O director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo, considerou hoje, sexta-feira, em Luanda, bastante proveitosa a visita de trabalho que efectuou a província de Benguela.
Luís Sambo falava à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, momentos após o seu regresso de Benguela, onde participou nas II jornadas científicas da Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila, além de ter visitado o hospital geral de Benguela.
“No decorrer da minha visita pude constatar os progressos realizados no domínio da saúde pública, fundamentalmente a luta contra as doenças da infância, a luta contra as doenças relacionadas com a gravidez e com os problemas da mortalidade materna”, informou.
Luís Gomes Sambo disse que foi gratificante constatar também a organização e o aumento da cobertura sanitária na província de Benguela, sobretudo a nível dos municípios.
“Há uma lei que facilita o reforço da administração a nível local, isso também favorece a melhoria dos sistemas de saúde a nível dos municípios, bem como o desempenho dos serviços e há já medidas, mesmo em termos de financiamento das actividade de saúde, a nível dos municípios de forma sistemática”, afirmou.
Ao falar das relações de trabalho entre a instituição que dirige e o Ministério da Saúde, Luís Sambo disse: “São excelentes, trabalhamos em colaboração, temos alguns projectos novos sobretudo no contexto do reforço dos sistemas de saúde ao nível dos municípios, temos ambições e temos planos, mas somos realistas e sabemos que este processo de desenvolvimento sanitário é complexo e leva tempo”, concluiu.
A Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila (UKB), afecta a segunda região académica, promoveu de 25 a 28 do mês em curso, em Benguela, as suas IIª jornadas científicas, que visaram a difusão, discussão e análise de produção científica na instituição.
Temas como a atenção materno infantil, doenças transmissíveis e não transmissíveis e educação médica, a formação integral de recursos humanos, hipertensão arterial na gravidez, avaliação e manuseio do politraumatizado, foram discutidos pelos participantes.
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