O director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo, disse hoje, sexta-feira, em Luanda, que a inclusão de novas vacinas no Programa Alargado de Vacinação (PAV), trará mais progressos a saúde infantil em Angola.
Em entrevista exclusiva à Angop, Luís Sambo revelou que com relação a Saúde infantil em Angola, há progressos mais sensíveis do que em relação a saúde materna por exemplo, graças ao Programa Alargado de Vacinação.
“As intervenções para o tratamento de casos de doença nas crianças, e com a perspectivas de incluir no programa alargado de vacinação algumas das novas vacinas, sobretudo contra a pneumonia, a realidade infantil conhecerá ainda mais progressos”, revelou.
Para que isso aconteça, é preciso que a vacinação de rotina aumente em termos de cobertura nacional, informou o director regional da OMS.
De acordo com a fonte, Angola deveria atingir pelo menos 90 porcento de cobertura vacinal, quando neste momento está com uma percentagem de cerca de 60 porcento.
Com relação a mortalidade materna, considerou que “há progressos mas muito lentos, precisamos de fazer muito mais para promover a saúde da mulher e melhorar as condições de atendimento pré-natal e durante o parto”.
A OMS estima que, em 2009, cerca de 3,8 milhões de crianças com menos de cinco anos terão morrido de doenças evitáveis e tratáveis, incluindo pneumonia, diarreia e paludismo.
Daí os esforços da organização para a introdução, no final do ano passado, na região África, de novas vacinas como hepatite B, haemophilus influenzae do tipo b, a pneumocócica conjugada, entre outras.
De acordo com a OMS, os progressos realizados na vacinação estão a contribuir para a redução da mortalidade infantil, no entanto são necessários mais esforços, não apenas para manter os resultados obtidos até ao momento, mas também para melhorar os progressos para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
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