo, OMS e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) têm uma estratégia integrada para promover um maior consumo de frutas e verduras.
Estima-se que o baixo consumo de frutas e verduras cause cerca de 2,7 milhões de mortes a cada ano e está entre os 10 maiores factores de risco que contribuem para a mortalidade, segundo a OMS.
Segundo Kraisid Tontisirin, director da Divisão de Alimentos e Nutrição da FAO, a Organização enfrenta o desafio de aumentar em todo o mundo a consciencialização acerca dos benefícios de um maior consumo de frutas e verduras.
Para promover efectivamente um maior consumo de frutas e verduras, “é preciso avaliar de maneira mais sistemática a alimentação prevalecente no tocante às implicações para a nutrição e a saúde”.
Mahmoud Solh, director da Divisão de Produção e Protecção Vegetal da FAO, afirmou: “São necessárias iniciativas nacionais imediatas para produzir e comercializar eficientemente produtos hortícolas mais baratos, usando menos pesticida e com perdas menores no manuseio pós-colheita”.
As doenças não transmissíveis são responsáveis por quase 60% das mortes em todo o mundo e 45% da morbidade global.
Um consumo diário suficiente de frutas e verduras pode ajudar a prevenir as doenças não transmissíveis como cardíacas, diabetes tipo 2, obesidade e certos tipos de câncer.
O relatório recém-publicado denominado “Consulta Conjunta de Especialistas da OMS/FAO sobre Alimentação, Nutrição e Prevenção de Doenças Crónicas” recomenda o consumo mínimo de 400g de frutas e verduras por dia (excluindo batatas e outros tubérculos) para a prevenção de doenças crónicas.
As informações do banco de dados da FAO indicam que a reserva total de frutas e verduras disponível está abaixo do consumo mínimo em muitos países, especialmente na Ásia, África e Europa Central e Oriental.
O consumo em geral também é baixo entre os grupos socioeconómicos mais pobres dos países desenvolvidos.
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