Resultados de um estudo realizado em sete países africanos sugerem que a vacina contra a malária é eficaz e poderá salvar milhões de vidas.
A vacina poderá entrar no mercado em 2015 mas o seu preço é ainda desconhecido
Shannon Jensen/AFP
Um projeto levado a cabo pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline, em parceria com a organização sem fins lucrativos PATH, testou durante as ultimas duas décadas uma vacina contra a malária que, aparentemente, poderá reduzir o número de pessoas afetadas para cerca de metade.
A informação sobre os resultados desta vacina, que poderá ser a primeira existente para o combate da malária, surge no contexto da conferência internacional "Fórum Malária" realizada esta semana em Seattle, EUA, onde já na segunda-feira se anunciou a erradicação desta doença de sete países anteriormente endémicos.
Os testes, ainda em curso, foram realizados a 15.460 bebés e crianças de sete países africanos (Gana, Quénia, Moçambique, Tanzânia, Gabão, Malaui e Burkina Faso). Os primeiros resultados, publicados no jornal científico "New England Journal of Medicine", indicam que três doses da vacina RTS,S aplicadas em seis mil crianças reduziram em 56% o risco de malária grave e em 47% o risco de malária clínica.
A informação sobre os resultados desta vacina, que poderá ser a primeira existente para o combate da malária, surge no contexto da conferência internacional "Fórum Malária" realizada esta semana em Seattle, EUA, onde já na segunda-feira se anunciou a erradicação desta doença de sete países anteriormente endémicos.
Os testes, ainda em curso, foram realizados a 15.460 bebés e crianças de sete países africanos (Gana, Quénia, Moçambique, Tanzânia, Gabão, Malaui e Burkina Faso). Os primeiros resultados, publicados no jornal científico "New England Journal of Medicine", indicam que três doses da vacina RTS,S aplicadas em seis mil crianças reduziram em 56% o risco de malária grave e em 47% o risco de malária clínica.
Quanto custa a vacina e quem a vai pagar
Andrew Witty, diretor executivo da GlaxoSmithKline, afirmou aos jornalistas durante a conferência de Seattle que a vacina teria o custo mais baixo possível e que serão cobradas apenas as despesas de fabrico mais 5% de lucro, que será reinvestido em investigação de doenças tropicais.
A Fundação Bill & Melinda Gates, que promoveu a conferência "Fórum Malária" e se dedica a várias causa sociais, poderá vir a financiar esta vacina mas a sua representante afirmou que a decisão só será tomada depois de serem apresentados os resultados finais do estudo e se comprovar a eficácia e segurança do tratamento.
Se os resultados foram satisfatórios, a vacina RTS,S será recomendada pela Organização Mundial de Saúde e poderá entrar no mercado em 2015, mas deverá ser usada em conjunto com outros meios preventivos como inseticidas e redes de mosquitos.
A Fundação Bill & Melinda Gates, que promoveu a conferência "Fórum Malária" e se dedica a várias causa sociais, poderá vir a financiar esta vacina mas a sua representante afirmou que a decisão só será tomada depois de serem apresentados os resultados finais do estudo e se comprovar a eficácia e segurança do tratamento.
Se os resultados foram satisfatórios, a vacina RTS,S será recomendada pela Organização Mundial de Saúde e poderá entrar no mercado em 2015, mas deverá ser usada em conjunto com outros meios preventivos como inseticidas e redes de mosquitos.
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