O hospital da Polícia Nacional em Benguela, localizado no município da Catumbela, vai nos próximos dias ganhar uma morgue e sala de autópsia, visando atender a demanda.
A morgue, radiografada nesta quinta-feira pelo comandante geral da Polícia Nacional, comissário-geral, Ambrósio de Lemos, tem capacidade para 16 corpos e aguarda apenas pela sua inauguração.
Em declarações hoje à Angop, o director do hospital, Jorge Crisóstomo, disse que as unidades construídas este ano, para dar maior dinamismo à instituição, esperam pelos equipamentos necessários para entrar em funcionamento.
Sem avançar a data exacta da inauguração, Jorge Crisóstomo revelou que existe já um contrato com uma médica legista cubana, que trabalha com a Direcção Provincial de Investigação Criminal.
Revelou que a morgue vai atender os efectivos do Ministério do Interior e seus familiares, bem como a população civil do município da Catumbela que há muito acorrem aos seus serviços.
Segundo o responsável, para além da morgue, será também inaugurada uma sala para autópsia. “Há muitas mortes que são consideradas patológicas nas ruas públicas e acaba-se sem saber se houve mão criminosa”, disse.
Considerou a tuberculose, o VIH/Sida e os acidentes de viação como os casos mais registados naquela unidade hospitalar da Polícia Nacional.
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