A campanha viva vida com saúde, que decorreu 9 a 22 de Setembro, último, atingiu 85 porcentos dos cem previsto, de acordo com o chefe de departamento de saúde pública, António Manuel Cabinda, que falava em balanço, sexta-feira última, em reunião presidida pelo director provincial, Valentino Caliengue.
De acordo o Dr. António Manuel Cabinda, da última campanha houve um grande esforço podendo se considerar razoável, tendo em conta aos números que indicam um resultado superior à 85 por centos em todos os municípios.
O responsável reiterou o compromisso de reforçar as actividades de rotina que são as mais importantes para que não sejam surpreendidos por diversos surtos, disse.
Manuel Cabinda frisou que com esta avaliação e esta troca de experiencia com todos os municípios é possível tomar conhecimentos daquelas que foram as dificuldades, constrangimentos, pontos fracos e fortes, no desenvolver da campanha e com isso também dar a possibilidade de aperceberem das áreas que provavelmente não foram cobertas ou as coberturas não foram as desejadas e poderem então recomendar os refrescamentos nestas áreas e traçar estratégias para poder atingir estas áreas que apresentam certas dificuldades, realçou
Fez saber ainda que melhorar a aceitação visto que há população que ainda não adere na totalidade a campanha. Exemplificou que “realizam uma campanha que não é porta à porta, e dificilmente todo mundo ia ter com o vacinador mas esperavam que o vacinador fosse ao seu encontro, então estas dificuldades com tempo serão ultrapassados, vaticinou.
Doravante, acrescentou, vão intensificar as actividades de rotina que são mais importantes do que as campanhas, e é bem real que as campanhas só vêm porque a rotina está fraca, acrescentou o chefe da saúde pública, que têm um plano de intensificação das actividades de rotina.
Para o médico o plano vai abranger as equipe avançadas e móveis que vão estender os seus serviços até lá onde ainda não têm as unidades sanitárias para que pelo menos os serviços de saúde integrados comecem já a chegar naquelas áreas onde não são cobertas.
Este momento será o plano traçado pelo sector, de intervenção para poder fazer face aquelas áreas que provavelmente ficaram mais prejudicadas, prometeu.
Apelou aos colegas que o objectivo do enfermeiro é servir a população na questão de saúde, então “devemos melhorar a nossa qualidade de atendimento e não encararmos os utentes dos nossos serviços como simples utentes, mas sim, como pessoas que realmente precisão do nosso trabalho, do carinho que por vezes é um dos factores mais importantes no desenvolver da nossa actividade” , concluiu
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